-Que estranho, jurava que estava dormindo em casa, mas pera! Onde eu estou?
-olho para os lados e vejo apenas uma escuridão intensa e no fundo uma luz fraca, eu penso comigo mesmo onde poderia estar e tento lembrar o que aconteceu comigo antes de dormir.
-Após um pouco de tempo, lembro o que aconteceu, uma das minhas empregadas serviu-me um chá dizendo que seria bom para acalmar a minha insónia, mas assim que bebi ela disse-me coisas estranhas embaralhadas na minha memória, mas lembro que ela disse algo sobre dormir para sempre. Assim que penso sobre, percebo o que acabou de acontecer, eu o senhor Telles Von Sagitarius, um dos homens mais importantes de toda a história, o grande governador, que liderou centenas de combates durante a minha história de vida, acabou de ser assinado por uma empregada e agora vou para o pós-vida.
-Sinto-me tolo ao pensar no meu descuido enquanto me preencho de raiva, mas assim que começo a irritar-me percebo uma luz que fica rapidamente mais forte e mais perto, após pouco tempo me percebo a cair nessa luz. Assim que caio, abro os olhos e me deparo com uma bela mulher de cabelos escuros como a noite, uma pele pálida, olhos (esmeralda), lábios finos e rosados, bochechas rosas, uma cicatriz de cerca de 3 cm do lado do olho direito e uma expressão chorosa. Ao lado vejo um homem alto, bronzeado, um cabelo castanho, olhos castanhos avermelhados, barba para fazer, musculoso e novamente a expressão chorosa.
-Assim que termino a minha análise escuto ambos falarem ao mesmo tempo, "Oi filha"
-Espera! Eu renasci como filho deles? Achei que isso só acontecia em novels, Então a luz que eu via era a luz da... Deixa quieto, é melhor assim. E como assim filhA? Não me diga que... Droga! Sou uma menina?! há! Podia ser pior, mas que incomodo esse corpo infantil, é muito desconfortável, não tenho quase nenhum controle do meu corpo e não entendo nada do que eles dizem.
-O tempo foi passando e eu me acostumei com essa Ideia de vida nova e corpo feminino, também pude aprender mais sobre os meus pais, a minha mãe Linma é gentil, elegante e muito carinhosa por sua vez o meu pai apollo é um tanto quanto peculiar... ele é um palhaço, protetor e um verdadeiro gado quando se trata da minha mãe. Nossa família se chama Otysm e me nomearam de Lucy, não somos uma família rica, mas temos boas condições, aparentemente vivemos no interior de uma Europa medieval, não é ruim, só diferente, o que me estranha é eu entender essa língua nova tão rapidamente.
-O tempo não parou e hoje faz um ano desde que renasci neste mundo, aparentemente não existem comemorações de aniversário nesse mundo, o que não é um problema em vista que não sou fã de comemorar o meu aniversário. Com o passar do tempo, uma coisa veio me incomodando e aparentemente aos meus pais também, tenho um ano e não sei andar ou falar nem mesmo o básico, vendo isso tomei uma decisão, hoje eu andarei! Tomei essa decisão pois temos uma biblioteca e acho que seria um desperdício eu não ler nada sobre esse mundo.
-pela manhã após o café da manhã eu e meus pais estávamos na sala de estar quando eu decidi de uma vez por todas que iria andar, no tapetinho onde estava, eu me apoio no chão com ambos os braços e pernas e lentamente levanto, meus país olham para mim sem acreditar.
"Não posso acreditar, amor, nosso bebê está tentando andar" diz minha mãe
"Eu vejo isso linma, nossa pequena Lucy realmente está de pé" meu pai concorda
assim que fico em pé, orgulhosamente dou um passo, assim que esse passo foi dado, um barulho tomou a sala 'KRACKC' era meus ossos, logo após meu choro tomou o lugar do outro barulho 'uhaaaaaa'.
-Meus pais sem entender o que havia acabado de acontecer, me pegara no colo e me levaram a um curandeiro, durante todo o caminho eles choravam pelos meus choros e ficavam ainda mais desesperados pela carroça não poder ir mais rápido para me salvar. Chegando no curandeiro, ele começou a recitar palavras estranhas e de repente uma luz verde cobriu meu corpo e um vento gélido soprou sobre a sala e eu só conseguia pensar uma coisa além da dor. *isso é magia?*