Samantha estava deitada de bruços no chão, ela não tinha qualquer noção de espaço, era um lugar inóspito e solitário onde o som do silêncio é ensurdecedor. Samantha não sentia o seu corpo do pescoço para baixo, tendo tentado por tempos incalculáveis se mover, mas nenhuma mudança significativa apenas esforços frustados, mas ela podia ver que estava no vale da estranheza , como se fosse um rabisco preto em um quadro em branco onde distância, espaço e tamanho não existiam. Contudo, mesmo com a sensação de solidão, ela não estava sozinha, uma figura a observa por cima. Ela era semelhante a Samantha, seus cabelos cacheados e castanhos como a tora de uma árvore, as roupas da mesma loja que usava, e o seus olhos também eram os mesmos, o mais perturbador é e que o brilho da vida havia sido perdido nos olhos dela, algo que ao ver diretamente, Samantha sente que aqueles olhos eram similares a aquela frase:
"Eu olhei para o abismo, e o abismo olhou de volta para mim..."
O silêncio se perpétua até que...
[A falou, a misteriosa figura então começou a dizer que Samantha não a deixe morrer, lembre dela ela, lembre destes sonhos, lembre desse "nada".]
[Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre,Lembre.]
O medo que Samantha sentia naquele momento só se intensificava, o dia que ela iria desaparecer e acabar com a sua vida sendo levada ao esquecimento, ela desejava isso - desejava mais que tudo esquece-la, esquecer esses malditos sonhos, mas parece que quanto mais ela luta para não pensar, ela acaba neste mesmo lugar. É um paradoxo, lutar, lutar e lutar,
[ela ponderou que Samantha deve se lembrar dela, não esquecer do seu propósito, e a questiona se ela entendeu?.]
Ela nunca soube como dar um nome para aquela figura tendo começado a se formar durante os seus sonhos e tornando-os pesadelos. porém, algo naquela figura enegrecida chamava sua atenção, é quase como se ela existisse naquele lugar desde sempre, seu rosto é tão melancólico e depressivo, com esses olhares tão vazios a encarando com... Desprezo?... Não, era inveja, as vezes aquela figura estranha balbuciava frases tão baixas que mal podiam ser compreendidas por samantha e mesmo que não compreendesse tais palavras, as vezes aquela coisa exalava sentimentos tão profundos e atrelados aos desejos negativos presentes nos seres vivos pensantes, que só podiam sentir o ódio, raiva, inveja e desejo.
A coisa então fez um ato que Samantha sabia que iria acontecer, ela começou a se mover de forma lenta mas semelhante a de um boneco sendo sustentado por cordas. E as mãos daquela coisa se erguem e se abaixam e começou a se aproximar até o pescoço de Samantha e quando chegou começou a apertar e apertar, ela sentiu aflição e a falta de ar unido com infortúnio de não ter capacidade para poder se mover e escapar daquilo, a coisa começou a sorrir como um lunático e seus olhos antes vazios e cheios de tristeza deram início a um olhar homicida, ela então pede para samantha acordar que agora já é mais um dia e está na hora de se levantar.
Ela acordou quase que imediatamente, seu rosto estava pálido como de um cadáver e medo e confusão estavam tão cravados no seu rosto quanto a realidade a sua volta e quando ela olhou para os seus braços estendidos até o seu pescoço, suou frio e ficou apreensiva com o que acabará de fazer, a dúvida ela tinha com toda a certeza, mas o medo... O medo do que está acontecendo com ela. Samantha olhou para o espelho quebrado de sua casa, ela deu uma leve risada como se a insanidade estivesse atrelada no seu peito indagando em sua mente se ela está realmente sozinha por um breve momento a vontade de chorar percorreu nos nervos de seu corpo e se grudou em sua consciência como uma goma de mascar, só que não! Não era hora para os seus dramas pífios e sem importância e agora não era hora, ela se levantou de sua cama enquanto proferia a frase dita pela figura que parecia mexer com a sua alma, aquilo... era ela e o mais importante de tudo era a seguinte indagação sobre aquilo que não parava de rodar em sua cabeça como um filme repetido, o que é aquilo!? A assombração de seus sonhos que mais se assemelha a um espelho em sua aparência, ela respirou fundo e esfregou suas mãos na sua cabeça enquanto repente a frase:
"não é real, não é real, não é real, não é real..."
quando acabava de fazer isto, ela olhou para cima e ficou por alguns minutos vendo o teto e quando ficou mais tranquila ela andou até a cozinha para pegar um pão e comer, samantha refletiu sobre aquela sombra que perturba os seus sonhos e os faziam se tornar um pesadelo nefastos que lhe causa um pavor tão grande quanto um escorpião.
