Com o castelo sendo restaurado para sua antiga glória e os preparativos para o baile em pleno andamento, a expectativa e a animação começaram a crescer em todo o reino. O baile seria não apenas uma celebração da vitória, mas também uma oportunidade para o povo deixar para trás as adversidades do passado e olhar com esperança para o futuro.
Naquela noite de gala no castelo, enquanto os nobres desfrutavam do baile sob o brilho dos candelabros, Lyara sentiu-se como se estivesse em um conto de fadas. Seu vestido azul escuro acentuava sua beleza, enquanto ela dançava graciosamente sozinha pelo salão, envolta em uma aura de elegância e mistério.
Foi então que seus olhos encontraram os de uma figura intrigante nas sombras, emanando uma presença magnética que a cativou instantaneamente. Era Vincent, trajado de maneira imponente e sedutora, seu terno escuro adornado com detalhes de flores negras, contrastando com sua pele marrom, brilhava como prata à luz da lua, enquanto seus olhos verdes cintilavam com uma promessa de perigo e desejo.
Sem uma palavra, Vincent estendeu a mão para Lyara , convidando-a para dançar. Com um sorriso nervoso, Lyara aceitou, permitindo-se ser conduzida pelos movimentos hábeis de Vincent pela pista de dança. Sob a luz suave dos lustres, eles rodopiaram juntos, em perfeita harmonia, como se o mundo ao seu redor desaparecesse, deixando apenas o calor do toque de suas mãos.
Enquanto dançavam, Lyara sentiu seu coração bater mais rápido, sua mente inundada por uma mistura de emoções conflitantes. Ela sabia que era errado se render à atração proibida que sentia por Vincent, mas no calor da dança, todas as suas preocupações desapareceram, substituídas apenas pelo desejo avassalador de estar nos braços daquele que a fazia sentir resistente.
Durante a dança, Lyara não pôde conter a inquietação que a consumia. Enquanto seus corpos se moviam em harmonia, ela sentiu a necessidade de confrontar Vincent sobre seu desaparecimento misterioso e o tumulto que se seguiu.
Com um olhar sério, ela dirigiu-se a Vincent, sua voz carregada de desafio."Então você é a puma negra que anda matando metade de meus soldados?", provocou ela, sua voz carregada de desafio. "O rei da floresta sombria, sedutor até mesmo de princesas indefesas."
Vincent respondeu com um sorriso irônico nos lábios: "Você, princesa indefesa?" Acho que você se subestima, Lyara . Mas, por favor, continue."
Lyara retrucou, mantendo o tom desafiador: "Para sua sorte, é que minha mãe nunca te viu em forma humana."Ninguém sabe, além de mim e do Silas, sua verdadeira aparência."
Vincent respondeu com um sorriso sarcástico: "E o que você vai fazer, princesa? Me entregar à querida rainha?""O que ela vai pensar de sua querida filha quando souber que você está apaixonada por mim?", provocou Vincent.
Lyara respondeu com firmeza: "Minha mãe saberá que sou leal ao meu reino e às suas leis."E quanto a você, Vincent, não se engane achando que me apaixonei por você. Você é apenas uma sombra na minha vida, um intruso.
Lyara olhou para Vincent com determinação e pediu: "Vincent, vá embora." "Não quero mais o ver aqui."
Vincent respondeu com um olhar determinado e fixo: "Eu não vou embora, Lya." "Não até que você entenda."
Lyara : "Lya... quando foi que você começou a me chamar de Lya?"
Ela afirmou com firmeza: "Enfim...Se você não sair, vou. Gritar e chamar os guardas."
Vincent, agindo rapidamente, segurou Lyara com firmeza e, em um movimento fluido, os teletransportou para o jardim do castelo antes que ela pudesse gritar.
Lyara , dominada pela raiva e frustração, deu um tapa no rosto de Vincent.
O gesto pegou Vincent de surpresa, mas em vez de revidar, ele segurou firmemente a mão de Lyara , puxando-a para mais perto. Em um movimento rápido e decidido, Vincent inclinou-se para frente e capturou os lábios de Lyara em um beijo intenso e desafiante, silenciando qualquer outra palavra que pudesse ter sido dita naquele momento.
Enquanto o beijo se intensificava, Lyara rendeu-se completamente ao desejo que ardia entre eles. Seus corpos se aproximaram ainda mais, envoltos pela curiosidade que os consumia. As mãos de Vincent tocavam os ombros de Lyara como se fizessem uma oferta de saciamento sexual.
