Maeve
Una acenou com um sorriso para a jovem que havia posto a bandeja na ponta da minha cama e a seguiu até a porta. Una a fechou, girando a fechadura. Eu senti uma onda de adrenalina percorrer a minha pele ao ver aquilo, o impulso de lutar ou fugir despertando à medida que o clique da fechadura ecoava.
Eu me sentia como se tivesse sido rasgada ao meio. Minha pele doía, se é que isso era possível. O que quer que tenha acontecido no círculo, o que quer que eu tenha visto, havia desaparecido em um instante, e eu acordei em uma das torres, cercada por estranhos.
A explicação parecia simples. Eu havia invocado o poder da Deusa da Lua, algo que supostamente apenas as Rainhas Brancas conseguiriam fazer. Quase me matou. E o anel que estava na minha mesinha de cabeceira era, pelo menos segundo Una e Tasia, a única razão pela qual eu ainda estava viva.