No hospital, onde o ar estava impregnado com cheiro de desinfetante, Amber Stone estava com o ânimo elevado. Ela saiu do consultório médico com um relatório de exame laboratorial nas mãos. Justamente quando ela estava planejando fazer uma ligação telefônica, seu celular tocou primeiro. Ela atendeu e ouviu a voz de seu tio do outro lado da linha. "Amber, está tudo bem entre você e Rodney Barron?" ele perguntou.
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"Sim, estamos bem, eu acho? Por que você pergunta?" Amber perguntou em resposta.
"Bem, porque eu acabei de ouvir que Rodney trouxe uma mulher grávida para uma consulta pré-natal anteontem," ele respondeu francamente.
Amber começou a rir e disse, "Você está pensando que o Rodney tem uma amante por aí?"
"Sim!" ele respondeu.
"Não se preocupe, mesmo que todos os homens do mundo traiam, Rodney não faria isso!" Ela estava completamente convencida disso.
Amber encerrou a conversa com seu tio e prosseguiu para ligar para Rodney. O telefone tocou por algum tempo antes de ser atendido. "Estou extremamente ocupado, então não me incomode se não for nada. É isso!" Sua voz soava fria e sem emoção. Antes que Amber pudesse falar, ele desligou o telefone. Seu coração congelou enquanto sua mão segurava o relatório de exame laboratorial. Seu entusiasmo havia dissipado completamente.
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Amber e Rodney estavam casados há três anos. Ele sempre fora gentil com ela, mas sua atitude havia mudado drasticamente ultimamente. Não só estava frio, ele também se tornou muito impaciente ao atender suas ligações. O que exatamente mudou tanto em Rodney?
Ela se virou enquanto ainda absorta em seus pensamentos. Então, uma figura se moveu diante dela e uma voz suave soou em seu ouvido. "Oi, irmã." Amber virou o rosto na direção da voz e viu Celia Black, que havia aparecido ao seu lado com uma mulher de meia-idade.
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Ao ver Celia, a filha da amante de seu pai, Amber franziu a testa. "Não me chame simplesmente de sua irmã. Sou a única filha que minha mãe teve!" Amber respondeu friamente com um olhar de nojo.
Não afetada pelo seu comportamento, Celia sorriu e perguntou gentilmente, "Você está aqui para tratar sua infertilidade novamente, querida irmã?"
"Isso não é da sua conta," retrucou Amber.
"Você não vai perguntar por que estou aqui também?" Celia sorriu para Amber e continuou, "Estou grávida! O bebê é do Rodney!"
Só então Amber notou que a barriga de Celia estava um pouco mais redonda do que antes. Os sentimentos de Celia por Rodney sempre foram extremamente óbvios. Ela fez de tudo para seduzi-lo antes dele se casar com Amber. "Parece-me que você não está bem da cabeça," Amber zombou.
"Você não acredita em mim? Que tal olhar isso então?" Celia mostrou a ela um formulário de consentimento médico e seu rosto empalideceu assim que reconheceu a caligrafia familiar nele. "Assinatura do Rodney? Como pode ser?" Amber estava estupefata.
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"Rodney e eu passamos a noite juntos há quatro meses. Ele estava tão vigoroso que me manteve acordada a noite toda e então, eu engravidei!" Celia sorriu orgulhosamente. "Ele realmente gosta dessa criança, você sabe. Deixe-me dar à luz a este bebê, então, você pode renunciar como esposa dele!"
"Vadia!" Amber deu um tapa no rosto de Celia enquanto seu corpo tremia de raiva. De repente, Celia caiu no chão e gemeu, "Ai, minha barriga!" Amber estava chocada, ela tinha apenas batido no rosto de Celia, mas sangue fresco podia ser visto vazando ao longo de suas calças. "Como pode ser?" Amber pensou.
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Celia foi levada para a sala de emergência pelos funcionários médicos. Sem coragem para ir embora, Amber seguiu-os também.
Após alguns momentos na unidade de emergência, Amber ouviu passos vindo em sua direção. Era Rachel Grant, a sogra de Amber. Os olhos de Rachel se estreitaram ao ver Amber. "O que aconteceu? Celia estava bem, mas por que ela está na sala de emergência agora?"
"Foi a senhorita Stone. Não, foi a senhora Barron, ela a empurrou!" respondeu a mulher de meia-idade que estava acompanhando Celia anteriormente.
"Sua vadia infértil! Você mesma não pode dar à luz e também não deixa os outros fazerem isso?" Rachel deu um forte tapa no rosto de Amber, ela nunca gostou dela desde o início. Esse tapa foi tão forte que o rosto de Amber inchou em um instante.
Antes disso, Amber ainda pensava que Celia estava inventando uma história, mas a atitude de sua sogra deixou tudo claro.
