Serafina se sentia leve em seus braços, seu corpo tão leve que parecia que ela poderia flutuar a qualquer momento. Instintivamente, ela o apertou com mais força, envolvendo seus braços em volta do seu pescoço.
"Eu farei o que você quiser... só que, lá dentro. Seja gentil," ela sussurrou, com a voz tremendo de nervosismo.
Ele fez uma pausa por um momento, olhos estreitados como se considerasse o pedido dela. "Ah... Entendo," ele finalmente respondeu, sua voz baixa. Sem dizer mais nada, ele começou a caminhar em direção à mansão.
Encontrar um quarto não foi difícil. Banquetes como esse sempre tinham quartos sobrando para convidados que precisavam de um lugar para descansar ou se recuperar do excesso de bebida. E para alguém como Serafina, que era conhecida por estar indisposta, era ainda mais fácil. Assim que a equipe reconheceu seu rosto, eles rapidamente a escoltaram para um quarto de hóspedes tranquilo e com luz baixa.
Assim que a porta fechou atrás deles, ele não perdeu tempo. Seus lábios estavam nos dela de novo, famintos e fortes. Serafina mal teve chance de reagir antes que a língua dele deslizasse entre seus lábios entreabertos. Ela tentou empurrá-lo com suas pequenas mãos, mas ele pegou seus pulsos e os prendeu ao lado do corpo dela, deixando-a sem escolha a não ser se submeter.
Ele a pressionou contra a parede, seu corpo prendendo-a no lugar. Com um puxão rápido, ele puxou os botões nas costas dela, e o vestido dela desceu, revelando sua pele nua.
A luz do luar entrava pela janela, iluminando sua pele clara e porcelana. Seu olhar se fixou em seu peito, e sem hesitação, seus lábios desceram de seu pescoço até seus seios, provocando os picos sensíveis com sua língua.
"E-espera... um minuto..." Serafina ofegou, sua voz trêmula enquanto sentia uma estranha sensação desconhecida se espalhar por seu corpo. Sua coluna se enrijeceu com o frescor da respiração dele contra sua pele, e suas mãos agarravam os ombros dele com força.
Isso não era nada como ela havia imaginado. Ela havia lido sobre isso em livros, mas a realidade do toque dele era tão diferente. Suas mãos não eram gentis ou delicadas. Eram ásperas e possessivas, e parecia que o consumiam a cada movimento.
Quando a boca dele roçou seu mamilo, um chiado suave escapou de seus lábios, e ela instintivamente apertou a pegada nele. O som dele sugando em seu peito ecoava no quarto silencioso, fazendo seu rosto queimar de vergonha.
"Você está sentindo, não está?" ele perguntou, sua voz cheia de diversão.
"É... é estranho?" Serafina perguntou, os olhos arregalados com confusão.
Ele riu da ingenuidade dela, seus lábios se curvando em um sorriso malicioso. "Não, não é estranho. É bom que você esteja sentindo," ele sussurrou, sua voz baixa e sensual.
A inocência dela apenas parecia atiçar ainda mais o desejo dele. Ele pegou a mão dela e a colocou sobre seu peito, encorajando-a a explorá-lo. Seus dedos frios lentamente se moveram sobre sua camisa, e ele soltou um gemido baixo.
Isso também era novo para ele. Ele nunca tinha esperado sentir um calor tão intenso pelo toque dela. Ele queria ir devagar, para saborear a curiosidade nos olhos dela, mas a tentação era avassaladora.
Sua mão deslizou do peito dela, roçando contra sua cintura antes de mover-se para levantar a barra de seu vestido. O rosto de Serafina ficou vermelho brilhante quando os dedos dele roçaram em suas coxas, deixando para trás uma marca leve em sua pele porcelana.
"Não há um único lugar em você que não seja puramente branco," ele comentou, o tom cheio de admiração. Sua própria pele, bronzeada de anos de treinamento de espada, estava em contraste gritante com a complexão impecável dela.
Conforme a mão dele subiu mais, deslizando por baixo de sua lingerie fina, os olhos de Serafina se arregalaram em pânico. Ela alcançou o ombro dele, seu coração acelerado.
"Isso... isso é..." ela gaguejou, sua voz mal acima de um sussurro.
"Quanto tempo mais você espera que eu espere?" ele perguntou, seu tom suave mas firme, a fome em seus olhos clara como o dia.