Samantha olhou para ver o que tinha para poder se alimentar, e viu frutas e pó de café e viu apenas um pão dormido pegou o pão dormido, Samantha observou e ponderou para si mesma que era melhor do que sair de casa de barriga vazia e não podia reclamar já que esta sem dinheiro no momento e então ela abre a geladeira e pega um copo de leite gelado e pegou uma caneca e põem o leite para esquentar, ao mesmo tempo que fechou os seus olhos e expressa a falta de um café com leite e lembra que está sem dinheiro. Enquanto esquentava o leite e se atentava a cada segundo para que não deixasse que não passe do ponto que ela queria. Quando terminou de esquentar o leite Samantha pegou o pão e andou para a sua cama e se sentou em cima dos ela tomou calmamente com o seu pão enquanto estava sentada em sua cama e raciocínou sobre quanto que aquilo foi perturbador, e pensar que estava sufocando a si mesma e que talvez se não fosse a amada sorte, ele pudesse causar a sua própria morte.
Quando terminou o seu café da manhã, ela andou até o closet e pegou a única roupa além do pijamas que usará sempre quando permanecia em sua casa para se isolar de tudo, dos seus problemas, da sua vida e das pessoas ao seu redor e só ouvir dezenas dás suas músicas favoritas e apenas ouvir a melodia e esquecer de tudo a sua volta e usufruir desse momento relaxante. Samantha após vestir a sua melhor roupa, um croped e calça com a combinação de azul escuro com vermelho, ela gosta dessa vestimenta apesar da cor vermelha lhe causar um tipo de gatilho estranho e se recorda que em outrora quase bateu em um homem que estava tentando ajudar ela, as vezes ela fica zonza, passa a morder a pele dos seus dedos e para acrescentar a dificuldade de respirar, mas só as vezes. Ela então respirou fundo e caminhou até a gaveta da escrivaninha que fica no lado direito da sua cama disse para si mesma que a partir de hoje ela não iria falhar e com toda a certeza iria os encontrar. Encontrando o cartão ela fechou a gaveta e pegou suas chaves e fechou sua casa e saiu.
Era hora de ir, caminhar diante a claridade iluminando esse maldito distrito, enquanto olhava para os seus arredores, Samantha observa que mesmo de manhã ormit bukis era bastante agitado, os moradores com seus semblantes ainda sonolentos, os rapazes e moças a flor da pele saíam daqueles motéis ou bordéis que pareciam que ficavam aberto vinte e quatro horas por dia, os comerciantes abriam suas lojas a espera dos seus amados clientes. O fato indiscutível sobre ormit bukis é o pseudônimo no mínimo excêntrico que é conhecida mas que reflete o próprio em si, "distrito do pecado", é deverás poupular por sua corrupção e onde os desejos mais obscenos, egoísta e gananciosos perduram até você morrer ou então, até o dia que o seu dinheiro for roubado. Bom o dia está mais tranquilo que o normal e isso que importa, pensou Samantha que pensará com bastante tranquilidade e calmaria sobre quem seria próximo criminoso a ser caçado. Ela olhou para Uma criança ecron segurava um jornal e exclamava sobre uma notícia chocante enquanto dizia "extra! EXTRA!" Ela se aproximou dele.
