Chereads / O poder do Sol vs o poder da Lua / Chapter 1 - Mundo novo fantasía nova

O poder do Sol vs o poder da Lua

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Synopsis

Chapter 1 - Mundo novo fantasía nova

**7 anos depois da tragédia que aconteceu em todo o mundo de Arcádia, a humanidade ficou muito debilitada, e depois de mais 7 anos, ela sucumbiu.**

Um homem de aproximadamente 30 anos sai de uma casa com pintura desbotada e rachaduras visíveis. Sua coluna está levemente encurvada, e ele carrega no rosto uma expressão de quem não vê muito sentido na pressa. Ao olhar para o relógio em seu pulso, murmura:

— Vixi, tô atrasado de novo.

Ele suspira, mas continua andando calmamente pela rua, como se já estivesse acostumado com a situação.

**Um jovem de olhos carmesim**

Não tão distante da última casa, um jovem de 18 anos toma o café da manhã sozinho. Seus olhos carmesim, raros e marcantes, refletem a luz que atravessa a janela. Após comer, ele segue a rotina com precisão: escova os dentes, toma banho e, ao se vestir, murmura ao sair pela porta:

— Ninguém pra me dizer tchau ou preparar meu café… preciso me acostumar com isso.

Ele força um sorriso no rosto ao fechar a porta atrás de si. Com passos decididos, segue seu caminho.

**A família de Laya**

Em outra casa, a família de Laya está reunida na cozinha. Sua mãe, animada, pergunta:

— Filha, o que vai querer pro café? Hoje é um dia especial, então terá o que preferir.

Com um brilho no olhar, Laya responde:

— Miojo!

A mãe, já esperando a resposta, pega um pacote especial de dentro da sacola de compras.

— Eu sabia! Trouxe o seu favorito: miojo de queijo com rabanada. Trouxe até três, edição limitada!

Ela ri, mas seu olhar é carinhoso.

Enquanto Laya come, o pai observa a filha e comenta para a esposa:

— Será que puxou a mim ou a você pra gostar tanto assim de miojo?

Laya termina o prato com um sorriso e diz:

— Obrigada, mãe. Com isso, acredito que posso superar o desafio de hoje.

O clima fica tenso. A mãe olha preocupada para Laya e sussurra:

— Filha… só volte viva, por favor.

A mãe, num tom preocupado, sabendo do desafio da provação, sussurra:

— Filha, passe na provação e volte pra nós.

Laya olha para seus pais, força um sorriso e fala:

— Não se preocupem, eu voltarei viva da incubação.

Na porta de casa, os pais de Laya se reúnem para desejar boa sorte a ela no desafio.

A mãe dela, com uma expressão de apreensão, diz:

— Laya, pode fugir se vir perigos que não possa lidar. Só volte viva. Você é minha única filha.

A mãe entra em prantos, e o marido a apoia no braço direito.

A filha olha para a mãe aos prantos. Laya, não querendo mostrar que estava preocupada e apreensiva, fala com a mãe com uma voz tranquilizadora:

— Mãe, não precisa se preocupar. Sua filha irá voltar, não importa o que aconteça.

O pai, ao ver sua filha determinada, fala:

— Não importa quanto tempo demore, esperaremos por você.

**Na casa imunda**

Numa casa imunda, cheia de lixo jogado no chão, um cara de 25 anos estava jogado na cama quando um alarme toca. Ele acorda, se lembrando que havia colocado um alarme ontem para esse dia tão especial, que acontecia uma vez no ano para todos os adolescentes que já tinham feito 18 anos.

— A droga, já é hora de levantar, aff.

Quando ele levanta, rapidamente a postura desleixada dele toma uma postura parecida com a de um soldado. Ele se arruma e sai em direção a um domo enorme, que podia ser visto a quilômetros de distância, de tão grande que era.

Andando em direção ao domo de vidro, ele olha ao redor da rua e começa a assobiar. Um tempinho se passa com ele assobiando. De repente, um gato preto com um olho direito no formato de uma estrela preta e o esquerdo parecendo uma lua aparece em cima de um telhado, miando. Ele desce em direção ao instrutor, que acaba de começar a assobiar.

