Eu estava naquele sonho novamente.
A grama molhada de orvalho roçava contra minhas pernas nuas enquanto eu deslizava rapidamente pelo prado, mal sentindo o chão sob meus pés. Meus olhos procuravam por outro vislumbre da majestosa criatura que eu acabara de avistar um momento atrás, antes dela pular entre dois grandes pinheiros.
Eu sabia que se seguisse o lindo pônei branco para dentro da floresta, eu o encontraria novamente.
...
"Não me toque!" Ele elevou a voz, mas não se sentou, e seus braços estavam frouxos ao seu lado. Ele usava uma máscara cobrindo seu rosto. Apenas seus olhos negros como ônix eram visíveis para mim.
"Você quer morrer?" Eu rebati enquanto inspecionava seu corpo atrás de feridas.
"... Eu não ligo," ele respondeu calmamente.
Minhas mãos pausaram. Por alguma razão, suas palavras partiram um pouco meu coração, mesmo que ele quase tivesse me matado agora mesmo.