Seu nome era Hector, ele era uma criança iletrada que vive na cidade. Pobre garoto, para Samantha era chocante imaginar àquele pequeno mancebo nesta idade tendo que lidar com o mundo dos adultos. Ela se lembrará de quando o conheceu: enquanto ela voltava de uma noite de bebedice e com vergonha desta lembrança se relembra de que mal podia se manter em pé sem que tenha que cair por ter dado alguns passos. Apesar de não poder ver ao seu redor (porque sentia que se ela virasse a cabeça, ela iria ) ainda podia escutar as lamúrias das pessoas que agiam como condescendência perante a ela e Samantha não conseguia tirar de sua consciência, o sentimento mais hostil e agressivos e naquele momento murmúrios em sua cabeça a tomaram quase que completamente - até que de repente - passando por um beco, ela ouviu uluações de dor e o choro de uma criança e o apelo por socorro olhou para o lado e fitou os seus olhos, quando viu aquela, aqueles três covardes chutavam, a criança ecron caída no chão que nem mesmo pode resistir as agressões cometidas - um deles colocava uma faca na sua cintura - possivelmente ameaçou ela com aquilo, Samantha ao testemunhar aquela cena se revoltou. Entretanto, ela vomitou antes que pudesse manisfestar quaisquer palavras ou agir; os agressores cessaram a violência contra apenas para a patética mulher que vomitou diante deles, embasbacados e confusos eles riram da pessoa afrente deles. O homem da esquerda que se chamava sprown olhou para seu colega e pondera que eles deveriam aproveitar momento e roubar o dinheiro dá criança enquanto...
Ele não pode completar a frase pois Samantha agarrou o seu pescoço, ela apertou e apertou, sprown suava frio e se questiona como que raios um mulher bêbada poderia ser tão forte. Samantha olhou para ele com uma expressão homicida que transparecia e que se assemelhava a de um monstro; ele ficou sem ar, ela agarrou a cabeça do pobre coitado que por instinto tentava resistir e pegou uma faca. que estava na sua cintura e em uma tentativa desesperada de se libertar, sprown cravou sua arma branca no ombro dela, o tecido de sua roupa azul escuro, era manchada pelo sangue que escorria logo depois se arrependeu amargamente dessa decisão, Samantha não se abalou suportando a dor e se concentrou nele, ela usou a sua força e torceu o pescoço de sprown que nós últimos segundos de sua vida havia presenciado o verdadeiro terror. Posteriormente ela arrancou sua cabeça e o sangue enegrecido escorria de seu corpo - Samantha olhou para o lado, um rato magrelo que saiu de uma lixeira e o pequeno animal mordiscou o cadáver, pequeno e repugnante animal tinha sido dominado pelo anseio de se alimentar haviam pequenas gotas no lado esquerdo do seu rosto - Samantha refletiu com sigo mesma e achou no mínimo irônico, um rato sendo comido por um rato, voltando o seu olhar para o segundo baderneiro, ele estava com o rosto pálido e em estado de choque, o outro ficou paralisado e se mijou. Não era ameaça, olhando para criança que havia desmaiado. Não sabia dizer se ela tinha pais ou não, afinal nem mesmo a conhecia ou sabia alguma informação sobre ela; mas pelas vestimentas que ela ultiliza, deve ser apenas mais uma morador de rua devido aos rasgos e as manchas em suas roupas, sem falar no cheiro, porém não podia a deixar daquela forma, poderia ser perigoso e por hora ela a manteria em sua casa. Com compaixão pela criança pegou-a e a levou para sua casa.
Era hora de ir, caminhar diante a claridade iluminando esse maldito distrito, enquanto olhava para os seus arredores, Samantha observa que mesmo de manhã ormit bukis era bastante agitado, os moradores com seus semblantes ainda sonolentos, os rapazes e moças a flor da pele saíam daqueles motéis ou bordéis que pareciam que ficavam aberto vinte e quatro horas por dia, os comerciantes abriam suas lojas a espera dos seus amados clientes. O fato indiscutível sobre ormit bukis é o pseudônimo no mínimo excêntrico que é conhecida mas que reflete o próprio em si, "distrito do pecado", é deverás poupular por sua corrupção e onde os desejos mais obscenos, egoísta e gananciosos perduram até você morrer ou então, até o dia que o seu dinheiro for roubado. Bom o dia está mais tranquilo que o normal e isso que importa, pensou Samantha que pensará com bastante tranquilidade e calmaria sobre quem seria próximo criminoso a ser caçado. Ela olhou para Uma criança ecron segurava um jornal e exclamava sobre uma notícia chocante enquanto dizia "extra! EXTRA!" Ela se aproximou dele.
