Trim trim trim!
'haaa.. já tenho que acordar? Que merda!vamos lá pra mais um dia, mas tá tão escuro? O meu relógio está certo?'ele olhou pro celular dele meio sonolento.
'sim está certo são 6 horas da manhã' ele olhou pela janela com mais cuidado e estava escuro, ele achou estranho nesse horário do ano deveria estar mais claro.
'ha! que seja, deixa isso pra lá, tenho que ir trabalhar, mais não antes do meu precioso cafézinho'
colocando a água pra esquentar, ele foi se arrumar e se olhando no espelho ele se sentiu pra baixo,'eu sou tao gordo, porra odeio essa vida, como vou arrumar mulher assim? Porra! deveria ir pra academia mas odeio malhar, ha... que seja vou fazer meu café'
pa!pa!pa! [Som de batida do portão]
'quem é? Deve ser minha tia' ele se distraiu por um segundo e o café que ele estava colocando no copo derramou na sua mão "porra! Que desgraça! Porra! O dia já começou bem pelo jeito"
pov da tia
'quanto tempo vou ter que esperar? Todo dia isso, que porra, por quê ele demora tanto pra abrir esse portão todo santo dia, já estou cansada disso tudo' ela bate no portão mais forte desta vez.
Pa!pa!pa!pa!
Fim do pov da tia
"já vou!!" ' por que ela tá batendo no portão?ela tem a porra da chave'. ele caminha rapidamente pra abrir o portão, porque ele sabe que sua tia vai reclamar na sua cabeça por demorar tanto, logo quando ele abre o portão, ela já vem reclamando pra ele.
"por quê você demora tanto pra abrir? Já não falei pra você que a primeira coisa que você tem que fazer é abrir esse portão, eu estou tão cansada e você me faz esperar tanto tempo, você pelos menos já fez café?"
"sim valeria já fiz café," david está começando a ficar estressado. 'nem demorei tanto tempo e ela já vem enchendo a porrado do meu saco, que mulher chata, estou doido pra sair dessa casa logo, vou me arrumar logo pra ir trabalhar, não quero ouvir as reclamações dessa desgraçada logo cedo, nem vou tomar meu café' a tia ouvindo o sobrinho a chamar pelo nome, franzi as sobrancelhas.
"quantas vezes tenho que falar para você parar de me chamar pelo nome em? Me chama de tia, cadê seu respeito, nem falou bença pra sua tia. 'esses meninos hoje em dia não tem noção de nada', sua mãe não te ensinou nada não? Ha! Esquece, sai da minha frente" ela o empurra pro lado, e sai andando irritada.
Sendo empurrado pro lado e ignorado, ele fica bem puto com ela 'essa desgraçada me empurrou? E ainda falou da minha mãe? Caralho que vontade de estrangular ela, porra!que vadia do caralho' já com muita raiva, ele vai pegar suas ferramentas de trabalho no seu quarto, quando no meia do caminho sua tia ô para, já reclamando com ele.
Pov da valéria alguns minutos antes.
'briguei com meu marido de novo, ele não me ajuda pra nada, só me cretica, (haaa você tem que parar de beber tanta cerveja) filha da puta, eu não posso nem beber mais em paz, mas você pode né, ficar se devertindo com aquele seu jogo de merda, ele só presta atenção naquele jogo dele, ele nem olha mais pra mim, eu acho que ele não me ama mais, quero tanto tranzar, mais ele fica falando que tá tão cansado, filha da puta mentiroso,' quando ela chega na cozinha ela vai direto no café. 'hurg... porra.. esse café tá muito doce e forte'
"David! já não falei pra você não colocar tanta açúcar no café!, quantas vezes eu tenho que te falar isso pra você, se vai fazer uma coisa pelos menos faz direito!" Ela ficou bastante irritada e jogou o café fora na pia, e começou a fazer outro.
David vendo isso ele cerra os punhos, e ficou bastante bravo, e aí vem uma onda de raiva nele, mas por pouco ele se acalma e responde ela com educação.
"desculpa tia errei a mão hoje, não prestei atenção direito" ele abaixa um pouco a cabeça e encara as costas da tia, ainda tentando se acalmar, ela se vira pra ele e o responde com um tom de comando.
"Não deixe isso se repetir de novo, eu odeio café tão doce! se me ouviu!?"
"Sim tia eu ouvi, tenho que ir trabalhar, não quero me atrasar, tchau tia" ele se vira e a responde sem nem olhar pra ela e vai embora, não querendo ouvir mais nenhuma palavra dela .
