Mahō no sekai ni tensei!Reencarnado em um mundo mágico!

Uhara
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Synopsis

Chapter 1 - O Eclipse

[Guarapuava, 15:28]

O céu estava radiante, pouquíssimas nuvens e um brilhante Sol no topo, enquanto o clima era ameno, as folhas balançam sutilmente enquanto o vento acariciava as árvores de um pátio grande.

Ali, se encontrava um rapaz, de cabelos longos, castanhos como uma árvore, ele estava deitado em sua cama, utilizando um aparelho telefônico.

"Então cara, ouviu sobre o eclipse que vai ter em breve?" Ele comenta com seu amigo através do aparelho, digitando com dedos velozes, acostumados com os movimentos rápidos

[Tramandaí, 15:30]

O céu estava limpo, somente o sol era avistado no topo, uma brisa fria como a de um fim de tarde passava sobre as árvores levando consigo algumas folhas.

O vento ultrapassou a janela aberta de um garoto, ele se encontrava deitado na sua cama com um controle de videogame sobre sua barriga.

O garoto tinha somente cabelos no topo, como um degradê, seus cabelos são espetados de uma cor albina, e aos lados onde havia cortado, eram de uma cor preta, demonstrando que ele havia pintado.

O garoto portava em suas mãos um celular , ele deslizava os dedos sobre a tela do aparelho procurando um contato, ele clicou no mesmo e viu uma mensagem, ele logo começou a digitar para responder.

"Ouvi sim man, eu irei sair pra observar hoje." após digitar isso o garoto logo clicou para enviar.

[Guarapuava, 15:31]

O rapaz recebia a mensagem, voltando a digitar rapidamente no aparelho telefônico.

"Só cuida dos olhos, viu? É melhor usar aquela proteção que os médicos recomendam, meu primo teve sérios problemas de visão por ter ignorado." Ao terminar de digitar, ele clicava automaticamente no botão de enviar. Ele olhou para a janela, vendo o pátio de sua casa, sentindo uma sensação de paz… mas… sentia que algo faltava.

[Tramandaí]

O jovem loiro ao receber a mensagem, ele leu rapidamente e logo começou a digitar para responder.

"Tá bom, mãe." ele enviou a mensagem, obviamente com total ironia, ele voltaria uma risada nasal.

O garoto então olhava através da janela, notando a lua se aproximando do sol, perto de o cobrir. O garoto observava sorrindo mas, ao mesmo tempo, uma sensação estranha cobria seu peito.

Ele colocava a mão sobre o peito, e então apertava a sua camisa tentando entender o que estava a acontecer consigo.

A Lua começava a se aproximar do Sol, por algum motivo, ambos começavam a passar mal, simultaneamente.

O rapaz de Guarapuava manda uma mensagem."Cara… Cê tá sentindo algo estranho também?" Ele clicava no botão de enviar com uma estranha tremedeira, sentindo também sua visão embaçar levemente.

O gaúcho logo respondeu, estava com seu celular em suas mãos e começou a digitar. "Sim, tem algo estranho acontecendo…"

Ao enviar a mensagem, uma forte dor de cabeça atingiu o loiro, era como uma paulada de taco de beisebol. Ele caiu sobre o chão de seu quarto, várias vozes surgiam em sua mente, era como uma sinfonia, uma cantoria. Ele colocava a mão sobre a boca, sentindo uma ânsia de vômito, mas nada saia, era como se seu órgãos internos começassem a se contorcer.

O outro rapaz também sentia essas dores, os órgãos internos se remoendo, reorganizando, mudando e se distorcendo em uma dor infernal, a ânsia de vômito sem fim, mas nada saindo, sua visão distorcendo-se em várias faixas de luz, como se seu corpo se desfizesse pouco a pouco.

"O-oque…. O que raios está acontecendo?" Ele perguntou-se antes da dor infernal aumentar.

Os dois já não conseguiam suportar a dor, eles se contorciam, rolavam e se debatiam pelos seus quartos, até que então, já não aguentando mais, os dois caíram sobre o chão. Seus olhos se tornaram um branco, vazio.

Aos poucos, seus corpos desintegram, tornando-se pó pouco a pouco, o local onde seus corpos estavam, parecem se desprender do material orgânico que ali estava, estranhamente não exalava odor, nem som, apenas um leve ruído de areia saindo de um lugar para o outro. O vento levaria aquele pó para fora dos quartos, o espalhando sobre as plantas e também as levando para um local distante.

Conforme o vento soprava, as folhas balançavam guiando o caminho da matéria misteriosa, até chegar a um local misterioso e confuso. As leis da física parecem não se aplicar.

As mentes dos rapazes parecem tomar vida novamente, mas… era estranho, não tinham um corpo físico e sentiam uma agonia imensa por isto. Eles olham ao redor com confusão, eles não se veem, mas veem uma entidade em meio aquela estrutura estranha.

