Deitados nos pisos de madeira, corpo e coração entrelaçados, suas respirações lentas e sincronizadas fluindo pelas paredes silenciosas da biblioteca. Apenas as pilhas de livros foram testemunhas das doces palavras de devoção eterna que ambos sussurravam no ar. E enquanto ali jaziam, após dar e receber tudo um do outro, a cabeça de Barak voltava àquela primeira noite. Assim como agora, ele a tomou naquela noite, mas diferente daquela vez quando ela gemeu e chorou, jurou e o culpou. Diferente daquela vez quando ela se afastou dele, este dia era diferente.
Agora, suas mãos e seios descansavam em seu peito, a cabeça dela repousava sobre seu braço, suas pernas esguias cruzadas com as dele, e não havia lágrimas, tampouco qualquer forma de recuo. Ela estava profundamente sepultada em seus braços e ele apenas podia ver um suave sorriso em seu rosto. Tudo o que cobria sua nudez era o casaco dele e ela estava confortável daquela maneira.
Isso o fez se perguntar, "Riah,"
"Sim?"