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Chapter 23 - Chapter 20: The Integration of the Exiles to the Island

Com o passar das semanas, os exilados começaram a se integrar à vida na Ilha da Garra. O trabalho árduo e a necessidade de sobrevivência uniram aqueles que antes eram estranhos, formando uma comunidade resiliente e determinada. Sob a liderança de Edmund, Voss e Kieza, as tarefas foram distribuídas com mais eficiência, garantindo que todos tivessem um papel vital na construção da nova casa.Muitos dos exilados possuíam habilidades valiosas. Os ferreiros começaram a criar ferramentas melhores, tornando o trabalho mais eficiente. Alguns eram especialistas em fundição de metais e começaram a aprimorar a produção de armas, armaduras e peças de navios. Carpinteiros habilidosos reforçaram as defesas da ilha e construíram novos abrigos mais resistentes ao clima severo. Os tecelões produziam roupas e redes de pesca, essenciais para a sobrevivência. Curandeiros e fitoterapeutas estabeleceram pequenas enfermarias, onde ervas medicinais eram cultivadas e preparadas para tratar lesões e doenças.Os agricultores compartilharam técnicas para melhorar o cultivo de hortas e aumentar a produtividade das culturas. Alguns sugeriram o plantio de novas espécies de plantas adequadas ao solo da ilha, garantindo uma maior variedade de alimentos. Caçadores e pescadores exploraram melhor os recursos da ilha, identificando áreas ricas em caça e pontos estratégicos de pesca. Começaram a ser cavados pequenos canais de rega, aumentando a fertilidade das terras aráveis e garantindo uma maior segurança alimentar.Voss liderou o treinamento militar, ensinando os mais capazes no uso de espadas, lanças e arcos. A segurança era uma prioridade, pois a ameaça de ataques piratas ou forças desconhecidas sempre pairava sobre a ilha. Ele organizou um cronograma de treinamento rigoroso, onde os novos recrutas praticavam formações de combate, emboscadas e táticas defensivas. O treinamento incluiu exercícios físicos intensos, simulações de batalha e o uso de estratégias marítimas para possíveis confrontos navais. Os soldados mais experientes foram encarregados de ensinar os recém-chegados, garantindo que o conhecimento se espalhasse rapidamente entre as tropas.Além do combate direto, unidades especializadas foram treinadas. Arqueiros de elite foram escolhidos entre aqueles que demonstraram maior habilidade com o arco, enquanto grupos de escaramuçadores foram preparados para explorar e patrulhar os arredores da ilha, evitando ataques surpresa. Patrulhas noturnas foram implementadas para garantir que a ilha estivesse protegida o tempo todo.Enquanto isso, Kieza desempenhou um papel crucial na diplomacia interna. Ela mediou disputas, encorajou a cooperação e garantiu que ninguém se sentisse excluído. Sua presença trouxe um senso de ordem e pertencimento, o que foi crucial para manter a harmonia do grupo. Os exilados começaram a respeitá-la não apenas como nobre, mas como líder preocupada com o bem-estar de todos.A ilha também começou a se transformar culturalmente. À noite, as fogueiras eram acesas e as pessoas compartilhavam histórias, canções e tradições de suas terras natais. Pequenos festivais foram organizados para celebrar colheitas e vitórias bem-sucedidas na construção da ilha. A diversidade dos exilados trouxe novas ideias, costumes e um espírito de união que eles nunca haviam experimentado antes.Apesar dos desafios ainda pela frente, Edmund observou com satisfação a crescente força e estabilidade da ilha. O que antes era um mero refúgio estava começando a se transformar em um verdadeiro lar, e ele sabia que, unidos, eles poderiam enfrentar qualquer adversidade que surgisse no horizonte.