Seu nome era Hector, ele era uma criança iletrada que vive na cidade. Pobre garoto, para Samanth era chocante imaginar àquele pequeno mancebo nesta idade tendo que lidar com o mundo dos adultos. Ela se lembrará de quando o conheceu: enquanto ela voltava de uma noite de bebedice e com vergonha desta lembrança se relembra de que mal podia se manter em pé sem que tenha que cair por ter dado alguns passos. Apesar de não poder ver ao seu redor (porque sentia que se ela virasse a cabeça, ela iria ) ainda podia escutar as lamúrias das pessoas que agiam como condescendência perante a ela e Samantha não conseguia tirar de sua consciência, o sentimento mais hostil e agressivos e naquele momento murmúrios em sua cabeça a tomaram quase que completamente - até que de repente - passando por um beco, ela ouviu uluações de dor e o choro de uma criança e o apelo por socorro olhou para o lado e fitou os seus olhos, quando viu aquela, os covardes chutavam, a criança ecron caída no chão que nem mesmo pode resistir as agressões cometidas - um deles colocava uma faca na sua cintura - possivelmente ameaçou ela com aquilo, Samantha ao testemunhar aquela cena se revoltou. Entretanto, ela vomitou antes que pudesse manisfestar quaisquer palavras ou agir; os agressores cessaram a violência contra apenas para a patética mulher que vomitou diante deles, embasbacados e confusos eles riram da pessoa afrente deles. O homem da esquerda que se chamava sprown olhou para seu colega e pondera que eles deveriam aproveitar momento e roubar o dinheiro dá criança enquanto... Contudo não pode terminar o seu plano.
Ele não pode nem mesmo completar a frase pois Samantha agarrou o seu pescoço, ela apertou e apertou, sprown suava frio e se questiona como que raios um mulher bêbada poderia ser tão forte. Samantha olhou para ele com uma expressão homicida que transparecia e que se assemelha a um monstro; ele ficou sem ar, ela agarrou a cabeça do pobre coitado que por instinto tentava resistir e pegou uma faca. que estava na sua cintura e em uma tentativa desesperada de se libertar, sprown cravou sua arma branca no ombro dela, o tecido de sua roupa azul escuro, era manchada pelo sangue que escorria logo depois se arrependeu amargamente dessa decisão, Samantha não se abalou suportando a dor e se concentrou nele, ela usou a sua força e torceu o pescoço de sprown que nós últimos segundos de sua vida havia presenciado o verdadeiro terror. Posteriormente ela arrancou sua cabeça e o sangue enegrecido escorria de seu corpo - Samantha olhou para o lado, um rato magrelo que saiu de uma lixeira e o pequeno animal mordiscou o cadáver, pequeno e repugnante animal tinha sido dominado pelo anseio de se alimentar haviam pequenas gotas no lado esquerdo do seu rosto - Samantha refletiu com sigo mesma e achou no mínimo irônico, um rato sendo comido por um rato, voltando o seu olhar para o segundo baderneiro, ele estava com o rosto pálido e em estado de choque, o outro ficou paralisado e se mijou. Não era ameaça, olhando para criança que havia desmaiado. Não sabia dizer se ela tinha pais ou não, afinal nem mesmo a conhecia ou sabia alguma informação sobre ela; mas pelas vestimentas que ela ultiliza, deve ser apenas mais uma morador de rua devido aos rasgos e as manchas em suas roupas, sem falar no cheiro, porém não podia a deixar daquela forma, poderia ser perigoso e por hora ela a manteria em sua casa. Com compaixão pela criança pegou-a e a levou para sua casa.
Cameron pergunta se ela está bem?, perguntando se a facada em seu ombro já havia cicatrizado, ele olhou para baixo e seu semblante demonstrou culpa. Ele se lamenta por isso, considerando-se o culpado por esta ferida. Sem reação ao ouvir o perdão dele, Samantha estendeu a sua mão até a cabeça do jovem e faz um cafuné, ele não tinha culpa alguma, afinal, ela foi quem decidiu interferir e não tem nenhum arrependimento de ter o Salvado.
