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Chapter 33 - 33- Tenkaichi Bunkodai

No coração de uma vasta extensão de mar, erguia-se uma ilha vibrante, um verdadeiro santuário no meio do oceano. Cercada por dezenas de embarcações luxuosas — iates que pareciam mais mansões flutuantes — a ilha exalava opulência e ostentação, um lugar para aqueles que tinham mais dinheiro do que bom senso.

Nas ruas estreitas e vibrantes, centenas de pessoas perambulavam em busca de gastar seus bolsos cheios, entregando-se a barracas de comidas exóticas, lojas de roupas exclusivas e quiosques com lembrancinhas que custavam uma pequena fortuna.

Mas, mesmo com todo esse frenesi, o coração pulsante da ilha estava em um único local: o colossal estádio que dominava o centro da paisagem.

A estrutura era monstruosa, um verdadeiro colosso que ocupava uma fração significativa da ilha. Seu tamanho e grandiosidade eram impressionantes, capaz de acomodar milhares de espectadores, cada um ansioso por um espetáculo que prometia ser lendário.

A multidão que se reunia ali não era composta por pessoas comuns. Homens em ternos impecáveis e mulheres em vestidos brilhantes lotavam os camarotes e arquibancadas, carregando consigo a aura de poder e influência. Ali estavam magnatas, nobres, líderes mundiais e artistas famosos — todos atraídos pelo mesmo motivo.

Este não era um torneio qualquer. Era o Tenkaichi Bunkodai, o maior e mais prestigiado torneio de artes marciais do mundo. Seu nome era sinônimo de glória, tradição e histórias que transcenderam gerações.

Mas o torneio deste ano não era apenas especial. Era único, histórico, algo que seria lembrado por décadas — talvez séculos.

Por quê? Porque os organizadores haviam prometido algo que muitos acreditavam ser impossível. Este torneio, em particular, teria como participantes dois dos maiores nomes da história das artes marciais, figuras tão lendárias que sua simples presença era suficiente para atrair espectadores de todas as partes do globo.

No centro das atenções estavam eles:

O Deus das Artes Marciais e Ermitão da Tartaruga — Mestre Kame, o homem que inspirou gerações com sua sabedoria e técnica incomparáveis.

O Imperador das Artes Marciais e Ermitão do Dragão — Mestre Ryu, o homem que ressuscitou as artes marciais e reacendeu a paixão por essa prática, conduzindo o mundo a uma nova era.

Esses dois mestres, ambos lendas vivas, finalmente se enfrentariam no mesmo ringue.

O público estava em êxtase, uma energia eletrizante percorria o estádio, quase tangível. Era a primeira vez que os dois mestres fariam uma aparição pública juntos, e todos estavam curiosos para vê-los em ação.

Além da plateia ansiosa, os participantes do torneio também estavam tomados por uma mistura de nervosismo e animação. Entre eles, haviam dinossauros, animais antropomórficos, humanos comuns e guerreiros de diversas culturas. Cada um deles tinha dado seu sangue, suor e lágrimas para alcançar esse momento.

Alguns buscavam fama, outros almejavam o prêmio em dinheiro, enquanto havia aqueles que apenas desejavam se superar. Contudo, hoje, todos compartilhavam um objetivo em comum: aprender. Afinal, para os artistas marciais, existe melhor forma de evoluir do que enfrentando os melhores?

Chiado no microfone!

"Testando... 1, 2, 3... Testando... Estão todos me ouvindo?"

A voz clara e animada de um homem ecoou pelo estádio. Ele vestia um terno preto impecável, óculos escuros reluzentes e tinha o cabelo loiro penteado para trás. Apesar de sua postura profissional, ele mal conseguia conter a excitação.

"Antes de mais nada, um bom dia a todos! Sejam muito bem-vindos ao vigésimo primeiro Torneio de Artes Marciais!"

"Aeeee!!!" A plateia rugiu de empolgação, batendo palmas e gritando.

"Meu nome é Hiroshi Nakamura, e eu serei o locutor desse evento histórico que estamos prestes a testemunhar!

