Mari , controlando um drone, liberou um gás através do sistema de ventilação do museu , fazendo com que as crianças e os funcionários da lanchonete dormissem e esquecessem de qualquer detalhe sobre a indentidade de Daniel como Risada. Quando as forças especiais chegaram, encontraram todos desacordados, exceto Daniel, que saía do banheiro. Ele fingiu confusão e perguntou, aparentando inocência:
_" o que aconteceu aqui?...
Um dos policiais apontou uma arma para ele , desconfiado.
_" Quem é você?...", perguntou o policial.
Daniel, mantendo sua postura, respondeu calmamente:
_" olha o meu avental, sou cuidador das crianças. Só fui ao banheiro rapidinho...
O policial franziu a testa .
_" E você não ouviu os tiros?...
_" ouvi , mas pensei que fossem bombinhas que as crianças estavam soltando....", Daniel disse com um sorriso inocente.
_" sente-se. Vamos checar sua indentidade...." Ordenou o policial.
Daniel se sentou e, após um longo processo de coleta de depoimentos e verificação de identidade pelas forças especiais, ele foi liberado junto com as crianças. As crianças estavam sonolentas e confusas , sem se lembrarem de Daniel como Risada.
Ao chegarem na creche, os pais pegaram seus filhos, aliviados . Luana , esperou até ficarem sozinhos para comentar com Daniel:
_" eu ouvi o que o Risada fez hoje . Vá para casa . Você deve estar cansado...
Daniel deu um sorriso cansado..
_" tô mesmo . Valeu....
Pegando o elevador de sempre, Daniel ativou o painel escondido, revelando a passagem secreta. Ele pegou sua moto , ativou a camuflagem, e dirigiu até o QG da Mari . Ao chegar, desceu da moto e se jogou na grande almofada no centro da sala, exausto.
_" Mari , precisamos formar um grupo. Eu sozinho não sou o suficiente para lidar com tudo isso.
Mari , girando na cadeira e chupando um pirulito, olhou para ele com um sorriso confiante.
_" já pensei nisso. Pesquisei algumas pessoas com habilidades especiais. Parece que não estamos mais sozinhos . Tem gente com poderes por aí.