Quando escutou aquelas palavras ditas, as lágrimas escorreram pelo seu rosto e de antemão percebeu e as enxugou esfregando o seu braço, o garoto deve ter passado por muitos momentos trágicos mesmo que seja apenas uma criança. Ele ergueu a sua cabeça e sorriu, pela primeira vez em sua vida ele sorriu por vontade própria, em outrora ele usava o sorriso para mascarar os seus sentimentos, problemas e traumas; mas agora, tudo parece tão... Confortável e acolhedor, por mais que não dissesse diretamente ela era como uma figura materna para ele. Samantha Conta que comprou outro livro de fantasia e dessa vez ele acharia interessante (ela o está ensinando a ler, através dos livros de fantasia como: "relógio do fim" ou o "os bravos de argo" que comprará para o auxiliar na leitura e torná-la divertida e o incentivando a aprender cada vez mais). No entanto é melhor ela ir para o trabalho agora antes de começarem, mais tarde eles iriam fazer isso. Cameron acentiu e perguntou se ela gostaria de comprar um jornal? Samanta pegou uma moeda e entregou para ele.
Passou pelas ruas movimentadas, os berros incessantes dos comerciantes vendendo os seus produtos, seja um charlatão que aplica golpes nos pobres coitados ou então, feirantes que queriam vender suas especiarias antes que as mesmas ficassem podres. Poisé, toda essa agitação e o dia mal havia começado em meio ao nascer do Sol que iluminava mais do que nunca. Seria talvez um presságio de um dia, um dia longo e tortuoso que ela tanto ama. Ao passar por um beco, percebeu-se um grupo de maltrapilhos desgarrados, havam três no total. Alguns tinham armas, pedaços de madeira com pregos e armas cortantes. Ela não olhou, pois não queria se envolver nesta briga. Samantha andou por mais alguns metros até que de repente, ela parou na frente de um poste, olhou para um certo cartaz grudado lá, observou que era um pedido de ajuda, uma criança havia desaparecido. Seu nome era Cersei, tinha quatro anos de idade e obviamente seus pais devem estar desesperados para encontrar-se com ela. Lá estava escrito também que haveria uma recompensa se alguém puder encontrar a garota - por um momento ela queria ajudar e neste exato procurar por ela - mas, não poderia fazer isso, pelo menos, não agora - ela tem obrigações a cumprir antes de tudo.
Depois de uma longa caminhada, Ela chegou e adentrou-se no lugar, lá estava a sede, o interior do recinto não se assemelha em nada como uma empresa - na verdade, Samantha achava que este lugar era mais parecido a um hotel luxuoso. O corrimão das escadas era feito de madeira, o chão é revestido por um carpete bege e bem cheiroso, o lustre iluminava com suas lâmpadas encandecentes (tudo parecia ser feito de madeira. E claro a burocracia, com muiiiiiita burocracia e funcionários tão atarefados com cartazes de procurados. A sua esquerda havia um bando de sujeitos maltrapilhos que se união em uma mesa observando mais um cartaz de procurado enquanto balbuciam um plano para capturar seja lá quem fosse; isso é algo bastante comum nesta vida de caçador de recompensa, pensará Samantha. Se fosse para imaginar um trabalho caótico...este certamente seria o vencedor.
Ela Andou até um banco e se sentou, não só para descansar da longa caminhada até aqui, como também ver outros cartazes de procurados e qual teria o preço adequado. Samantha não tinha intenção de caçar alguém muito perigoso, não era só porque ela não estava disposta a correr o risco - mas também não iria querer ter o risco de... Deixar Mas ou menos a esquerda tinha um homem vestido com um máscara, o mais perturbador daquilo não só era o tamanho do dinheiro quase exorbitante por ele. Ele atendia pelo nome de Myers, ele era um assassino. Era apenas o que havia de conhecimento sobre aquele sujeito. Em baixo daquele cartaz, havia Um outro que era da espécie dos vampiro, uma criatura desforme com corpo de escuridão com se o céu noturno caísse na terra e tomasse vida e forma.
