Eu trabalhava no cavalete, tentando me perder nele. Estava ajudando, mas cada vez que eu mergulhava demais, era trazido de volta pela declaração: A profecia é uma mentira.
Um nó se formou em minha garganta cada vez que as palavras ressoavam em minha mente. Eu pausei quando terminei e avaliei minha nova pintura. Hoje, eu tinha escolhido pintura líquida, a arte de capturar qualquer líquido em uma pintura. O líquido que escolhi para pintar saiu melhor do que eu esperava—afinal, eu estava enferrujado.
Mas o líquido não era água ou suco derramado no chão. Esse líquido era de um tipo peculiar, um que endurecia o nó em minha garganta quanto mais eu olhava para ele.
Luz de uma fonte desconhecida brilhava sobre o líquido viscoso verde-neon na superfície. Como nos meus pesadelos, ele parecia vivo no papel também. Uma grande agulha brilhou na periferia da minha mente, e eu levantei abruptamente. Meu coração disparava no meu peito, tentando escapar da minha caixa torácica.