— A noite na estrada é muito bonita principalmente com chuva, mas sinto no meu corpo que o motivo para eu estar a dirigir às onze e meia da noite, é algo que mudará o meu destino sabe quando você tem certeza que ali achou ouro ou uma mina terrestre, quase o mesmo sentimento eu acho…
Dirigindo na noite ia em direção a grande são Paulo, para encontrar um ex-amigo dos tempos de escola.
Depois de uma grande viagem às 6 chegará a cidade e após ir numa cafetaria recobrar a consciência que quase o fará desmaiar de sono, tomando um café puro, foi em direção ao endereço, era um prédio de 5 andares da Região, o andar dito na mensagem era o terceiro, sendo o apartamento quinze.
Logo após sair da cafetaria entrou no carro e acelerou em direção ao prédio, e após longos vinte minutos chegará, e de longe já vê a cara do velho amigo, parou o carro no estacionamento do lado da estrada, saiu e apertou a mão do antigo conhecido.
— Quanto tempo, não duvido que ficamos 10 anos sem se falar, mas por que me chamou pra para disse ser urgente e vim, bem não tenho nada melhor para fazer então seria legal reencontrar-te, poderíamos almoçar e conversar e-
— Júlio, isso é sério, não te chamaria se eu não tivesse um problema importante, só vamos para o meu apartamento.
Marcos um pouco confuso, seguindo o seu amigo ficou a perguntar o motivo da urgência.
— Tudo bem então só me explica aí, se sabe é Marquinhos que esconder coisa de amigo é um pecado é, vamos lá cara conta-me aí.
Marquinhos apenas ficou calado e depois um tempo Júlio parou de falar.
Depois de um caminho de escadas até que um pouco longo, chegaram na porta do apartamento, Marquinhos pega as suas chaves e Júlio olhando fixamente para porta não sabia o que o esperava do outro lado, Marquinhos pegará as suas chaves abrirá o apartamento, lá dentro Júlio verá algo que o fará se surpreender.
— então era por isso que você não saiu de são Paulo nê o seu malandro, pelo menos tinha que contar aí, esse tempo aí e nem chamou os amigos, para nós vermos é.
— Fica quieto aí cara, nem tive tempo para constatar ninguém, mas vamos lá, esse é meu filho, Emanuel, ele tem 5 anos e gosta de futebol.
O garoto olhará para Júlio e ficará com medo e se esconderá atrás do pai, Marcos tentará falar com o filho que não precisa ter medo, mas Emanuel continuava recuado diante a ele.
— Vamos lá, não precisa fazer o garoto gostar de mim, mas conte-me o que era tão urgente, quase matei-me de tanto curiosidade.
— Na verdade, precisava que ele gostasse de você, mas depois vejo isso, e filho vai lá para o seu quarto, eu vou conversar coisa séria com o moço tá?
O garoto foi para o quarto e Júlio ficou mais confuso com a frase do seu amigo tentando convencer o seu filho a gostar dele.
Ambos os amigos sentaram-se na sala tomando um suco de uva, ficaram em silêncio por alguns segundos até que Marcos quebrou o gelo e começou a dizer o assunto de tão emergência.
— Olha cara, estou com alguns problemas e preciso da sua ajuda, eu a algumas semanas, eu fui diagnosticado com uma doença terminal, então fiquei desesperado a minha esposa acabou a morrer a algum tempo e não tenho nenhum parente próximo, o meu filho iria para o orfanato então peço a você que aceite a minha proposta.
Júlio, bem assustado com a notícia do seu amigo, acabou de dizer a ficar em silêncio totalmente congelado por estar ainda processando a notícia.
— Bem, estou aqui com os papéis de adoção, eu sei que você tem uma boa casa e mora num bairro interessante e nem calmo então queria saber se poderia adotar o meu filho, como eu disse não tenho nenhum parente que queira ficar com ele ou ter interesse, então você foi quem eu lembrei, alguém de bom coração, mas claro se não quiser pode recusar e eu tentarei achar outra pessoa e-
— Tudo bem, eu aceito essa proposta, só preciso saber se isso já foi autorizado pela justiça, já que eu conheço o processo de adoção e para adotar precisa de certas classificações, não é?
Marcos olha para Júlio, e sorriu de uma orelha a outra e pegará outros papéis, e colocou eles a mesa.
— Esses são papéis de testamento por meio da justiça eu posso passar a guarda do meu filho a você, só precisa ir comigo amanhã para nós oficializarmos.
Júlio terminando o seu suco de uva, se levantou, levará o copo a pia e colocará ele lá, e depois disso olhou a Marcos e dirigiu a palavra a ele.
— Tudo bem, mas quando eu irei ficar com ele, preciso saber já que eu tenho que organizar as minhas coisas lá em casa.
Marcos também levando o seu copo a pia e colocando ele nela, andou até a janela da cozinha e ficou a olhar o céu e disse.
— quando eu morrer, a justiça irá passar a guarda a você, não precisa ficar desesperado, vai demorar um tempo, só vou aproveitar esses últimos momentos com ele, penso que um ou dois meses só, só durma aqui em casa para nós irmos amanhã no cartório assinar.
— Tudo bem, vou dormir e assinar amanhã, e cara vou sentir a sua falta mesmo com todos esses anos sem nos vermos, estamos agora se revendo e recebo uma notícia dessas, se precisar de algo a mais pode chamar tá!
— Tudo bem Júlio não se preocupa não, só vou arrumar o meu filho para escola tá! E depois nós conversamos, pode andar por são Paulo aí tá! Aproveite e passeie, às sete da noite, venha aqui em casa.
Júlio apenas confirmou com a cabeça e saiu do apartamento, saiu do prédio, e foi direto a seu carro, entrou nele o ligou e foi andar a são Paulo.