Os dias de Davos foram passando entre apanhar, ser cobaia de teste e a noite acordar e continuar seus estudos.
Depois de alguns dias ele começou a separar cadáveres de rato para criar um pequeno exército, lógico que dez cadáveres de rato não podiam fazer muito contra um orc, mas podiam roubar muito bem sua atenção.
Então Davos veio esperando sua oportunidade de fugir.
Era de noite o jovem estava se preparando para sua fuga, havia pego um grande pedaço de couro e amarrado para carregar os 6 livros e algumas outras coisas que ele achava importante.
Quando começou a amanhecer ele começou a por seu plano em prática, correu pela sala colocando estrategicamente seus servos em pontos chaves, montou um boneco no seu lugar na cama de palha e esperou atrás da entrada.
Davos sabia que o velho orc nem iria suspeitar, pois sempre que ele chegava o jovem estava deitado, mentido que estava inconsciente.
Assim que ele ouvia passos se aproximando da entrada ele já sabia, calmamente ele canalizou sua energia para as mãos e começou a criar uma agulha óssea do tamanho de uma mão, ele adicionou o maximo de energia que pode para que o tiro fosse rápido o suficiente.
Assim que Gorak entrou na caverna, ele caminhou em direção a cama de Davos, sem falar nada o orc levanta seu cajado e da uma pancada com toda força na cama, assim que ele percebe algo de estranho, um rato aparece na sua frente, ele tinha carne se decompondo e os olhos brilhavam com uma cor verde.
– Squiii.
O rato faz um barulho e avança contra Gorak, antes que ele percebesse, muitos outros o haviam cercado.
Todos soltaram um grito e correram para seu corpo, arranhando e mordendo sua carne.
– Me solta, seus vermes imundos, juro que vou matar todos vocês.
Gorak levantou seu cajado bem alto e a ponta dele começa a brilha em vermelho.
Antes que ele pudesse fazer algo, sangue escorreu pela sua boca, no meio de seu peito havia um espeto saindo de dentro dele.
Seu corpo caiu sem forças no chão perdendo muito sangue.
Davos caminhou lentamente até o corpo do orc, ele vasculhou cada centímetro do corpo atrás de qualquer coisa que lhe fosse útil.
Nas suas mãos estava um pequeno saco do tamanho de um punho era feito de couro e tinha uma corda para amarrar a boca dele.
O que surpreendeu o jovem foi que dentro do saco não tinha fim, era um item dimensional, poderia guardar muitas coisas dentro dele que não ficaria cheio.
– Mas que sorte em.
Davos deu um sorriso sem jeito ao lembrar da ultima vez que ele disse aquela frase.
Ele guardou tudo que pode no saco e finalmente tentou retirar seu colar.
Sem muita força o colar estourou e as contas vermelhas cairam no chão.
Ele caminhou usando o cajado do orc como uma bengala até o final da saída.
– ugh.
Assim que a luz do sol bateu nos seus olhos, o jovem ficou cego por um instante.
Então depois de acostumar sua visão, ele pode dar uma olhada no acampamento inimigo.
Era uma grande fortaleza circular que poderia ter mais de 10.000 tendas, esse fato chocou Davos.
– Como eu vou sair daqui agora.
O jovem estava atonito com o fato a sua frente.
– Você não vai! Morra.
Uma voz feminina soou atrás dele.
Antes que ele pudesse reagir um vento frio correu pelo seu corpo, sua visão ficou estranha pois ele podia ver tudo rodando sem parar.
( O que aconteceu ?).
Assim que o mundo parou de rodar Davos pode ver que seu rosto estava no chão, na sua frente havia um corpo magricela apoiado num cajado sem a cabeça, um jato de sangue voava profusamente do pescoço.
Calmamente uma mulher de pele vermelha caminhou de trás do corpo e apareceu na visão do jovem, ela carregava uma lança na mão.
Davos não conseguia olhar o rosto da mulher e sua visão começou a escurecer.
– E assim termina a história de Davos, mas isso se ele tivesse escolhido outro metodo de poder, hehehehe.
Dentro da escuridão o homem encapuzado ria loucamente.