"Ela acabou de acordar," disse Zoey. Seus olhos e nariz estavam vermelhos porque ela havia chorado muito. "Ela parece tão fraca." Sua voz estava trêmula.
"Ela vai ficar bem," Draven disse. Ele abraçou Zoey quando ela começou a soluçar, enquanto ela fechava a porta atrás de si, para que sua mãe não a visse desmoronando assim.
Ela tinha tentado ser forte na frente de Zia, mas obviamente, a tristeza era demais para ela esconder.
"Está tudo bem, ela vai ficar bem." Draven acariciou suas costas, ele ficou assim por um tempo, até que Zoey pudesse recuperar a compostura.
"Feliz aniversário, papai." Zoey enxugou as lágrimas. Ela levantou a cabeça e olhou para o pai, que não envelhecia nem um pouco.
"Obrigado, querida."
Naquele momento, ele parecia mais seu irmão mais velho.
Embora tivessem se passado vinte e cinco anos, desde a primeira memória da tradição familiar que Zoey conseguia lembrar, seu pai não envelheceu. Ele permaneceu assim, como se o tempo tivesse parado para ele.