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Chapter 2 - Capítulo 01: Conto da Tupa Pt.01

O pouco que se sabe sobre essa criatura vem de um antigo folclore da vila de Gorgona no arredores da tão citada Kyncime a cidade impossível, mas após longos anos de caçada todas as Tupas pareciam ter morrido..

Bom.. era o que imaginávamos..

Meu nome é Vicktor Blackwood, e por alguns anos tenho trabalhado para a PGI em vários casos mas esse em especial tem me intrigado bastante, eu posso ter pesquisado bastante sobre Tupas nos últimos anos porque era só mero folclore mas recentemente pessoas começaram a ter suas energias vitais retiradas apenas em sua casa, e com toda certeza esse era um caso que merecia minha atenção..

22/01/2019

Eu dirigi a uma cidade no interior de Goiás com o nome de Mineradores, uma cidade um tanto quanto movimentada para uma cidade do interior, isso significa eu vou precisar de mais descrição do que nunca.

Peguei meu carro o mais comum possível, pra não chamar a atenção e cheguei a uma hotel, o complicado é que parece as pessoas dessa cidade não costumam ficar muito tempo em hotéis, e os turismo é estranho..

Liguei pra centra da PGI e disseram que existia uma casa que eu podia usar, preciso gerar um álibi para que as pessoas ou as Tupas também não fiquem alarmadas.

23/01/2019

Comecei minhas investigações, embora exista ainda muito clamor e murmúrios é claramente um evento paranormal.

Fiz perguntas aos moradores em volta e muitos simplesmente não faziam ideia do acontecido outros sabiam mas não queriam falar sobre o assunto, outro, pareciam em transe, dizendo coisas absurdas como

"ele sofreu de seu pecado"

"ele era do diabo e o diabo veio-o buscar"

"esse garoto era o mal encarnando"

Após muita pesquisa e perguntas aos locais encontrei uma senhora muito simpática que deu detalhes sobre coisa da vida dele, o nome dela era Lurdete mas as pessoas a chamava de Dona Lurdes

Ela disse que viveu uma boa parte de sua vida naquela rua e conhecia o garoto..

Ela disse que seu eu nome era Douglas..

Ela tambem disse que esse garoto costumava brincar na rua com as outras crianças da vizinhança

E foi assim por um bom tempo e que na adolescência tudo mudou e que a família sempre reclamava pelos cantos de suas atitudes, eu consegui o nome de seu pai e sua mãe, Paulo e Silvia, precisava fazer alguma perguntas ultra específicas mas sem dar pistas ou alarmara-los, eles deveriam estar altamente abalados a final acabaram de perder o final filho

Naquela noite liguei para Gabriela a Hacker da PGI e pedi para que me colocasse no serviço de assistência da prefeitura, ela disse que não teria problema e que também enviaria o cartão de identificação para que eu pudesse passar despercebido, o único problema é que iria demorar um dia para me entregarem.

24/01/2019

No dia seguinte acordei naquela singela casa que parece que não via pessoas a uma década.

Eu decidi tomar um café da manhã então me dirigi até o centro da cidade e parei em uma pequena lanchonete e me sentei ao balcão e pedi um café e um pão com presunto e muçarela, havia outros clientes por ali e mais uma vez consegui ouvir mais pessoas falando de outra pessoa que havia morrido da mesma forma que Douglas isso não é nada bom, havia vindo para saber de pessoas doentes não sobre pessoas morrendo.

Andei pela cidade até chegar a um supermercado.

Eu precisava de mais informações sobre quem era a outra pessoa que havia morrido então olhei em volta ao adentrar, peguei algumas coisas que iria precisar como água sanitária e alguns outros produtos de limpeza, também peguei alguma comida pois eu talvez precisasse ficar um tempo pesquisando, e ao aproximar do caixa para pagar, uma pessoa diz para a outra sobre essa garota, com um nome um tanto quanto complicado, nunca vou me esquecer desse nome, Evangeline D'Aurelia e de quão mal ela estaria por ter perdido outro amigo

Essa garota teve conta direito com todos as pessoas mortas, preciso encontrá-la também, ou ela é a próxima vítima ou ela é o executor

Eu paguei minhas coisa e fui em direção a casa, chegando lá informei tudo a PGI e logo me disseram que mandariam outros 2 agentes

25/01/2019

Fiquei acordado a noite inteira dando uma revisada em notícias de acontecimentos nessa região e claro que encontrei noticias alarmantes.

