O coração de Ana afundou à medida que as lembranças voltavam a inundar sua mente.
Como ela pôde ser tão estúpida?
Ela estava plenamente consciente ao dirigir por aquela parte da cidade, sabendo que tinha má fama, mas ao ver o estado daquele... seja lá o que fosse à sua frente, algo puxou suas emoções.
A área era o lar de viciados, tanto humanos com suas drogas sintéticas quanto metamorfos e seres mágicos que, ou tinham sucumbido ao lado sombrio da magia e pagaram com sua sanidade, ou tinham se entregue a um ou outro preparado das boticas que os deixara com um desejo insaciável que nunca seria saciado.
Todos eles tinham uma coisa em comum, uma pegada terrivelmente fraca na realidade e um impulso inflexível para garantir a fonte de sua próxima dose.