Ela continuou a observar, até quê de repente. Um idoso andava até ela com dificuldade e usando uma bengala para auxiliar no seu caminhar. O eremita sentou-se ao seu lado, curvando-se e dando leves tapas na sua coluna como uma tentativa de aliviar uma dor persistente e desconfortável que era consequência de sua idade avançada. Ele olhou para Samantha, com seu braço trêmulo e entregado apontou ao corredor que estava a direita.
[Roguer estava esperando por ela, é melhor ela ir de uma vez. Acrescenta que ela sabe como ele é velho rabugento.]
Assim ela fez, Ela conhecia o eremita por meio de fofocas vindas dos funcionários. Ele era um veterano de guerra, seu nome era kordon Woods e há muito tempo já foi um caçador de recompensa; um grande homem na sua juventude e honrado por justiça e glamour em suas batalhas onde lutará com bárbaros. Um homem com muito poder, mas havia um inimigo que nem mesmo o guerreiro mais forte poderia vencer, o "tempo" é o inimigo dos mais fortes e dos mais valentes. Aquele eremita tinha demência, via seus netos que não estavam mais neste mundo - contava histórias hilárias sobre sua esposa que havia morrido para um vampiro que ceifou sua vida enquanto dormia - o homem perdeu mais e mais, se tivesse uma coisa a dizer, seria que o velho devia continuar com está enfermidade, uma vez eles tentaram o internar e trazê-lo de volta a sua sobriedade; o mesmo entrou em Pânico como se estivesse comentendo um grave um sacrilégio e exclamou com uma voz melancólica para que todos pudessem escutar, ele não queria acordar mais, não tinha coragem de encarar a dolorosa realidade onde a única fuga é essa ilusão onde vive. àquilo não era uma prisão, mas sim um paraíso. olha que irônico, alguém tão corajoso e ousado, regrediu e por medo decidiu viver numa ilusão.
Na sala, na mesma sala onde esteve da última vez. Sempre que deseja alguma recompensa boa, ela vai para esta sala apenas conversar com roguer. Seus óculos um tanto quanto embaçados davam em seu rosto um aspecto nada amigável. Um cara sem paciência, pelo acúmulo de responsabilidades que seus cargos o impõem, além de líder da sede, roguer é um pai de família. Normalmente ele não costuma falar sobre sua vida social, se sente meio preocupado com sua família e atrela-los a este mundo cruel, por isso ele constantemente recusa e proibe sua esposa ou até mesmo sua filha de vir ao trabalho. Uma pessoa que pode ser difícil de se conversar no trabalho, no entanto um bom amigo se você quiser conversar com ele casualmente. Enquanto fumava um charuto ele conversava no telefone, a conversa não era das mais agradáveis pelo visto. O semblante de estresse e raiva no seu rosto demonstra insatisfação do que seja lá o que o sujeito do outro lado da linha dizia, mas quando espirava e a fumava saía de seu nariz, era parecido com um dragão ou um quimeriano que devorou um dragão e tomou seus aspectos. Roguer é o líder desta sede, alguém bastante atarefado e que constantemente precisa lidar com cidadãos insatisfeitos que tiveram suas propriedades destruídas ou seus lares maculados por certos caçadores que costumam passar da linha as vezes.
Era quase meio dia, Encarando Samantha nos seus olhos, roguer foi direto e cirúrgico na sua pergunta: ela conhecia os espirais?.
Sem pestanejar, ele foi direto ao assunto sem qualquer tipo de êxito. Roguer normalmente era formal quando os assuntos eram sobre esses criminosos, mesmo que sejam os piores. Samantha observou o semblante, sabia que ele não queria esperar por tanto tempo por uma resposta, "o velho roguer ranzinza de sempre, apenas mais ranzinza que o normal", ela pensou.
Samantha manifesta que de fato os conhece, e que ela tem andado pesquisando sobre eles um pouco nos últimos meses. Porém, as informações sobre suas aparências e até mesmo personalidades, relatos de testemunhas e principalmente vítimas sobreviventes, tudo! Absolutamente... Tudo! É escasso. Quase como se eles fossem fantasmas ou eram quase inexistentes ao mundano, até hoje ela só sabe que a fama deste bando de maltrapilhos como bárbaros sangrentos.