"tchau, vai com deus"
'Esse menino, eu sei que ele tem que chegar no trabalho às 7:30 e agora são 6:47, ele me acha burra? ele é um frouxo igual ao meu marido, não sabe nem conversar direito e nem me escuta, na verdade ninguém nessa casa me escuta... tenho que ver o meu pai como ele está, se ele mijou na cama de novo, aff... não tenho paz nem um minuto'
fim do pov da Valéria.
David saindo de casa com sua bicicleta, começa a pedalar, eai ele olha pra cima, e fica com dúvidas. 'que estranho, ainda está tão escuro, mas não deveria estar assim nesse horário, bom tanto faz, não presiso ter preça mesmo pra ir pro trabalho, haaa aquela desgraçada realmente me irrita, ela estragou minha manhã, porra, se eu não saísse rapido, com toda certeza teria falodo umas coisas pra ela, hahaha!, ela ficaria bem brava, hahaha... desgraçada do caralho, eu teria chingado ela tanto, e seria tão bom'
De repente um barulho bem alto, krak!!Track!kraak!... como se milhares de vidro estivesse se quebrando.
David para de pedalar a bicicleta e olha pros lados, espantado com o barulho, mas aí ele não vê nada, e então ele decide olhar pro céu e fica espantado com o que ele vê.
O céu parecia ter várias rachaduras e distorcido ao mesmo tempo,a lua está torcida e as estrelas estão sumindo e outras aparecendo.
David olhando aquilo tudo tem pensamentos confusos, mas de repente David sente uma dor na cabeça muito forte e ele imediatamente colocou as mãos na cabeça e começa a gritar, e essa dor vai piorando, "aaaai!" 'que dor!' e essa dor de repente vai passando pro seu peito e ele grita mais alto "aaaaaaaaaaa! que porrra!!" eai david cai da bicicleta,ele segura o peito com dor, ele olha pros lados e vê umas duas ou três pessoas passando pela mesma coisa, deitadas no chão se contorcendo e gemendo bem alto.
Um carro que estava passando nessa rua, de repente bate o carro num poste de luz, bem perto onde uma mulher está caída, mesmo com a dor que ela está sentindo ela se assusta com aquilo, mas no mesmo instante ela ouvi uma voz triste, calma e profunda bem no fundo da sua mente.
"me desculpa meus filhos e filhas não conseguirei mais os proteger da realidade, realmente sinto muito mesmo, mas não se desespera minhas crianças, todos vocês terão uma oportunidade, a mana que está se infiltrando em vocês vai se assimilar da melhor forma possível em seus corpos e alma, eu acredito em cada um de vocês, porque mesmo que a realidade seja dura com os fracos, ela é ao mesmo tempo uma bênção aos mais fortes!
Quando David escutou essa voz ele se sentiu mais calmo e a dor que ele estava sentindo vai sumindo, até que ele começa a sentir uma coisa diferente dentro dele, mas não sabe o que é.
"O que é isso que estou sentindo? Essa queimação pelo meu corpo inteiro, e aquela voz? Harg..! meu joelho como dói"
David olha pros lados e vê um homem ainda deitado no chão não muito longe dele.
"Será que ele ainda está sentindo dor? Não parece,o que eu faço?"
de repente ele ouve um grito uma mulher pedindo socorro, e quando ele olha pro lado da rua, ele vê uma mulher correndo pra ele, acenando e gritando, o homem que estava no chão levanta a cabeça e se senta,parecendo confuso, e tem um idoso que estava sentado numa cadeira de plastico, que agora está no chão, esse idoso está chorando muito, ele também olha para a mulher. E essa mulher corre direto pro David.
Quando essa mulher chega perto do david em pânico, david olha pra essa mulher, ela é bonita tem cabelo liso e preto que chega até as costas,o olho dela era uma cor castanha escura,um peito pequeno e uma cintura fina,magra, esbelta e alta,em pânico ela pede ajuda.
"me ajuda por favor moço! tem uma pessoa que bateu o carro, ela tá presa, não consegue sair, por favor, tem uma criança também, me ajuda rapido" ela rapidamente pega no braço dele e o arrasta com ela, foi tudo tão rápido que david não entendeu nada, mesmo com dor no joelho, ele a deixou o levar, já que ela era bonita.
"Ei, ei calma moça, não tô entendendo nada" ele falou um pouco alto pra ela ouvir bem.
A mulher falou com pressa.
"Não tenho tempo pra explicar, só venha" puxando ele com pressa, eles logo avistaram o carro.
Dentro do carro, no banco do motorista estava uma mulher e ela tem um cabelo preto e curto, ela está desesperada e gritando ajuda, ela olhou pela janela do carro e viu uma mulher puxando um rapaz com ela, vindo em sua direção, era a moça que falou que ia pedir ajuda para ela, quando a viu, sentiu esperança de sair dali junto com seu filho, que estava chorando muito,ela não sabe se seu filho machucou, por quê ele não a responde quando ela o chama, e como o cinto está prendendo ela, ela não consegue se mexer.