Um sentimento de desespero invadiu o coração de Amber. Ela se sentia tão sufocada como se estivesse prestes a desmaiar. Mas no mesmo momento, a porta da sala de operação se abriu. Uma enfermeira saiu e relatou que Celia teve um aborto espontâneo.
A notícia deixou Rachel extremamente furiosa. Ela correu em direção a Amber, socando-a e chutando-a enquanto agarrava seu cabelo.
Amber foi espancada até sua visão ficar embaçada e logo, ela perdeu a consciência.
Quando ela acordou, tudo o que podia ver era branco. Ela tentou se sentar, mas era desconfortável porque seu corpo doía muito. No entanto, ela conseguiu se posicionar para se apoiar na beira da cama. Enquanto ainda recuperava o fôlego, a porta foi aberta e um homem usando óculos de aro dourado entrou na sala.
"Como vai, senhorita Stone. Sou o advogado do senhor Barron."
"Um advogado?" Amber olhou para o homem à sua frente com espanto.
"Precisamente. Sou o advogado pessoal do senhor Barron. O senhor Barron me encarregou de discutir com você, senhorita Stone, sobre o divórcio."
"Um divórcio? Rodney quer um divórcio?" Amber pensou que devia ter ouvido errado.
O advogado caminhou em direção a ela e entregou-lhe um documento. "Este é o acordo de divórcio. Dê uma olhada."
As mãos de Amber tremiam. Nunca em seus sonhos mais loucos ela havia imaginado que Rodney lhe entregaria um acordo de divórcio um dia. Ela recusou-se a olhar para ele. Em vez disso, ela virou o olhar para o advogado e disse, "Informe Rodney Barron para me encontrar e que ele mesmo me diga pessoalmente!"
"O senhor Barron é um homem ocupado, ele não está disponível!" afirmou o advogado friamente.
"Ele está ocupado? Indisponível?" Amber zombou. Desde quando seu relacionamento com Rodney havia decaído a esse ponto? Ela está até proibida de encontrá-lo?
Ela pegou seu telefone na mesa de cabeceira, discou o número de Rodney e esperou de olhos fechados. Para sua surpresa, a chamada não pôde ser completada.
Desde quando ela e Rodney chegaram a esse estado? Primeiro, um caso extraconjugal e agora, um divórcio?
O advogado ainda estava lá, esperando impacientemente. "Senhorita Stone, por favor, dê uma olhada no acordo. Estou muito ocupado!"
A atitude do advogado dizia tudo. Durante seu casamento de três anos, todos associados a Rodney a trataram com respeito. Mas agora, a atitude do advogado era dura e fria. Era óbvio que essa era realmente a intenção de Rodney.
Amber pegou o acordo de divórcio e passou o olhar pela parte referente à divisão de bens. Lágrimas começaram a brotar em seus olhos enquanto lia o que estava escrito, "Todos os bens pertenciam a Rodney Barron antes do casamento e assim serão excluídos da divisão."
Rodney tinha uma vez dito que ela era tudo para ele e que tudo o que ele possuía era dela. No entanto, em apenas três anos, o amor deles não existia mais. Rodney finalmente havia revelado suas verdadeiras cores?
Ele teve um caso extraconjugal pelas suas costas e até engravidou a amante! Portanto, como a esposa estéril, ela deveria dar espaço, não deveria? O coração de Amber estava amargamente amargo. Ela parou de ler o acordo e desviou o olhar para o advogado que a observava. "Me dê uma caneta!"
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O advogado tirou uma caneta de sua pasta e entregou a Amber. Quando ela pegou a caneta, ele acrescentou, "O senhor Barron disse que você não pode levar nenhuma das joias que ele comprou para você!"
Amber olhou para frente em branco e permaneceu imóvel por muito tempo. Justamente quando o advogado pensou que ela recusaria, ela lentamente disse, "Ok!"
Imediatamente, ela pegou a caneta e assinou seu nome no acordo de divórcio.
O advogado pegou o acordo de divórcio e o examinou brevemente antes de se retirar.
No estacionamento do hospital, havia um luxuoso Aston Martin estacionado. A janela se abaixou, revelando um rosto extremamente bonito. O advogado correu em direção ao carro e disse respeitosamente, "Senhor Barron, a senhora assinou!"
"Ela assinou?" O homem articulou as palavras lentamente, olhando para o rosto do advogado com seus olhos pensativos.
Observando sua expressão incerta, o advogado sentiu-se um pouco nervoso e pensou que deveria responder alguma coisa. No entanto, ele não conseguia dizer uma palavra. O homem desviou seu olhar do advogado e voltou-se para olhar o céu noturno. Após um tempo, ele proferiu, "Você pode ir!"