E sob a luz suave das estrelas, Vincent deslizou suas mãos pela coxa de Lyara , a inocente princesa que não era tão inocente assim. Que, com delicadeza, abriu o zíper da calça de Vincent em busca de algo que supriria o desejo. Com uma delicadeza provocante, enviando arrepios de prazer pela sua pele, Vicent entrava cada vez em Lyara,sentindo-a mesma por dentro.
Entrelaçados em um abraço ardente, eles se entregaram ao calor do momento, mergulhando em um mar de sensações intensas e luxúria desenfreada. Sob o manto da noite, seus corpos se uniram em uma dança ardente de pura atração e química, explorando cada centímetro de pele com uma devoção avassaladora.
Ao longo da noite, seus gemidos de prazer ecoaram pelos jardins do palácio, misturando-se ao sussurro das folhas ao vento. Cada suspiro, cada beijo era uma expressão de desejo incontrolável, uma confissão silenciosa de desejos proibidos.E assim, na intimidade da noite, Lyara e Vincent se perderam nos braços um do outro, explorando os limites do prazer.
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Enquanto o baile chegava ao fim, Vincent se aproximou de Lyara , sua expressão séria e determinada contrastando com a atmosfera da atração que ainda pairava no ar.
Vincent: "Meu bem, tenho que ir..."
Lyara murmurou Vincent, seu tom de voz suave, porém firme, "ainda é cedo."
Vincent: "Perdoe-me, mas preciso ir..."
Lyara olhou para Vincent. Ela queria protestar. Com um aceno resignado, Lyara concordou.
Vincent inclinou-se e beijou Lyara na testa, transmitindo silenciosamente suas emoções. Depois, com um último olhar, ele se afastou, desaparecendo nas sombras do castelo.
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Enquanto os dias passavam e Lyara ansiava pelo reencontro com Vincent, a rainha Léia já havia elaborado um casamento para a princesa. Ela apresentou o príncipe Dylan Vannir como o pretendente.
O príncipe Dylan tem uma aparência nobre e imponente, vestindo roupas brancas que realçam sua elegância e pureza. Possui cabelos loiros, que caem em ondas suaves sobre seus ombros, e olhos azuis brilhantes, que refletem sua gentileza e determinação.
Esperando que o casamento selasse uma aliança política vantajosa para o reino. Desinteressada no casamento arranjado pela rainha, Lyara continuou seus dias sem dar atenção aos preparativos. Sua mente estava ocupada com pensamentos sobre Vincent, questionando-se sobre o paradeiro do vilão da floresta e ansiando pelo próximo encontro com ele.
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Nos momentos de folga de suas obrigações reais, Lyara exercia seu poder secreto de cura, misturando ervas para criar remédios que aliviavam as dores dos doentes e feridos do reino. Disfarçada como uma plebeia, ela percorria as ruas em busca dos necessitados, dedicando-se a ajudar aqueles que mais precisavam.
Lyara não tinha consciência do verdadeiro poder que fluía dela. Ela misturava ervas simples e aplicava remédios caseiros, crendo que era apenas um gesto modesto de compaixão.
"Se ao menos pudesse aliviar um pouco o sofrimento destes pobres, minha jornada já teria valido a pena."
À medida que suas ações tocavam as vidas daqueles que ajudava, Lyara sentia-se preenchida por uma sensação de propósito e gratidão.
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Enquanto isso, Vincent, transformado em puma negra na floresta, observava um caçador cruel tentando matar um dos animais. Sem piedade, ele se aproximou silenciosamente, seus olhos faiscando com raiva contida.
"Você ousa profanar esta floresta com sua ganância?", disse ele, sua voz ecoando como um rugido.
Antes que o caçador pudesse reagir, Vincent o eliminou sem hesitação, sua risada ecoando sinistramente sobre o corpo sem vida do homem.
Depois que Vincent eliminou o caçador, ele retornou à forma humana e limpou o sangue que estava sobre sua boca com um gesto despreocupado.
Com um olhar irônico para o caçador caído aos seus pés, ele murmurou: "Verme inútil, e ainda teve ousadia para tentar ceifar a vida de umas das criaturas de meu senhor".
Após a observação irônica, Vincent ergueu o olhar para a densa copa das árvores, onde os raios do sol filtravam-se entre as folhas.
Com um sorriso sinistro nos lábios, ele proclamou:"Deus salve a floresta!" Que seus segredos permaneçam ocultos e sua beleza intocada."