Quando Davi viu a mulher dentro do carro, ele se sentiu preocupado,ela estava sangrando bastante pela testa, e parecia ser um corte profundo, preocupado ele logo tentou ajudar.
"calma moça, estou aqui pra ajudar"ele tira seu uniforme de trabalho e tenta estancar o sangue na testa dela, mas ela tá muito agitada e com dor e não para de se mexer, ela está desesperada pra sair do carro.
"haaa! Por favor me tira daqui moço!Por favor! Eu quero sair,eu tô presa, me ajuda, haarg! Arthur! Por favor meu filho fala comigo, a meu deus que dor..."
"moça calma, eu vou te tirar daí, só se acalma um pouco, deixa eu estancar seu ferimento, tá saindo muito sangue por favor" a mulher do carro ouve isso se acalma um pouco.
"Tá bom e obrigada só me tira daqui, quero ver como meu está" quando ele enrola a camiseta em volta da cabeça dela, o menino dá um grito de dor. Isso assusta David, ele olha pra traz e fala com a mulher que o trouxe ele grita com ela.
"ei você ai moça, vai ver como a criança está" ele se volta a se concentrar na mulher do carro 'é muito sangue, será que ela está machucada em outro lugar' ele tenta abrir a porta do carro e está emperrada 'droga essa desgraça não se mexe, o que eu faço?'.
A moça foi ver como a criança está, ela tenta abrir a porta mas ela não, mas quando ela tenta de novo, a porta abre, e ela vê o menino olhar pra ela, chorando muito, a mulher logo tenta ajudar.
"Ei menino , você está bem? Onde está doendo?" ele não a responde, só segura sua perna e continua chorando, ela percebe que ele tá segurando a perna, e ela se aproxima dele, 'parece que o pé dele está preso, ai meu deus tá sangrando! Tem um pedaço de cano de ferro fincado no pé dele, ai meu deus o que eu faço?
David vendo que a moça conseguiu abrir o carro, ele teve uma ideia de como tirar a mulher presa dali. Ele logo foi ajudar.
"Como o menino está?"
"ha você está aqui, não muito bem, ele tem um cano de metal dentro do pé dele e está preso, e sangrando bastante, o que agente faz?"
David pensa rápido e tem uma solução, ele sabe que se ele tirar esse cano estiver pego alguma veia importante, só vai piorar e aumentar o sangramento,então ele pega a sua mochila de ferramenta e tira uma serra de cortar ferro.
"ei, o que vocês estão fazendo? O meu filho está bem?Por favor, me responda, quando você vai me tirar daqui!" a mulher presa fica mais inquieta e com dor.
"moça se acalma! Ele está bem, só o pé dele que está preso só isso, qual é o seu nome?"ele tenta acalmar a mulher, para ela parar de se mexer tanto e sangrar mais.
"Meu nome é Jaqueline!Por favor nos salve! urgh! Está doendo, minha cabeça está doendo!está queimando haaa! Está doendo muito"ela começa a apertar a cabeça de dor, fazendo o sangue da ferida sair , David vendo isso se assusta, 'será que ela tem uma hemorragia na cabeça? Seria a pior coisa, porque se sim, ela está morta, porque o celular está sem sinal de rede' ele pensa rápido de novo com essa nova situação.
"ei moça deixa isso comigo, vai até a mulher e segura as mãos dela, não deixar ela apertar a cabeça e nem bater, ela pode ter uma hemorragia cerebral , vai rápido"
"tá bem, estou indo"ela vai com pressa como ela falou, e ela segura as mãos da mulher.
"Por favor não faça isso, só vai piorar sua ferida!" ela consegue segurar a mulher, mas com dificuldade 'ela é
forte,quanta dor ela tá sentindo pra está se debatendo tanto assim?'.
Com a serra na mão serro o cano, mais quando ele faz isso o menino chora mais e começa a gritar e a bater, o menino dá um soco forte na cabeça do David.
"Ei moleque pára com isso! Agora!" david não pode parar o menino de bater nele porque ele está serrando o cano
"moço está doendo, para! Aiiii, hawww!!" A criança continua a tentar parar o David.
David consegue bem rápido serrar o cano, já que ele tem bastante experiência com isso, quando termina ele rapidamente pega a criança no colo, mas com cuidado, ele coloca o menino no chão da calçada.
"espera aqui, tá bem, é Arthur né, não saia dai, beleza, vou ajudar sua mãe, ok, e não tenta tirar o cano e nem se levantar" o Arthur só concorda, soluçando ,e ainda sentindo dor.