— Remi, você demorou hoje. Tava aprontando alguma coisa?

O gato mia, se fazendo de desentendido. Ele anda até o homem de 25 anos com uma certa elegância.

— Hoje eu trouxe peixe frito. Aposto que você vai gostar.

O homem joga o peixe frito para o gato. Com maestria, o amigo de quatro patas pega na boca e, em poucas mordidas, tudo se foi.

— Agora vou trabalhar. Mais tarde eu te dou mais comida.

Virando de novo em direção ao domo, ele caminha até o domo. Enquanto andava, chegando perto do domo, ele escutava uma voz feminina o chamando.

— Instrutor Amon! Instrutor Amon!

Ele vira e olha na direção de onde a voz vinha. Era uma mulher com cabelos longos vermelhos e olhos magenta. A mulher poderia ser considerada uma das mais bonitas do país.

— Oh, é você. Pera, quem é você mesmo?

Ela olha para ele com olhar de surpresa.

— Você tá de brincadeira, né? Eu sou a sua auxiliar. Já faz um ano que trabalhamos juntos.

Ele olha para ela com mais atenção, tentando se lembrar dela.

— É, não lembro não. Qual seu nome mesmo?

Incrédula, ela fala em alto e bom som para dessa vez ele ouvir e se lembrar dela.

— Meu nome é Helena. Nunca mais se esqueça!

Com uma cara de emburrada, ela vira a cara.

— Como ele pode esquecer meu nome? Já tive que me reapresentar muitas vezes porque ele me esquece. Como pode? Sou uma mulher bem bonita, já me disseram muitas vezes.

Ela olha para ele.

— Mas ainda assim ele não olha para mim com nenhum olhar de desejo. Que homem estranho.

Amon, vendo ela olhar para ele, pensa:

— Ela ficou emburrada.

Quando ela vira para olhar para Amon, vê um gato preto passando e, por um instante, se distrai.

— Instrutor, vamos ver os novos estudantes. Já devem ter chegado todos a esse horário.

Helena puxa e entrega a ele um tablet branco com informações dos novos alunos.

Amon começa a passar as páginas no tablet, passando por várias páginas de vários novos alunos. Há dois principais que ele demorou mais tempo lendo as informações:

**Laya**

Classificação: Sol intermediário

Possui 2 pais presentes

18 anos

Precisa de acompanhamento na hora da incubação pelo alto rank inicial.

**Lukas**

Classificação: (não especificada)

— Sim, irei informar a todos.

Helena acompanha Amon até uma grande sala. Na sala, havia uma grande quantidade de adolescentes reunidos num só lugar. Eles estavam de pé, com olhares ansiosos direcionados a Amon, que acabara de entrar na sala. Os olhos dos novos alunos se voltaram para outra pessoa que o acompanhava: Helena. Como se todos tivessem sido pegos por um feitiço, pensaram em uma só coisa:

— Que bonita!

Depois da entrada de Helena na sala, o clima ficou mais leve, pelo fato de que o instrutor que apareceu deixou seus corações ainda mais ansiosos, já que o instrutor Amon tinha um ar selvagem e de uma pessoa forte, que botou pressão assim que ele entrou na sala. Amon tinha uma cicatriz no rosto, perto da boca, na bochecha, que deixava um ar de já ter lutado em muitas batalhas. Ele vestia um uniforme especial, parecido com os outros guardas do domo, que tinha uma paleta de cores entre azul e vermelho. A de Amon era diferente: ele tinha duas braçadeiras com decoração em verde, diferentes dos outros. Sua farda era mais decorada e mais chamativa do que a dos guardas. No meio do peito, tinha um símbolo grande de uma estrela e uma lua.

Os uniformes dos outros guardas geralmente ficavam no braço ou na luva que usavam, bem no meio. O de Helena também era especial: tinha um decote no meio do peito, e os detalhes da roupa eram feitos em vermelho, diferentemente dos guardas, mas o dela era mais vivo.

**Laya no caminho**

Laya, que estava andando em direção ao domo, para numa loja de conveniência e compra comida para gato.