Em 2017 aparentemente o padre da paróquia havia desaparecido misteriosamente, e falava tambem que segundo algumas testemunhas ele apenas estava vangando perto da floresta e paraecisa em algum tipo de transe, depois de alguns meses tornaram a busca inconclusiva e encerraram as buscas.

um cartaz de procurado com um esboço do padre tambem em anexo.

Em 2018 outro desaparecimento havia acontecido, mas dessa vez uma garota, por volta dos 16 anos.

Muitas perguntas e poucas respostas, e pelo pouco que pesquisei esses foram os únicos casos de desaparecimentos o que é estranho já que estamos no Brasil.

A única coisa que consegui notar é a data, os dois desaparecimentos aconteceram em janeiro e por "coincidencia" pessoas comecaram a morrer poximo a essa data, mas são simples mortes diferente das outras vezes, começo a me perguntar se são mesmo Tupas porque esse não é modus operandi de uma Tupa, mas claro elas não apareciam a quase 200 anos.

Quando fazia pesquisas adicionais consegui escutar batidas na porta da frente, rapidamente peguei minha arma calibre .45 e andei com passos lentos até a porta da frente, pela fresta da janela consegui ver duas pessoas uma garota que parecia ter pouco mais que 18 anos e um homem com cerca de 25, o homem batia ferozmente na porta e falando para abrir e a garota o dizendo para parar e falar mais baixo.

Peguei minha arma e engatilhei, não sabia quem eram as pessoas, podiam ser os agentes que a PGI disse que enviaria ainda sim não podia abaixar a guarda

Fui lentamente até o meio da Cozinha que era um pouco distante da porta e gritei, Já vai, e então coloquei a arma atrás de mim e caminhei até a porta e abri.

O homen me olhou de cima a baixo e disse algo como

"É esse tipo de lixo a a agência está recrutando?"

ocultei a informação de que ja trabalhava pra PGI por baixo dos panos a quase 5 anos

A garota foi mais gentil e repúdio o que o homem havia me dito.

"Olha, não dá moral pra ele, meu nome é Isabela Nishimura, você deve ser o Vicktor, fomos mandados pela PGI"

O homem ficou muito irritado e entrou dentro da casa puxandoa pra dentro fechando a porta, de forma agressivo dizendo coisas como

"Você não pode passar informações confidenciais assim tão rápido ele nem se provou de confiança ele pode ser o inimigo"

Eu olhei para ele e soltei uma gargalhada sincera e disendo

- olha, eu não imaginei que a PGI me mandaria dois recrutas!

Falei isso enquanto guardava a arma e mostrava o Símbolo da Agência tatuado no meu pulso

O homem ficou ainda mais revoltado, a garota tentando o acalmar.

Eu apenas me dirigi ao meu local de pesquisa, perguntei para a garota se ela podia me acompanhar e ela mais que prontamente disse sim, com toda certeza ela estava disposta a ajudar mas aquele cara poderia ser um grande problema para mim.

A garota puxou a gola da camisa um pouco pra baixo na altura do ombro e revelou o símbolo da agência tatuado

Eu como modo de provocação pedi para que ele também mostrasse e ele começou a vir em minha direção furioso gritando um monte de abobrinhas.

Eu olhei para ele e disse que ele tinha duas escolhas ou ajudava ou ia embora!

Ele tentou desferir um soco contra mim mas sem sucesso acabou sendo imobilizado pela garota, que ao mesmo tempo puxou a barra da calça mostrando o símbolo da agência tatuado na perna dele.

Eu apenas parabenizei ela logo o soltou.

A garota pegou seu celular digitou algumas coisa e o guardou, alguns minutos depois o celular do grandão começo a tocar, ele prontamente atendeu indo em direção a porta de traz da casa e a fechando.

E então com a colaboração de ambos começamos a conversar sobre alguma coisas nesse caso.

perguntei para a garota se havia muito tempo que ela estava na agência, ela rapidamente respondeu que havia poucos meses e que ela havia caído de paraquedas nesse mundo..

Eu a acalmei dizendo que a compreendia e que o caso ia ser fácil..

Ela me disse que o nome do grandalham era Ademir.

[Continua..]