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Calistênico em Outro Mundo (PT-BR)

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Chapter 1 - Tudo tem que Começar de Algum Lugar

Nuvens branquíssimas,cor de lã, adornavam o céu. O sol enviava ondas de calor intensas para a cidade,deixando o clima abafado.Numa praça não tão distante...

"Que calorzinho miserável" Um jovem com cabelos encaracolados negros como a noite falou.

"HAH,Alphonse,isso é porque você não viveu em Salvador lá na Bahia" Um homem mais velho,com a barba por fazer e com uma careca lustrosa respondeu. Ele ia continuar divagando,mas Alphonse o interrompeu.

Ele sabia o quanto o amigo amava a cidade natal,mas eles tinham que terminar as séries dos exercícios!

O lugar que eles estavam não era uma praça normal. Longe disso. Era uma uma praça de calistenia!

A calistenia é a arte de dominar o peso do próprio corpo,com alguns praticantes sendo capazes de quase levitar só usando sua força física. Como esses dois calistênicos estão mostrando agora!

"Cê consegue mais,Braaaad!!" Alphonse praticamente gritou, esperançosamente ele despertaria algum espírito em Brad.

Brad,por outro lado, estava vermelho como um tomate. Ele parecia prestar a explodir.

"M-A-I-S U-M-A" Com um rosto parecendo um camarão,Brad tirou a força de sei lá onde e conseguiu. Instantaneamente após conseguir,ele soltou a barra fixa como se ela fosse ferro quente.

"Porra, quase fui dessa para melhor." Um sorriso largo cobria o rosto do amigo de Alphonse,parecia que ele mal esperava que aquilo acontecesse de novo.

"Eii, Alphoonnse" Uma voz feminina bem distante ecoou. Agora se Alphonse escutou...

*Vou fazer umas sériezinhas de handstand pushups" Alphonse continuou no mesmo lugar com o sorriso mais brilhante possível.

"Alphooonseeee!!!!" Novamente a voz ecoou,porém mais próxima dessa vez.

"Caramba,hoje o ombro tá pegando muito" Alphonse novamente não ouviu, e na verdade por um motivo bem simples.

Ele estava de fones de ouvido.

E quando Brad estava pensando em avisá-lo... "PARA DE ME IGNORAR,SEU IDIOTA!"

Uma garota notavelmente semelhante com Alphonse,pilotando uma bicicleta em alta velocidade (e sendo xingada pelo todo tipo de nome pelas pessoas que estavam no seu caminho). Agora a pessoa por trás da voz estava bem clara.

SKRRRR!!! (A/N: onomatopeia de freio pro burro que não entendeu)

Alphonse nem teve tempo de reação quando uma força estranha fez seu mundo de ponta a cabeça girar. Ele caiu com tudo no chão.

"AAAAAAAAH,MEU SACOOO" os prantos de Alphonse poderiam ser ouvidos de outro país. E as risadas de Brad também.

HAHAHAHAHAHH!

"Agora tá me ouvindo,idiota?!" A menina em questão disse e ela parecia bem irritada.

"Tô sim, tô sim! Não precisava se jogar pra cima de mim,Nina." A voz de Alphons estava meio rouca,como se ainda abalada pelo golpe sacal.

"Você não estava me ouvindo,por mais que eu gritasse. Então resolvi as coisas do meu jeito." A expressão de Nina parecia zangada,mas se alguém reparasse bem poderia notar o sorriso malicioso nos seus lábios.

"A vovó tá te chamando lá em casa. Ela precisa de ajuda pra montar o armário dela e nem venha com *depois eu vou*.

O rosto de Alphonse estava estático,porém tinha dicas sutis do que ele estava realmente sentindo. Aborrecimento

"Cê não pode resolver isso com a velha,não? Você já tem 12 anos e consegue se virar,Nina." Se levantando enquanto dizia essas palavras, os olhos âmbar de Alphonse encararam Nina.

Refletidos nos olhos de Alphonse estava o olho cor frésia de Nina,que revelavam seu choque com a situação.

Brad,que estava apenas observando a situação a algum tempo resolveu intervir nesse momento.

-Mas pera lá,Alphonse! T-Tem uns armários que são realmente pesados,acho que você deveria verificar! No meio de sua fala apressada,Brad gaguejou.

Alphonse pareceu pensar por um momento,mas concordou "Você tá certo,Brad. Confesso que não pensei nisso" Seu sorriso era tão quente quanto o sol da manhã.

