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Chapter 3 - Capítulo 2. POR QUE EU?

Danika finalmente foi retirada de sua gaiola imediatamente após a visita do Rei. Ela viu lugares novamente que não eram sua gaiola fria e estéril, e isso a fez se sentir melhor.

Mas seu coração ainda batia mais rápido sempre que se lembrava do motivo pelo qual foi tirada de sua cela pela primeira vez em uma semana.

Ela foi colocada em um banho e as criadas a banharam, como o Rei havia instruído. Engraçado, que criadas banhem uma escrava.

Mas, novamente, não é surpreendente se o destino da escrava é a cama do Rei.

Ela foi banhada. Três criadas cuidaram dela. Uma delas, a mais velha chamada Baski, estava encarregada.

Elas soltaram seu cabelo e desembaraçaram os nós, deixando-o em uma longa, encaracolada bagunça depois. As roupas que elas a fizeram vestir fizeram Danika estremecer.

Mal era uma roupa, ela poderia muito bem estar nua. Uma saia de couro vermelha que mal cobria seus lábios e um top de couro vermelho que apenas cobria seus mamilos, parando logo acima de sua barriga.

Então, elas a vestiram com uma longa túnica que cobria o desnudamento. Também borrifaram perfume nela.

"Tudo pronto." Baski anunciou.

Danika olhou-se no espelho, e por um momento se viu como costumava ser. Princesa Danika.

"Você pode ir para os aposentos do Rei agora. Não é aconselhável deixá-lo esperando." Baski declarou de forma incisiva.

Danika não disse nada. Ela desesperadamente queria perguntar a essas pessoas como 'seu povo' está. Ela não viu nenhum de seu povo desde que foi trazida para cá.

Eles são escravos também? Eles foram vendidos como escravos sexuais? Eles foram compartilhados entre as famílias ricas privilegiadas de Salem?

Afinal, foi exatamente isso que seu pai fez com o povo de Salem. Ela estava preocupada, mas sabia que não tinha o direito de estar.

Ela tem coisas mais urgentes com que se preocupar. Como o fato de que o Rei de Salem, que a odeia com todas as suas forças, está prestes a dormir com ela.

Ela parou na frente de seus aposentos. Ela olhou hesitante para a porta e bateu.

"Entre." Veio a resposta concisa. Sua voz profunda reverberou por ela.

Ela abriu a porta e entrou. A luz iluminava o quarto, os aposentos estavam banhados em ouro. Era uma visão linda, mas a situação não favorecia exatamente o senso de exploração e apreciação de Danika.

Ela só podia encarar o homem grande que ocupava um lado do quarto. Aos trinta anos de idade, ela nunca tinha visto um homem que parecia maior que a vida do que o Rei Lucien.

Observando-o enquanto ele mergulhava uma pena na tinta na mesa, retirava sua pena e continuava rabiscando no pergaminho diante dele, é difícil acreditar que este homem já foi um escravo.

Mas ele foi. Por dez anos inteiros ele suportou torturas indizíveis nas mãos de seu pai. Agora, ele está retribuindo.

Ele finalmente levantou a cabeça e encarou Danika. Ele guardou a pena e fez um olhar aberto para ela.

Ele a encarou por inteiro, seus olhos rastejando por sua pele como mãos, Danika estremeceu. Seus olhos, seu rosto nunca mudaram após sua inspeção.

Puro desprezo preencheu suas feições. Danika se perguntou se esse homem algum dia saberia o que é sorrir.

Lentamente, ele empurrou sua cadeira para trás, ainda a encarando. "Remova a túnica." Ele ordenou.

Danika hesitou.

Seus olhos brilharam perigosamente. Ele lambeu os lábios de forma calculista.

Danika forçou suas mãos a se moverem. Ela puxou a túnica de seu corpo, deixando-a apenas no desnudamento.

Seus olhos nunca deixaram o rosto dela. "Vamos deixar uma coisa clara, Escrava. Na próxima vez que eu me dirigir a você e você não responder bem, eu pegarei um chicote e desenharei suas costas com vinte golpes. Estamos entendidos?"

Os olhos de Danika se tornaram atormentados. Ela escondeu isso imediatamente para que ele não visse como ela estava afetada.

"Sim....Mestre." Ela falou, tentando esconder sua rebeldia. Uma palavra que deveria retratar submissão, retratou pura rebeldia.

Se ele percebeu, ele não disse nada. Ele se levantou e lentamente, caminhou ao redor da mesa. Ele se inclinou contra ela, e me prendeu com olhos frios.

"Tire a roupa." Uma palavra. Um comando.

A rebeldia fugiu com essa palavra. "Por favor...." Ela sussurrou impulsivamente. Mas ela sabia, ela já havia cometido um erro.

Como uma pantera, ele se aproximou dela, e ela fez de tudo para não recuar dele.

Ele puxou seu cabelo tão forte, sua cabeça foi jogada para trás, e ela mordeu os lábios para evitar gritar de dor.

Não havia nenhum sinal de remorso em seus olhos. Apenas ódio tão cru, isso a arrepiou. "Você tira a roupa ou eu chamo os guardas para ajudá-la."

Suas mãos foram para o pescoço de sua túnica e ela começou a desfazer as cordas que seguravam a roupa.

Completamente desvestida, ela deixou a túnica cair no chão. Ela sentiu o pânico e a impotência de sua situação. Uma pergunta a atormentava desde que tudo isso começou.

Ela tinha que perguntar isso. Mesmo que isso a fizesse ser punida, ela tinha que perguntar.

"Por que eu..." Ela sussurrou.

Olhos cinzentos e sem emoção encontraram os dela, suas sobrancelhas arqueadas.

"Por que não meu pai? Por que eu?" Ela perguntou roucamente.

Ele manteve o silêncio, levantando a mão para acariciar seu rosto. Ele levantou seu queixo, "Por que eu, Danika?"

"Eu não entendo."

"Meu pai estava no trono quando seu pai nos atacou. Minha mãe estava com Nina, minha irmãzinha grávida, e eu tinha apenas vinte anos. Por que seu pai matou todos eles e me capturou?" Sua voz baixa, mortal e sem emoção.

Ele tinha uma irmã que estava grávida? Lágrimas queimaram atrás de seus olhos, porque tudo isso não estava looking nada bom para ela.

"Nos últimos quinze anos, eu me fiz essa pergunta. Por que eu." Ele gemeu, "Por que matar toda minha família e levar apenas eu para o inferno?"

Danika estava sem palavras, ela fechou a boca. Ela não sabia a resposta para isso.

Olhos frios seguiram meu pescoço enquanto eu engolia, "Você sabe qual é minha maior raiva quando olho para você?"

Danika balançou a cabeça, impotente.

Ele acariciou a coleira em seu pescoço. A coleira que a marcava. "Você é a única filha que ele tem. Por que ele tinha que ter apenas uma criança? Você não é suficiente para o que eu tenho em mente, Danika. Você sozinha não pode suportar todo o peso do meu ódio e raiva. Você sozinha não pode suportar todos os demônios que eu tenho que liberar."

Um arrepio se espalhou por todo o corpo de Danika com cada frase que ele pronunciava. Cada uma delas enfatizava sentimentos que cresciam por anos. Sentimentos que cresciam e eram nutridos profundamente dentro dele.

Seus olhos mortos finalmente encontraram os dela novamente. "Você, Danika, pode não ser suficiente... mas você servirá. Agora, suba na cama."

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