Mas nesse instante em que ele ia se virar pra ajudar a jaqueline, ele ouve um grito de dor, olhando pra trás ele ver jaqueline mordendo a mão da mulher , com isso ele vai correndo e quando chega ele vem em frente a jaqueline e aperta a garganta dela com força, assim ela parou de morder a moça.
"cof cof, me solta, me deixa sair! Agora! Cof!" tossindo bastante e gritando de dor, de repente veias azuis começam a aparecer pela a cara dela e vai se espalhando pelo corpo, as pupilas dos olhos dela começa a brilhar de um azul profundo.
Vendo isso ele imediatamente solta a garganta dela e puxa a mão da moça que estava segurando ela.'o que é isso?'
"que caralhos está acontecendo!?"ele olha pra moça ao lado dele
"e-eu não sei, ela tá ficando azul? Isso são veis dela? Moço! O que está acontecendo!?" ela se afasta um pouco do carro com medo.
De repente os olhos da jaqueline sai sangue azul e o cabelo dela fica azul claro, a pele dela fica branca,as mãos dela toca o volante, e quando encosta de repente uma camada de gelo fino cobre a superfície do volante, jaqueline parando de sentir dor, olha em sua volta se sentindo confusa, ela encara o david
" moço, o que está acontecendo? Cadê meu filho?!Arthur! Cadê ele?" quando ela encosta na porta do carro com força pra tentar abrir, de repente uma camada grossa de gelo cobre a porta toda, e uma fumaça gelada se espalha ao redor e de repente krak! Crack..! crack! A porta do carro se estilhaça como se fosse vidro se quebrando no chão, pedaços da porta cai no chão e se quebra mais, a jaqueline se assusta com isso, e fica com medo.
"O que está acontecendo comigo? Cadê meu filho?quero sair daqui" jaqueline ficando nervosa e medo, tenta se soltar do cinto de segurança do carro, colocando a mão no encaixe do cinto de segurança, ela congela e se quebra com a pequena força que ela faz,ela fica surpresa com o que ela estava conseguindo fazer com as mãos, ela percebe que tudo que ela toca congela. quando sai do carrro ola vai correndo pro filho preocupa, ele está chorando muito.
"Meu filho está bem?" Quando ela se aproxima do filho, David imediatamente tenta para-la.
"Espera não o toca!" Mas já era tarde demais, quando ela o toca com as duas mãos no ombro dele, os dois braços do menino começam a congelar ,o menino grita de dor imediatamente.
"Haaaaaaa! M-mãeeee haaaa!" Com uma dor repentina o menino tenta se afastar da mãe, ela vê isso, solta os braços do filho, assustada ela se levanta e chora de desespero, David e a mulher que está com ele ficam confusos e se afastam da jaqueline.
Quando o menino tenta se mexer para se afastar, os braços dele não se movem, assim caindo no chão, quando ele cai, os braços dele se rompem do ombro pra baixo, não sai nenhum sangue, mas a dor é imensa, o gelo que está no ombro dele começa a ficar vermelho. Vendo isso o menino grita de terror.
"Haaaa! Meus braços! Mãeee!" jaquelina fica pasma com a situação, ela olha pra mão e pro filho sem saber o que fazer. David vendo o gelo ficar mais avermelhado e até começando a derreter, entendo o que vai acontecer, tirando a blusa com pressa, ele corre pro menino e rasga a blusa no meio, e ele enrola um pedaço no ombro do garoto, ele preocupado com isso tenta acalmar o menino.
"Calma garoto, tudo vai ficar bem, não se preocupe",ele olha pra mãe e para a mulher. "tem um hospital aqui do lado, temos que levar ele rápido!" ele pega o garoto no colo e corre pro hospital que está uma rua abaixo dessa.
Os dois homens viram isso tudo de longe, eles queriam ir ajudar desde o começo, mas estavam com medo do que parecia uma rachadura ou um rasgo, pairando no ar e brilhando um azul com uma mistura de roxo. Ela apareceu de repente não faz muito tempo e estava bem no caminho deles e do carro. com medo do que estão vendo, eles se olham e decidam ir para casa, mas no instante em que eles dão um passo pra frente,a rachadura que está no ar, de repente se expande bem rápido e ficando bem grande, só parando na altura de 3 metros e 1,60 de largura.
Os dois homens vendo aquilo se mexer ficam com medo. Não parece mais uma rachadura, agora se parece mais um portal, ele é preto, e está girando, bem lento, mais aí começa a girar mais rápido, e de repente aparece um pé verde com unhas finas e pontudas, uma criatura verde sai do portal, ela é baixa e magra, com olhos vermelhos e embugalhados ,com uma boca grande e com dentes pontudos , iguais aos tubarões
Essa criatura olha prós dois homens, e ele dá um grande sorriso