Capítulo 1: Criação e caos
Há muito tempo, um ser supremo moldou todo o universo — planetas, galáxias, estrelas e formas de vida. Esse ser era Apolo, o Deus do Tempo, que com um único gesto deu origem ao cosmos e governou o tecido do tempo com majestade e precisão.
Os humanos, entretanto, criaram algo que desafiava até mesmo os deuses: uma arma orgânica, sem alma, projetada para trazer destruição. Seu nome era E557, mas tornou-se conhecido como Apocalipys. Com o tempo, E557 mergulhou na guerra por territórios, e o que se seguiu foi um massacre como o mundo jamais vira. Trilhando um caminho de morte, ele deixou um mar de sangue e ilhas de corpos — humanos e demi-humanos caídos sob sua fúria. Com o tempo, E557 foi consagrado como o Deus dos Demônios, aquele que carrega a sombra do Apocalipse. Por mil anos, ele foi o soberano implacável de um território morto e podre, onde a chuva parecia ser de sangue.
Em um dia fatídico, Apolo, o Deus do Tempo, e E557, o Deus dos Demônios, se encontraram. O olhar de Apolo, afiado e sem expressão, encarava E557, cujo semblante era vazio, desprovido de vida. Os dois sabiam que um confronto entre eles significaria apenas destruição. Sem palavras, sem emoções visíveis, e sem qualquer traço de temor, eles se enfrentavam, iguais em poder e essência, como se fossem duas faces de um mesmo ser: Apolo, o Tempo, e E557, o Vazio.
Foi então que a Morte se fez presente. Sentindo o peso do cenário macabro, ela surgiu entre os dois deuses, seu olhar fixo e carregado de ódio voltado para Apolo. Ele sabia que ela jamais poderia ser ferida por suas mãos. Então, silencioso, Apolo se afastou, deixando a Morte e o Deus dos Demônios sozinhos.
A Morte se aproximou de E557, agora Evil Defh, e, ao tocá-lo, retirou um fragmento da alma de Apolo, o Deus do Tempo. Em um gesto profundo, ela ofereceu a Evil essa fração de divindade e, em seguida, entregou a ele metade de sua própria alma. Seus lábios se encontraram em um beijo, e nele ela depositou o poder de uma alma inteira e a promessa de algo novo.
Morte: "Você viverá feliz aqui, meu amado Evil Defh, meu pequeno."
Ela sussurrou, um sorriso suave iluminando seu rosto, antes de começar a desaparecer, retornando ao mundo espiritual. Mas, antes de partir por completo, Evil a segurou, e seus lábios se tocaram uma última vez.