A noite estava pesada em Ravenwood, com um céu coberto de nuvens tão densas que a lua parecia ter desaparecido. A pequena cidade parecia engolida por uma escuridão impenetrável, onde apenas alguns postes de luz piscavam intermitentemente nas ruas desertas. As árvores da floresta ao redor balançavam ao ritmo de um vento gélido, que carregava consigo um sussurro quase humano, como se a própria natureza estivesse tentando alertar sobre algo terrível.
No colégio de Ravenwood, o silêncio era absoluto. Os corredores, que durante o dia eram preenchidos por vozes e risadas, agora estavam vazios e frios. As luzes fluorescentes piscavam fracamente, lançando sombras estranhas nas paredes decoradas com cartazes de feiras escolares e eventos passados. O cheiro de desinfetante barato misturado ao mofo impregnava o ar.
A professora Martha, com seu eterno semblante irritado, ajeitou os óculos enquanto revisava pilhas de provas na sala dos professores. O som da caneta riscando o papel era o único barulho no ambiente, ecoando de maneira inquietante no espaço vazio. A cafeteira no canto fazia um barulho baixo, um gotejar insistente que parecia amplificar a solidão daquela noite.
Ela suspirou, exausta, lançando um olhar para o relógio na parede. 22h15. "Por que eu ainda estou aqui?", murmurou para si mesma, ajeitando o coque apertado que mantinha seus cabelos castanhos no lugar.
Do lado de fora, um rangido cortou o silêncio. Martha parou. Seus olhos se voltaram para a porta de vidro que dava para o estacionamento. Tudo parecia quieto, mas o leve som de algo metálico arrastando no chão a fez estremecer. "Deve ser algum animal," pensou, embora um arrepio tenha subido por sua espinha.
Ela se levantou, fechando o caderno de provas com um movimento rápido. Seus passos ecoaram pelo corredor enquanto ela seguia em direção à saída. A cada passo, o som do metal parecia ficar mais próximo, até que... silêncio total.
"Quem está aí?", ela perguntou, sua voz firme tentando esconder o medo crescente.
Uma luz fraca vinda do corredor oposto piscou, e então ela o viu. Uma figura alta, envolta em uma escuridão quase sobrenatural, com uma máscara de caveira que brilhava levemente sob a luz intermitente. Em suas mãos, um canivete retrô reluzia com um brilho prateado, como se acabasse de ser afiado.
Martha congelou, o ar escapando de seus pulmões. "Isso é uma piada?", tentou dizer, sua voz falhando.
A figura inclinou a cabeça, como se estudasse sua presa, antes de avançar em um movimento rápido. O grito de Martha ecoou pelos corredores vazios, sendo engolido pela noite enquanto o som de metal cortando carne ecoava no corredor
Martha deu um passo para trás, o pânico tomando conta de seu corpo. "Por favor... eu... eu não tenho nada de valor!" Mas a figura não respondeu. Lentamente, um canivete retrô brilhou sob a luz trêmula.
Antes que pudesse correr, ele avançou, rápido como um vulto. O primeiro golpe cortou o ar e rasgou seu braço. Martha gritou, tentando se desvencilhar
A sala dos professores agora estava um cenário de puro caos:papéis rasgados móveis revirados e manchas de sangue que pareciam pintar o ambiente com o horror daquela noite.
O assassino limpou o canivete com um pedaço do casaco Martha antes de dar as costas e desaparece pelo corredor, deixando apenas o silêncio mortal e a primeira vítima feita pelo assassino com mascara de caveira...
Oi pessoal aqui está o primeiro capítulo da minha primeira história de terror aqui no wattpad quero que aproveitem bastante amanhã dia 28 de janeiro irei postar dois capítulos novos pra realmente começar a história um beijos a todos tchauuuu.