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Chapter 35 - Exploração de Tumbas

Roland tinha ouvido Betta mencionar esse talento que permitia a ele pegar dinheiro.

No entanto, o talento nunca foi ativado até agora.

Roland estava realmente curioso sobre um talento que pudesse pegar dinheiro.

"Vamos pegar o dinheiro."

Os dois subiram a colina. Betta liderou a vanguarda. Afinal, ele era uma classe meio corpo a corpo, e suas habilidades em batalhas diretas eram melhores que as de Roland. Ele poderia cuidar de feras ou cobras facilmente.

Eles encontraram muitas cobras pelo caminho. Algumas até atacaram Betta.

No entanto, Betta reagiu ainda mais rápido. Ele cortou as cobras agressivas em várias partes e as guardou em sua Mochila.

Roland ficou atônito. "O que você está fazendo?"

"Vou assar elas depois."

"Você assa cobras?" disse Roland, um sulista típico. "Cobras não são para serem feitas em sopa?"

Betta, no entanto, argumentou, "Tudo pode ser assado! Definitivamente não é um problema assar cobras."

Roland ficou sem palavras.

Os dois chegaram ao topo da colina em breve.

A madeira aqui não era tão densa quanto a da encosta. Betta olhou para o céu e pisou no chão. "É aqui."

Depois de dizer isso, Betta tirou sua espada longa da Mochila e começou a cavar.

"Espere!"

Roland o interrompeu e disse, "A espada longa vai estragar se você cavar com ela."

Então, enquanto Betta observava surpreso, ele fez duas Mãos de Magia e as transformou em pás, e então cavou rapidamente com elas.

"Você pode fazer isso?" Betta estalou a língua. "Mago é uma classe que é toda sobre imaginação. Seu limite inferior é muito baixo, mas seu limite superior é muito alto. A diferença entre um expert e um noob pode ser muito grande."

Roland usou as Mãos de Magia para cavar e disse, "Não acho que seja muito difícil. Você sempre pode aprender com outras pessoas. O fogo queima alto quando todos adicionam lenha nele."

Betta concordou com a cabeça. "Você tem um ponto."

Ambos eram novos na magia. Ou melhor, a maioria dos jogadores ainda eram noobs nesse jogo.

Nenhum jogador sabia quão difícil era lançar um feitiço enquanto conversava com alguém e pensava em outras coisas!

Após cavar por mais de um metro, Roland estava um tanto cansado. Afinal, usar um feitiço por muito tempo poderia ser bastante exaustivo.

Betta checou novamente e disse, "Estamos quase lá. Continue cavando."

"Beleza!" Roland suspirou.

Após mais dez minutos, quando o buraco estava com quase dois metros de profundidade, as Mãos de Magia finalmente agarraram algo que não era lama. Era madeira esfarrapada.

Roland e Betta se olharam com excitação.

Logo, o que estava enterrado na lama foi revelado para eles.

Era um pequeno túmulo com cerca de dois metros de altura em forma de arco.

O túmulo já estava danificado, provavelmente porque existia há muito tempo. O caixão estava completamente apodrecido, com um esqueleto dentro dele. Havia apenas alguns farrapos de pano no esqueleto. Um cheiro estranho subia de baixo.

No canto esquerdo do túmulo havia um jarro preto.

"O dinheiro está dentro do jarro!" exclamou Betta excitadamente.

Roland usou as Mãos de Magia para levantar o jarro preto e então o jogou no chão.

O jarro quebrou e um monte de moedas cintilantes derramou.

Havia mais de duzentas moedas de prata, e até mesmo quatro moedas de ouro.

A taxa de câmbio atual era de 97 moedas de prata para uma moeda de ouro. Então, Betta tinha pegado quase cinco moedas de ouro, que valiam cerca de sessenta e cinco mil reais.

"Isso é um talento inacreditável!" Roland não poderia ter sentido mais inveja. "Você consegue achar facilmente tanto dinheiro assim?"

Betta riu satisfeito. Ele dividiu as moedas em duas pilhas e empurrou uma pilha para Roland. "Vamos dividir igualmente."

Roland ficou atordoado. "Eu tenho uma parte também?"

"Claro."

Ainda atordoado, Roland perguntou novamente, "Você sabe quanto dinheiro essas moedas podem ser trocadas?"

"Só trinta mil!"

Só… trinta mil?

Não era um número pequeno para ele?

Olhando a expressão de fato de Betta, Roland sentiu que ele tinha sido deixado para trás pela geração mais jovem. Embora Betta ainda fosse um novato em muitos aspectos, Roland tinha testemunhado sua generosidade.

O que Roland fez depois de se formar no ensino médio?

Ele jogou jogos com Schuck em lan houses ou em casa com refrigerante.

Ele nunca teve mais de trezentos reais. Se ele tivesse achado sessenta mil reais quando estava jogando com Schuck, ele teria compartilhado com Schuck?

Talvez… ou talvez não!

Era um sentimento sutil.

Nesse momento, Betta olhou para os ossos secos e disse com um tom estranho, "Isso é pillagem de túmulo?"

Bem, provavelmente. Mas não havia lei contra isso no jogo.

A felicidade pelo ganho inesperado foi substituída pela sanidade. Os dois hesitaram com as moedas.

Afinal, como cidadãos cumpridores da lei, eles nunca consideraram pillagem de túmulo na realidade. Claro, em outros jogos, eles tinham roubado muitos NPCs inocentes, sem falar em túmulos. Mas esse jogo era muito vívido e os fez sentir que eles estariam cometendo um crime se pegassem o dinheiro.

Logo quando eles hesitavam, algo mudou no túmulo.

Um estranho poder escuro se reuniu no túmulo, e a sombra transparente de um humano emergiu dentro do caixão.

Vendo isso, tanto Roland quanto Betta recuaram instintivamente.

Já estava completamente escuro. Frio estava se espalhando no ar.

Uma alma! Roland imediatamente percebeu o que era. Afinal, ele tinha visto a alma de Falken uma vez.

Mas esta alma era muito mais horrenda que a de Falken. Seus olhos eram laranja, seu rosto distorcido, e ele tinha uma energia mental estranha e repugnante.

"Não gosto nem um pouco disso."

Betta parecia sentir o mesmo. Ele recuou e bateu nos braços desconfortavelmente.

"É provavelmente um espírito maligno." Roland olhou para o jarro preto quebrado e disse, "Ele pode estar aqui para discutir compensação conosco porque quebramos sua carteira."

Hahaha! Betta riu secamente e disse, "Irmão Roland, essa foi uma piada horrível."