A deidade erguia sua mão, fazendo com que a agonia se tornasse leve, sua face repleta de olhos, levantava uma das suas quatro mão de seu corpo celeste, pronunciando palavras na linguagem deles.

— Meus escolhidos, os trago aqui por um motivo simples mas que, irá ter bastante influência na jornada de vocês. Entendo que não estejam compreendendo nada do que está acontecendo, mas, irei explicar logo, logo. — A entidade pronunciou aquelas palavras com calma, sua voz transmitia um ar caótico mas, extravagante. Sua voz transmitia mais de um som, como uma dualidade, como se fosse mais de apenas um.

O rapaz, outrora de Guarapuava, absorvia aquelas informações, pensando sobre e como iriam seguir, ele não tem ideia de como viverá, nem onde viverá, em seu núcleo mental se passava ansiedade e curiosidade, sua mente lembra de sua família, aqueles que conhecia… aqueles que uma vez sentiu atração, mas de alguma forma, ele sentia paz ao pensar na sua morada.

Já o jovem loiro, o jovem gaúcho, tinha pensamentos a milhão, seu coração disparava como se fosse sair do seu peito, ele pensava em todos seus sonhos, familiares, amizades e escola… tudo havia ido água abaixo? Só "Ela" poderia responder, ele esperava a divindade finalmente dizer o que tinha para eles de forma extremamente ansiosa. Mesmo não tendo um corpo, era como se o suor percorresse por todo seu rosto.

Então, a divindade erguera suas mãos, todas as quatro, como se estivesse segurando-os, ela parece olhá-los com uma mistura de caos e vazio, mas é percebido certo isso interesse em seu olhar frio e divino. Ela então pronunciara:

— Vocês, foram um dos que eu decidi mandar para um mundo novo, um dos que conseguiram passar pelo meu "teste". Eu fui a causadora do eclipse e também, do que sentiram naquele momento. —

O de cabelos outrora castanhos, sente curiosidade, ele parece conseguir ver através dos olhos da divindade a curiosidade e a intriga da divindade das almas deles.

—Por que… não… o que acontecerá com… as pessoas do… 'antigo' mundo… as de nossa família?— Ele perguntou confuso a deidade, parecendo curioso, ao mesmo tempo que ousado.

— Isto é algo que não posso contar, ao menos não agora. Futuramente vocês irão saber, somente direi isso por agora. O que posso dizer é que, serão nesse novo mundo, pessoas novas, nesse lugar, poderão usar algo que não estão acostumados, a chamada de magia, com isso poderão se reerguer quando tudo parecer acabado. —

Antes que a entidade continue, o loiro iniciava a fazer um questionamento.

— Como vamos nos encontrar no "outro mundo"? Nós nem conhecemos um ao outro, penso eu. —

A deidade então respondia em sua voz dupla e caótica.

— Vocês descobrirão em breve com o tempo, por hora, irão aprender sobre o novo mundo. —

Ela disse, estendendo os braços, ela conjurou algo em uma linguagem morta e desconhecida. O espaço ao redor parecia mudar intensamente, o espaço se distorcia, a matéria se removia e se moldava ao prazer dela. A mente deles cedia outra vez, dessa vez, sem a dor agoniante de outrora, mas em um estranho e caótico conforto sob o poder da divindade.

Ao abrir os olhos, o rapaz de cabelos castanhos via uma escuridão forte, ele olhará ao redor, percebendo que residia em uma espécie de cabana ou caverna, ele parece confuso, olhando para suas mão, ele percebe que estão menores que outrora. Ele olha para o lado, vendo sua suposta mãe dormindo pacificamente, ele se senta, analisando seu corpo e percebendo que estava com cerca de 1 a 2 anos de vida em anos humanos.

Ele olha para sua mãe e tentava falar algo, mas devido a idade muito jovem, ele não conseguira pronunciar sequer uma palavra.

"O que posso fazer?... eu adoraria explorar mas... estou com... sono..." Ele pensa enquanto começa a ser guiado por uma onda de sono, seu corpo relaxa e entrega-se ao conforto do local.

O outro garoto acabará de abrir os seus pequenos olhos, ele piscou algumas vezes, tentando reconhecer o local onde estava. Ele olhou para as suas mãos reconhecendo que elas estavam múltiplas vezes menor que o normal, ele logo perceberia que havia literalmente reencarnado, se tornando alguém novo. Ele havia notado estar em cima de algo, ao olhar para trás, ele notou o rosto de uma mulher, ela tinha uma pele levemente morena junto de longos cabelos albinos e cacheados, a mulher também tinha uma longa cauda, ela se parecia com a de um lobo. O mais novo "bebê", estava sentado na barriga da mulher, ele tentava falar, mas não saía nada, talvez seja por que ele é um bebê ou algo assim.

— "E lá vamos nós…" — Pensou ele, antes de começar a engatinhar pelo local.

Continua

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