Sob um enorme salgueiro do lado de fora da cerca do castelo que sempre era preparado para a realeza que visitava Trago, Neriah sentava-se nos braços de seu marido. As costas dele pressionadas contra a árvore e as dela contra seu peito. Era uma tarde calma, até parecia abençoada.
Tudo na natureza parecia reconhecer e aceitar seu amor um pelo outro. O sol brilhava para eles, não muito quente, apenas na temperatura certa. O vento soprava, não muito forte ou muito suave, era simplesmente perfeito. Os pássaros que aninhavam no salgueiro até cantavam canções doces, não muito altas ou baixas, era apenas o volume certo.
E enquanto eles estavam sentados juntos, ele a provocava e ela fazia bico, então ele a acalmava com palavras doces e ela corava. Eles se beijavam, riam, amavam e pareciam abençoados.