A parede branca parecia sangrar profusamente como o punho direito de Ewan quando Sandro entrou no escritório caseiro de Ewan.
Ele ficou de pé como sempre fazia — quando Ewan estava desse jeito — e observou seu amigo.
Ewan estava sentado miseravelmente no chão com a cabeça entre as mãos; mãos manchadas de sangue.
Sandro não se deu ao trabalho de pedir um kit de primeiros socorros ou correr para pegar um, porque esta imagem aqui era tão constante quanto os negócios na vida de Ewan; um lado de Ewan que muitas pessoas não chegavam a ver.
Essa era a única maneira de Ewan se livrar da frustração e sentimentos inexplicáveis.
No entanto, Sandro observou que isso havia aumentado desde o exílio de Atena, seis anos atrás.
E com o seu retorno, Sandro temia pelos nós dos dedos do amigo.
Suspirando cansado, ele fechou a porta atrás de si.
Ewan não mostrou sinal de que sabia que alguém estava em seu escritório com ele, até que Sandro se sentasse ao seu lado.