Ela olhou para o o roguer, e percebia que ele suava frio - era algo tão incomum que soava como uma piada que não tinha nada de hilária - só de imaginar um sujeito como esse com medo, ao mesmo tempo que era incomum, era bastante amedrontador, pensar que ele estaria desse jeito só tornava a sua ansiedade ainda mais agressiva por algum motivo, normalmente ela não tinha esse sentimento, a menos que estivesse em combate entre a vida e a morte.
Roguer pondera que, dadá as situações, o que será entregue a ela e que será dito nesta sala é de suma importância para uma missão que o próprio roguer está relutante em cumprir. Acrescentando que o fato de Samantha fracassar em conseguir informações sobre os espirais é que o assunto é quase como um tabu a ser quebrado, um conhecimento que poucas pessoas deveriam saber sobre a existência, era algo que apenas as pessoas importantes e influentes no ramo de segurança sabem.
Roguer sentiu um forte aperto no seu peito, era o temor de ter sido obrigado a resignar a missão de extirpar a existência desses miseráveis - há muito tempo ele ouviu infindas histórias sobre eles, escutou sobre as infindas vidas ceifadas de pessoas inocentes que infelizmente tiveram o azar de que o destino trançou para essas pessoas o infortúnio e singela infelicidade de ter que cruzar os seus caminhos até, "eles", roguer ouvia o relógio de sua sala tocar e a cada batida era como se fosse um presságio da própria morte o esperando para enfim ir ao pós vida.
Ele pegou um documento e entregou para Samantha, seu olhar parecia mostrar o desejo de não querer aceitar esta missão, as fortes correntes do medo a prendiam tão firmemente que ela apenas queria sair andando de apenas rejeitar esta missão.
No entanto, ela pegou o documento e leu. Seus ficou tão pálido quanto a neve dos invernos mais frios, ao ver as imensas palavras que foram escritas relatando os horrores sofridos das vítimas (desde hematomas graves, traumatismo cranianos e escalpo e até mesmo esquartejamento) só de imaginar o infindáveis grito de pavor que aquelas pessoas sofreram.
De repente, ela sentiu algo consumindo-a como o fogo De dragões e sentiu as suas veias saltarem enquanto seus olhos se arregalaram a cada forma de como aqueles animais praticavam sua violência desenfreada perante a vida de inocentes e ainda por cima serem tão indiferentes a dor e o sofrimento que eles afligem as pessoas. Samantha raciocínou ao testemunhar as infindas descrições sangrentas, achou que a fúria que exalava dentro de si era o ódio das vítimas preenchendo sua alma como o presságio dá queda desses seres desprezíveis; a cada lida nos documentos sentia como se as letras estivessem manchadas pelo sangue como um conto bastante maquiavélico.
Aquelas pessoas não eram seres-humanos. Roguer esperava a resposta de Samantha enquanto fumava seu cigarro, há muito tempo havia prometido para sua esposa que iria parar de fumar, mas não conseguiu resistir a tentação de continuar fumando - é que com este trabalho de sempre estar prestes a ser pego pelas garras da morte.
Samantha olha para o roguer e o pergunta se eles serão os próximos a procurar por estes desgraçados?, perguntou ela com um semblante que mais se assemelha a de um demônio prestes a explodir em fúria e descontentamento, na sua cabeça queria que eles morressem da pior forma possível. Roguer apenas suspirou e disse a Samantha que no momento ele foi encarregado de reunir pessoas semelhantes a eles para lidar com o grupo dos espirais, atualmente o grupo está formado por três membros e um deles está neste momento em uma pequena missão, ele fala três membros mas ainda tem dúvidas sobre a presença de Samantha. Principalmente porque ele soube que ela está cuidando de uma criança. Samantha cessou o momento de fúria e rapidamente recordou-se do garoto que ela se deu responsabilidade de criar, não poderia deixá-lo sozinho na sua casa e seria muito mais perigoso poder levá-lo para uma missão com esse nível de periculosidade. E o pior de tudo, fazer ele correr o risco de perder a sua vida, era um pensamento imaturo e ela sente que deveria se sentir enojada por esta primeira ideia.
