Em algum lugar, de algum mundo, havia um campo de um milhão de espadas fincadas ao chão, aquele era um cemitério de guerra
Pela influencia da magia, aquele campo desenvolveu um gigantesco jardim de rosas e morangos silvestres, assim pintando permanentemente aquele lugar de vermelho
As espadas não enferrujaram ou degradavam, mantendo aquele lugar de morte e beleza intocado pelo tempo, mesmo que milhares de anos tenham se passado deste o fim dessa guerra brutal
No meio do campo que se estendia até a vista alcançava, havia um homem, por assim dizer
Ele era alto, sua altura alcançava os 2,2 metros
E sua aparência era icônica, ele tinha longos cabelos de cor prata, olhos de cor de ouro, pele cor de neve, e uma face que parecia a mistura de um homem e mulher, parecia um velho tanto quanto parecia um jovem, ele lembrava um santo tanto quanto lembrava um demônio, vestia uma capa que parecia que as trevas do mundo tivessem tomado forma apenas para vestir o homem
Ele parecia inumano
Em sua mão, havia uma varinha cor de ébano, e feita de tal, de 1,8 metros de comprimento, no topo da varinha, tinha esculpido um dragão de duas cabeças empoleirado em cima da jóia da varinha, jóia esse que parecia um dado de cristal de incontáveis lados onde dentro você poderia ver as vezes palavras em línguas de grande poder, mais antigas do que o próprio tempo
"Saia, não adianta se esconder" disse o homem
No instante seguinte, de dentro de uma sombra projetada por uma espada, uma criatura amorfa negra saiu dela
Essa criatura parecia cadáveres unidos por um líquido preto que lembra pixe, de tão viscoso que parece, todo o corpo da criatura está coberta de vinhas espinhosas e rosas vermelhas, criando uma cena...curiosa
"Podemos conseguir se tentarmos, pequeno demônio" disse o homem zombando da criatura
"Você não pode me derrotar, mago, você está em meu domínio, este campo será seu túmulo, assim como foi para incontáveis outros antes de você" disse o demônio falando com várias bocas de vários cadáveres
"Um domínio mágico, de fato você tem potencial, mas é uma pena que seu oponente seja eu" disse o mago sacando de dentro de sua roupa/capa uma espada tão longa quanto ele com sua mão direita
"MORRA!" gritou o demônio, mobilizando seu poder, que tomou a forma do líquido de seu corpo, para matar o mago
Porém, o mago não é tolo, desviando do líquido blasfemo, ele aproveita o espaço e instantaneamente chega a frente do demônio e no instante seguinte, ele corta a abominação ao meio
Recuando, a abominação verifica seu ferimento e vendo o corte ele levanta a sua "cabeça" "ha...haha...hahahaha, seu humano tolo, eu sou invulnerável a tais enfermidades! seu ataque não teve efeito!"
"É mesmo? Veja de novo"
"Do que você está falando humano..." Olhando para seu ferimento, ao invés de ver um corte reto de uma lâmina, ele vê chamas azuis consumindo seu peito
"O QUE!? NÃO! NÃO!! NÃO!!! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO!! EU AINDA NÃO SAÍ DESSE MALDITO CEMITÉRIO! EU NÃO CAUSEI DOR O SUFICIENTE! EU NÃO VIVI O SUFICIENTE!! EU Não..." Enquanto lamentava seu destino, as chamas consumiram seu corpo, corpo esse que era feito de morte, óleo negro, espinhos e rosas tão vermelhas como sangue, não deixando nem as cinzas para trás
[MC POV]
"Esse deve ser o último" digo enquanto contemplo o lugar, 'é realmente bonito'
Você deve estar se perguntando "quem é você", bem, eu sou apenas um dos incontáveis rencarndores da vizinhança e acabo de completar meu trabalho
"Qual o seu trabalho", você me pergunta, e eu respondo: você faz muitas perguntas, mas serei leniente em responder elas
Basicamente eu estou fazendo um trabalho de meio período para os deuses locais, que é limpar o lugar dessas pragas conhecidas como demônios
"Demônios", pelo menos os desse mundo, nascem de emoções, ações, e intenções destrutivas e negativas feitas repetidamente dentro de um período de tempo em um lugar
Esse demônio, por exemplo, que eu acabei de dar um fim, era um demônio nascido do medo da morte que permeava esse campo de batalha
"Bem, hora de pegar a recompensa" falo comigo mesmo enquanto começo a andar para fora do campo
....…......
"28 demônios, como prometido" diz uma velha sentada em um trono de madeira
"Bem, eu tenho uma reputação a manter não é? Não posso quebrar minha palavra" digo para a velha
"O que você disser, Supreme Magus" diz a velha com zombaria no tom
Magus e Supreme
Essas duas palavras não se juntam, pelo menos não para uma pessoa
E essa pessoa sou eu
Magus é o nível mais alto que um mago pode alcançar em vida, e cada Magus é único em sua especialização, quando um Magus luta com outro Magus, podemos dizer que ninguém saí vencedor
Exceto uma pessoa: eu
E por um bom motivo, meu poder não tem limite
Não entendeu? Então deixa eu te explicar
Magos, xamãs, psykers, espers, bruxos, druidas e arcanistas
Todos eles tiram seu poder de alguma fonte, uns tiram poder da natureza ao redor, outros de reinos e dimensões exteriores, também há aqueles que exploram o potencial de sua linhagem, todas essas formas e incontáveis outras formas podem ser chamadas de "mágica"
Mas eles tem limites de quanto poder eles podem extrair, manipular, moldar, influenciar.
E tudo bem eles terem limites, humanos (ou o que quer que eles sejam) tem limites
Mas eu não, quando eu entro em contato com uma fonte, ao invés de ao longo do tempo a quantidade de poder que eu posso usar diminuir, ela aumenta, e de forma indeterminada, tipo, para sempre
E isso é muito louco
Isso aliado ao meu alto QI mais minha criatividade e várias situações que eu não tenho vontade de falar me rendeu o título de Supreme Magus
"Três potes de âmbar dourada, certo?" Diz a velha
"Certo"eu respondo
essa velha é uma alta sacerdotisa, ou arqui xamã, é a maior autoridade desse povoado, ela é o intermediário dos meus negócios com os deuses, então terei de lidar com ela todas as vezes que eu fazer negócios com os deuses da região
"O pagamento está concluído, estou indo embora" digo pegando os potes e colocando dentro de minha capa
"Vá com deus" disse a xamã zombando enquanto me observa indo embora
...........
"Fou... está frio hein" digo enquanto observo as grandes extensões de neve fora do povoado
O que só salienta a estranheza do campo de espadas, que parecia que o tempo congelou em um eterno verão, sendo a única mancha Verde em milhares de quilômetros
"Bem o próximo lugar é-" minha reflexão é interrompida por um grito
"EI VOCÊ! O MAGUS! EU TE DESAFIO A UM DUELO!"