Se aproximando mais do domo, um gato preto aparece, com o olho direito no fundo da pupila parecendo uma estrela preta e o esquerdo parecendo uma lua. O mesmo gato que o instrutor conheceu.

— Miau, miau.

O gato vai andando por um beco escuro e chega perto dela.

Laya olha para ele, abre um sorriso e se agacha.

— Aqui, Lamen. Toma uma comida. Como vai demorar para eu voltar, aproveite bem.

Um gato preto. Ele acha estranho que o gato tem nos olhos, num uma estrela e no outro uma lua.

— Que estranho, os olhos desse gato têm formato...

Depois de observar mais um pouco, ele percebe que tem uma garota do lado do gato.

— Que garota bonita.

Laya tinha uma estatura alta, esguia, cabelos loiros, um corpo com ótimas curvas, o sonho de toda adolescente.

— Ela parece ter minha idade. Será que ela é uma incubadora também? De qualquer jeito, tenho que ir logo, senão vou chegar atrasado.

Ele volta a andar, mas percebe que a garota vai indo também pelo outro lado da rua.

— Acho que ela vai pra lá mesmo. Deve ser da minha idade, então, já que não está fardada ainda, significa que não é um superior ou um sol. Seria estranho, na verdade, uma pessoa nessa idade ser um sol.

Andando em direção ao domo, ele vê que a garota que estava agachada se levanta e começa a andar na mesma direção que ele.

— Então ela é mesmo uma nova estudante. Será que vou lá conversar com ela? Não, o que exatamente eu iria falar com ela? Tenho que me concentrar em passar no teste.

Ele anda determinado a sobreviver.

**Chegada ao domo**

Ele chega primeiro que a menina. Lá dentro, ele foi abordado por dois guardas, não com muito respeito.

— Você, cadê sua identificação?

Ele mostra uma identificação de um cidadão comum que fez 18 anos. Logo, os guardas já souberam que ele veio para a escola para ver se sobrevivia à incubação ou morria tentando.

— Nos siga.

Ele os segue até uma sala cheia de adolescentes que estavam aglomerados, iguais a um monte de formigas enfileiradas.

Havia grupos separados. Eles estavam divididos entre dois: um era o grupo das pessoas que tinham hábitos ricos e pareciam vir de famílias nobres; os outros eram os de classe baixa. As crianças ricas exerciam uma aura de superioridade sobre as abaixo delas. Até os de classificação mais alta ainda sofriam se houvesse um nobre mais rico.

Não querendo se juntar a nenhum deles, relutantemente, ele foi ao lado dos pobres. Afinal, se ele fosse para a parte dos aristocratas, teria que falar de que família veio e o que os pais dele faziam, sendo que sua família estava morta e a única coisa que sobrou foi o dinheiro de emergência que os pais tinham deixado para ele.

Ele se encaixava nos pobres por essas circunstâncias. Ele também não queria que ficassem fazendo perguntas sobre seus pais, que acabaram de morrer. Como um pobretão, não precisa de um status para ser um pobretão. Ele só se juntou e passou despercebido.

Na sala, ele observou todos ao redor. Os aristocratas pareciam mais seguros, mas com um leve brilho de desconfiança e medo da incubação que se aproximava.

Os pobretões, diferentemente, pareciam pálidos e até sem vida. Outros tinham um brilho de esperança que, aos poucos, foi tomado quando a sala estava quase entrando no seu clímax de tensão. Um cara com uma cicatriz no rosto entra, depois uma mulher muito bonita entra em seguida. Todos foram tomados por um ar de tranquilidade.

O homem que entrou primeiro fala com eles com uma voz séria:

— A todos aqueles que conseguiram chegar até aqui, eu os parabenizo. Para aqueles que não conseguiram, que descansem em paz. Não precisaram sofrer. Para aqueles que chegaram aqui, a parte de agora vocês vão sofrer, parecendo até que vão quebrar. Mas, se conseguirem sobreviver ao sofrimento, ganharão poderes nunca antes vistos. No seu primeiro dia na academia, minha primeira lição é: A PREPARAÇÃO DA MENTE.