Roguer percebeu o olhar de confusão de sua amiga, talvez fosse melhor ela não ir... Mas a sua intuição e cada fibra de seu corpo o diz que Samantha pode ser a chave para todo o tormento que os espirais causaram e finalmente cessar e felizmente acabar com essa maldição extemporânea que tem os causado tanta tragédia e desgraças... Todavia, acabar com os espirais não vai cessar a violência do mundo, e muito menos vai apaziguar as coisas. Ademais, ele não está fazendo isso por terceiros e mesmo que sejam ordens de superiores - ele só queria evitar que sua família sofresse de alguma forma com a vinda dos espirais a ormit bukis - roguer já considerava que a possibilidade de perder a vida durante a caça a eles era mais provável do que conseguir sair vivo, mas não importa, agora é tudo ou nada e não será por um motivo nobre, é apenas egoísmo e o desejo pessoal.
Samantha virou sua cabeça a janela, nuvens cinzentas no céu, iria começar a chover, posteriormente um pequeno estrondo começou a ressoar por toda a Cidade. De repente ela se lembrou do garoto que ela estava cuidando, recordou-se que ele não suportava o barulho da chuva, lembrou de como ele sempre ficava desesperado por causa do barulho dos trovões e dá última vez quase não conseguiu dormir direito e só conseguia ter calma quando Samantha estava perto dele. Prontamente ela se levantou, queria dizer para roguer que iria lutar ao lado dele e caçar os espirais, mas, sua resposta foi nada mais nada menos que um pedido de espera para que ela tomasse essa decisão.
Roguer percebeu seu ritmo apressado e sem enrolar, ele apenas assentiu com sua cabeça. Rapidamente ela saiu da sede o mais rápido possível, partindo direto para as ruas movimentadas, com o intuito de chegar a tempo até a sua casa.
Sozinho, ele refletiu consigo mesmo:
Eis a questão, roguer refletiu consigo mesmo. A responsabilidade de ter que lidar com este problema é algo que ele não queria de jeito nenhum, era uma pegadinha do destino que o deixava tão melancólico ao recordar-se dos documentos a sua frente. De fato, um festival de corvos que eram o sacrilégio dos deuses (mesmo que não acreditasse nessas superstições pífias) roguer queria sentir alguma coisa, uma pequena fagulha de esperança de que o destino poderia o proporcionar um momento que o proporcionaria um período de regozijo momentâneo com a sua família em meio a este mundo decadente de violência e mortes. Ele sentia raiva e ódio por esses espirais e desejava suas morte dolorosas e lentas. As vezes ele pensa que viver de outra forma ao lado de sua filha, imaginar momentos de felicidade e relembrar as memórias com sua esposa e filha o deixava tão feliz em meio a este estresse, mas, o deixava melancólico e acima de tudo pensava que sua filha deveria nunca frequentar este seu trabalho até o final de sua vida, poderia ser muito perigoso e última coisa que suportaria ver em sua vida era o túmulo de sua garotinha como uma tragédia inenarrável.
Ele pegou os documentos e ao analisar as palavras e o detalhamento de cada corpo das vítimas desses miseráveis - ele olhou para um porta-retrato que tinha uma foto de sua mulher, sua filha, ele e... Anne, pobre anne, ao recordar-se dá tragédia que remoía por dentro como as chamas que engoliam tudo. Queria chorar, toda vez que ele se lembrava de um pretérito trágico que o lembrava do rumo e dá sua decisão, lembrar-se de que ele deveria acima de tudo priorizar seu trabalho e e sua família ao invés de sua vida, apenas roguer deveria sofrer e carregar este fardo. Mesmo que no seu interior não quisesse ver a imagem de Annie, negar o fato em questão. Àquilo era uma amarga forma de o fazer evocar o porquê de tudo isso. As vezes, só queria não ter feito isso, mas não era hora de se lamentar. Mesmo que significasse sua morte, ele deveria impedir esses marginais de uma vez, caso falhasse, iria morrer. Ele deu pequenas risadas e pede perdão por Annie e promete não falhar dessa vez.