"Ou você quer fazer isso com o seu vestido posto?"
Essa pergunta permaneceu na mente de Cisne. Ela acabara de perceber que estava sendo muito inconsiderada.
Claro, a fera gostaria que ela estivesse completamente nua antes de devorá-la, pois o tecido ficaria preso entre seus dentes grandes e afiados.
Cisne sabia que sua resolução era firme e que estava pronta para morrer, mas agora que precisava estar nua antes de ser devorada, sentia-se muito envergonhada.
"M-mas eu nunca estive totalmente nua na frente de um homem antes..." Cisne murmurou em constrangimento. "V-você vai ficar enojado ao ver meu corpo."
'Fofo.'
Essa única palavra surgiu em sua mente enquanto Gale ria e continuava beijando sua nuca. Cisne tinha um doce cheiro natural que o fazia lembrar de uma certa flor que florescia em sua cidade natal, perto do lago onde ele cresceu sozinho.
Esse cheiro era indescritível, e ele não entendia como uma princesa de um reino sofisticado teria esse aroma.
A questão foi descartada quando o desejo começou a se insinuar novamente, e ele também sentiu o calor sob seu estômago.
"Então, você quer que eu o rasgue?" Gale perguntou com sua voz rouca enquanto também tentava ao máximo rasgar seu vestido imediatamente.
"N-não!"
Cisne percebeu que era inevitável que fosse despidida no momento em que ele começasse a mordiscá-la. Esse vestido de casamento era a única coisa deixada por sua mãe biológica.
É por isso que, mesmo que o vestido provavelmente fosse jogado no lixo depois que ela morresse, ela não tinha coragem de vê-lo sendo rasgado com seus próprios olhos.
Ela respirou fundo e disse: "Eu mesma vou tirá-lo."
Gale cerrava os dentes, pois estava se segurando muito.
Essa mulher.
Ela pode ter parecido muito inocente e alheia, mas sabia bem como incitar ele com suas palavras doces. Ele começou a duvidar que Cisne fosse completamente inexperiente e essa suspeita o deixou um pouco ciumento.
"Então, você vai me dar um espetáculo. Então, eu vou assistir," Gale reuniu toda a sua força de vontade para se separar. Ele se levantou da cama e deu um passo para trás.
Ele se encostou na parede e disse, "Você pode se despir agora."
Cisne engoliu sua saliva. Ela não sabia que tipo de olhar ele tinha agora. Ela supunha que ele estivesse faminto e não podia esperar para comê-la, mas por alguma razão, ela tinha uma intuição de que Gale estava a olhando com luxúria, como aqueles cavaleiros pervertidos que frequentemente espiavam as jovens criadas no palácio.
'Isso é impossível. Essas criadas são bonitas, e eu não sou,' Cisne se reprimiu. Ela não queria que seus pensamentos se desviassem diante da morte.
Ela não podia ficar de pé porque não tinha suas muletas. Então, ela sentou na cama e começou a se despir sozinha.
Cisne fez isso devagar porque não queria rasgar o vestido que já estava frágil. Ela o costurou a noite inteira antes, e preferia tê-lo intacto.
Enquanto isso, Gale amaldiçoava em sua mente, vendo como essa mulher era habilidosa em seduzi-lo ao tirar deliberadamente o vestido lentamente. Ela se sentava ali com as bochechas coradas, cobrindo seus seios com os braços, enquanto apertava suas coxas para evitar mostrar demais.
Cisne estava no auge do seu juízo. Ela não entendia por que tinha que se humilhar antes de morrer.
Ainda assim, ela não tinha o direito de protestar. Ela era apenas um prêmio de vitória, afinal.
Ela mordeu seu lábio inferior, levantando a cabeça lentamente para verificar Gale. Sua expressão não mudou, mas ela vislumbrou algo grosso e comprido sob suas calças.
Cisne não tinha experiência com homens, pois havia sido aprisionada por tanto tempo. Mas ela frequentemente ouvia as criadas que acabaram de se casar e seus contos safados.
'Não. Concentre-se, Cisne! Eu devo estar alucinando. Não há como ele se excitar com sua comida!' Cisne disse a si mesma. Mas ela não conseguia mais lidar com o olhar lascivo e implorou. "N-não me olhe assim. Eu não consigo mais me segurar. Por favor, me coma!"
"Como você desejar."
Gale deu um grande passo e saltou para a cama, como um predador abocanhando sua presa. Cisne deu um guincho, pensando que ia ser mordida.
Ela fechou os olhos, esperando pela primeira mordida.
Mas o que ela sentiu foram... lábios úmidos que beijaram os dela.
Levou alguns segundos para ela registrar que Gale a estava beijando, e mais um segundo para perceber que suas mãos estavam acariciando seus seios.
Não havia dor alguma. Era nada além de prazer que varria seu corpo inteiro enquanto suas mãos grandes e ásperas começavam a se insinuar entre suas coxas.
Cisne nunca havia sido tocada assim em sua vida, então seu corpo estava demasiadamente sensível.
"Ah! P-pare—Eu-isto não é—"
"Shhh. Está tudo bem. Você não precisa mais me seduzir. Você é muito mais letal do que eu esperava", disse Gale enquanto começava a beijar seus mamilos, enquanto suas mãos lentamente separavam suas coxas. "Embora, você seja magra demais para o seu próprio bem, Princesa. É esse o tipo de corpo que os homens do seu país desejam? Eu prefiro minhas mulheres um pouco mais cheias."
"M-mas eu—eu pensei que você iria—Ahnnn!" Cisne rapidamente percebeu que havia um mal-entendido entre eles, mas ela foi arrebatada pelo prazer no momento em que Gale começou a circular dois dedos em um ponto sensível que a fez perder a cabeça.
"Tão sensível," Gale comentou ao perceber que ela estava ficando úmida com apenas alguns toques. Assim, ele não esperou mais e começou a estendê-la lentamente para que ela pudesse receber seu tamanho.
Cisne finalmente parou de tentar se explicar. Seu corpo estava a traindo e ela lentamente se tornou uma escrava do prazer.
Seu olhar começou a embaçar. Ela olhou para o lustre enquanto simplesmente se permitia ser guiada por seu novo marido até uma alegria extrema.