"Nina,só me espere arrumar as coisas aqui. Já tô indo"

"Okay,vou estar te esperando lá" E assim que ela disse isso,ela correu para sua bicicleta e disparou para a rua.

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A casa que Alphonse morava era bem humilde; as paredes não tinham reboco,as janelas pareciam bem antigas e a casa em si tinha um tamanho modesto.

Stomp! Stomp!

"Nininha,acho que o Alphonse chegou! Uma senhora de meia idade,bem agraciada pelo tempo, riu

"Os passos dele sempre são tão escandalosos... A expressão de Nina era cômica.

"Eeei,olha só quem tá falando" Entrando na cozinha,Alphonse tinha um olhar divertido no rosto

"Bom,bom... Na verdade tenho algo a contar a vocês" A expressão da senhora era de puro mistério

As feições de Nina congelaram. Alphonse não passou muito longe,pois até ele parecia constipado.

Da última vez que isso aconteceu,eles foram passar as férias na casa de uma amiga. O problema? A amiga era uma dona de bordel. era

Era bem estabelecido que a querida avó deles não batia muito bem da cabeça.

"Vovó,o que você tá tramando?" Até mesmo Alphonse mudou seu jeito de falar,seu olhar exalando suspeita.

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Numa casa mal iluminada em alguma floresta aleatória...

Uma vista nada normal podia ser vista; um jovem usava o suporte do teto para fazer barras,com sua irmã logo abaixo,contando quantas barras ele conseguia fazer.

15! 16!

O cômico da situação era a naturalidade com o que ela estava ocorrendo,com certeza não era a primeira vez que algo do tipo acontecia.

Enquanto isso estava acontecendo,um homem velho com uma aparência moribunda que faria até o maior dos mendigos uma pessoa arrumada,estava observando a casa friamente.

"Quem ousa despertar o sono desse velho?"

Voltando para dentro da casa,Alphonse já tinha terminado seu treino a algum tempo estava atualmente jantando com sua família.

As paredes do cômodo estavam desgastadas e tinham algumas marcas de mofo; o lugar inteiro mais parecia de um filme de terror do que qualquer coisa.

"Vó,de onde você tirou a ideia de nós jogar neste lugar esquecido por Deus?" Nina deu fim ao silêncio estranho que estava no ar.

Alphonse que estava ao lado congelou. Ele estava evitando ativamente essa pergunta,porque sua avó era um bicho imprevisível quando confrontada.

"Hmph,vocês deveriam me agradecer. Eu trouxe vocês aqui para largarem aquele telefone,sentir o ar fresco da natureza..."

E assim continuou assim por um boooom tempo.

Neste ponto,Alphonse já tinha parado de prestar atenção e estava pensando em qual balada ir quando voltasse.

"Ouvi dizer que a balada do Tigrinho tem umas loironas... eu deveria passar lá quando saísse daqui."

Nina olhava com Alphonse com desgosto; Sua atenção nas falas de sua avó a muito se foram e ela só fingia prestar atenção. A expressão no rosto de Alphonse dizia tudo para ela: Ele estava pensando em mulher.

O rosto de Clotilde estava vermelho de tanto falar, se ela continuasse falando nesse ritmo talvez eles precisassem de uma ambulância para o que iria acontecer.

"Vou ir pro meu quarto! Não durmam tarde,ouviram?!" A figura de Clotilde foi desaparecendo no corredor mal iluminado.

"Acho que ela perdeu o fôlego de tanto falar" Nina sorriu.

Alphonse ia dizer algo,mas parou quando ouviu batidas na porta.

KNOCK! KNOCK! KNOCK!

A cozinha e a entrada ficavam não exatamente perto,mas as batidas davam para se ouvir mesmo de longe.

"Nina! Fica aqui,eu mesmo vou lá verificar" Alphonse olhou ligeiramente para a Nina,pálida. Os dois sabiam que mais ninguém deveria viver aqui, então quem diabos estava na porta?

Atravessando o pequeno corredor que passava pelo cozinha e a entrada,Alphonse finalmente estava cara a cara com porta.

Alphonse estava prestes a abrir a porta quando- "MERDA,PRECISO SAIR DAQUI AGORA!" Com pouco tempo a se pensar,Alphonse simplesmente pulou e segurou na parte de cima da estrutura de madeira,fazendo uma planche improvisada.

BOOOOM! A porta foi arremessada,um som estrondoso seguindo.

Seus sentidos de calistênico o tinham salvo dessa vez.

O "mendigo" entrou logo em seguida e sua fúria foi substituída por confusão. Porque tinha um jovem,que mais parecia um demônio pelas veias em seu rosto flutuando?