Os olhos do Alfa desviavam de um lado para o outro, como se ele estivesse prestes a fugir, mas a visão de um de seus homens sangrando logo do lado de fora do quarto foi suficiente para dissuadi-lo.
"Eu já devia estar fora da cidade agora, houve um pequeno atraso." Ele mentiu fracamente.
"Então peço desculpas por atrasá-lo ainda mais, só tenho algumas perguntas," Jael se apoiou em uma mesa, "Não deve tomar muito do seu tempo."
Os poucos cabelos do Alfa estavam achatados contra sua cabeça por causa do suor, olhos inquietos focados nas armas que Jael segurava.
"Sei que você contribuiu com um Ômega para o último leilão," ele começou, demorando-se. "Qual é o sobrenome dela?"
Frank tirou um lenço sujo para enxugar o suor, sua língua parecia ter dobrado de tamanho dentro da boca. "Mendez."
"E de onde você a recrutou?" Jael continuou, fazendo anotações mentais.
Frank limpou o rosto várias vezes, o silêncio se prolongando enquanto ele não oferecia uma resposta.
"Suponho que não tenha sido do Ceder Lounge na Área Central?" Ele perguntou de forma jocosa, os olhos mortos e vazios.
Frank nem se esforçou para responder, ele estava confiante demais e esse era o resultado. No momento em que o Ômega que eles haviam sequestrado trouxe um retorno tão surpreendente, ele desapareceu nas sombras, mantendo-se escondido por enquanto.
A última coisa que ele esperava era que um Rei do Crime o comprasse, ele contava que um pequeno traficante o pegasse, pois assim ele nem precisaria se preocupar, já que o leilão oferecia um certo nível de anonimato.
Mas depois de um dia inteiro e sem consequências imediatas, ele havia retornado aqui para rapidamente arrumar as coisas e deixar o país inteiro se necessário.
Os Reis da Máfia eram muito ricos, afinal, havia uma chance de que o Rei Asher tivesse se livrado do Ômega quase imediatamente.
Mas sua conversa com seu segundo em comando dizia o contrário, não só ele estava fazendo perguntas importantes sobre ele, como também era claro que seu gênero ainda era um mistério para eles.
Ele não queria saber como o Ômega ingênuo havia conseguido isso, mas de qualquer forma, era o fim para ele.
Ele só conseguiu aprender o nome do Ômega porque ele havia trazido um grande público. Como um Ômega que não tinha nada de valor consigo, as únicas opções eram vendê-lo para um bordel ou para o leilão - ele estava começando a desejar ter escolhido a primeira opção.
"Para alguém com pressa, você certamente está demorando para responder minhas malditas perguntas," Jael se levantou, sem paciência.
Frank imediatamente começou a tagarelar, ele estava condenado de qualquer forma, mas poderia tornar sua morte menos dolorosa.
"Mendez foi sequestrado, ele não pediu para ser recrutado."
Jael teve que colocar ambas as armas no chão, uma ruga em sua testa enquanto tentava entender o que havia sido dito.
"O quê?"
"Meus homens não usam exatamente meios legais para fazer negócios," ele entrou em detalhes, "Você deveria entender, você trabalha com a máfia-"
O olhar frio de Jael o cortou, e ele imediatamente voltou ao assunto.
"Ele foi encontrado passando a noite num parque na Área Central, claramente um recém-chegado a Haines. Ele tinha um rosto bonito, então tentei ganhar alguns dólares extras com ele no leilão." Frank colocou todas as suas cartas na mesa.
"Não sei muito sobre ele, mas ainda devo ter seus pertences." Ele concluiu, ficando em silêncio.
Após o choque inicial, Jael processou as palavras do Alfa mais rapidamente, "E os vinte e cinco milhões?" Ele perguntou calmamente.
Frank se endireitou com isso, ele tinha passado anos suficiente do lado errado da lei para perceber o perigo no tom de Jael. "Em uma conta no exterior."
"Certo, certo." Jael concordou compreensivamente, "Então nada vai para ele?"
Frank ficou em silêncio novamente, ele honestamente esperava que o Ômega fosse descartado imediatamente. Mas de alguma forma, ele tinha conseguido colocar a máfia do seu lado, isso tinha que ser o karma vindo atrás dele.
"Vou tomar isso como um não," Jael respondeu à sua própria pergunta, tirando o telefone para fazer uma breve ligação.
Frank era um peixe pequeno que tinha acertado em cheio sem querer, e ele não sabia como lidar com isso. Jael teria encontrado quem quer que fosse eventualmente, mas Frank sendo estupidamente idiota apenas facilitou seu trabalho.
"Tenho certeza de que esse dinheiro pertence a ele, então teremos que fazer alguns arranjos para corrigir isso," ele continuou. "Enquanto esperamos meus homens chegar, por que você não me mostra os pertences dele?"
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Asher observava silenciosamente Cassia de alguma forma se engasgar com sua ponta, impressionado com o quanto ela era ruim. Era possível ser tão terrível assim? Ele nunca havia pensado nisso antes, mas estava certo de que poderia fazer melhor do que ela.
Sua sinceridade era louvável, ele admitiria isso, mas ele nem estava conseguindo ficar excitado nesse ritmo.
Ela deslizava seu comprimento mais para dentro de sua boca, as mãos dela encontrando um ritmo, isso o fazia sibilar levemente com o prazer surpreendente, renovando seu foco nela.
Lábios úmidos e cheios esticados em torno de seu pênis, sua blusa deslizando mais para baixo dos ombros, cabelo curto bagunçado. Seus olhos azuis estavam vidrados e ele notou que ela ocasionalmente olhava para cima para ele, a inocência tímida neles vibrando sua espinha como um instrumento de cordas.
Asher se sentou enquanto o prazer continuava a crescer apesar de sua técnica terrível, afundando uma mão em seu cabelo para melhor agarre.
Caspian estava começando a se acostumar com o tamanho do pênis de Asher em sua boca, e quanto mais tempo ele continuava, menos desconfortável se tornava.
Suas mãos e boca estavam começando a cansar, a mão de Asher em seu cabelo fazendo-o olhar para cima surpreso.
Ele estava nisso há tanto tempo e não havia obtido uma resposta, sem surpresa, então ele nem se incomodou em pedir feedback, contente em fazer isso pelo tempo que Asher permitisse.