Deixem-me compartilhar algo pessoal: eu sempre fui um grande fã de artes marciais, desde a minha infância. Ver aqueles guerreiros trocando golpes meticulosos, tão rápidos e precisos, era como assistir a uma dança. Era música para os meus ouvidos, um espetáculo visual que sempre me encantava.

Apesar de minha paixão, nunca tive talento para lutar, e as condições financeiras da minha família na época também não ajudavam. Mas isso nunca me impediu de perseguir meu sonho.

Foi essa paixão que me trouxe aqui, como comentarista de torneios. Eu ainda me lembro da alegria que senti ao narrar minha primeira luta, aos 19 anos. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida.

Hoje, no entanto, estou diante de algo que vai além de qualquer expectativa. E, por isso, gostaria de fazer dois agradecimentos muito especiais.

Primeiro, à minha doce mamãe, a mulher mais forte e inspiradora que já conheci. Ela enfrentou a pobreza com coragem, nunca desistiu de mim e sempre me incentivou, mesmo nos momentos mais difíceis. Mamãe, se não fosse por você, eu não estaria aqui hoje.

E, claro, meu segundo agradecimento vai para uma figura que eu nunca imaginei mencionar pessoalmente. Alguém que fez uma escolha que mudou minha vida.

Mestre Ryu.

Ainda não acredito que estou dizendo isso. Mas o grande Mestre Ryu pediu especificamente que eu, e apenas eu, fosse o comentarista deste torneio.

Mestre Ryu, não sei por que fui escolhido, mas estou imensamente grato. Prometo que farei jus à sua confiança, e darei o meu melhor para garantir que todos aqui hoje sintam a verdadeira magia das artes marciais. Obrigado!"

Hiroshi não sabia disso no momento, mas o mês o homem que ele acaba de homenagear, pode ouvir claramente o que ele disse, o que colocou um sorriso em seu rosto.

'Então o nome do locutor era Hiroshi Nakamura, finalmente, se algum personagem coadjuvante marcante na obra é com certeza esse cara.

Aquele que comentou quase todos os torneio de artes marciais realizados na terra, desde o primeiro no clássico quando Goku aí da era criança até mesmo o torneio do Cell.

Se alguém vai narrar o torneio que eu, Jayden, estiver participando, tem que ser esse cara e mais ninguém.'

"Está nervoso?" Perguntou a voz de um homem velho.

Ao se virar para trás, Jayden viu Mestre Kame se aproximando, diferente do convencional, ele estava usando o uniforme da escola da Tartaruga, o clássico trage laranja e azul com um símbolo no peito.

Ele ainda carregava aquele casco de tartaruga nas costas e andava com sua bengala, mas agora ele passa um ar mais respeitável que o normal.

Jayden também estava vestido para ocasião, inspirado pelo goat do Ryomen Sukuna em sua luta contra Satoru Gojo, com a única diferença sendo um pequeno bordado de dragão no peito.

"Sinceramente, um pouco, é a primeira vez que eu faço esse tipo de coisa e estou com medo de sair feio nas câmeras ou falar merda, porém eu estou mais animado do que nervoso."

"Isso é normal de acontecer, quer uma dica? Seja descontraído e humorista, vai parecer que você não está sendo profissional propositadamente."

"Valeu, e o senhor? Como se sente estando nos holofotes depois de tantos anos."

"Hmpf, já estou ficando de saco cheio dessa merda, eu podia estar em casa assistindo minha aula de yoga,se é que você me entende." Ele disse com um sorriso pervertido

"Oh sim, sim, yoga é muito importante para saúde física e mental de um homem, é realmente uma pena não poder assistir duas gosto- tosse, quero dizer, profissionais dando aulas." Jayden disse com um sorriso mais normal, porém seus pensamentos não eram mais puros que os de kame.

"Agora, eu sei o que todos estão esperando! O verdadeiro motivo de estarmos todos aqui e não assistindo do conforto de casa…"

A multidão se silenciou, suas expectativas crescendo.

"Então, é com muito prazer que eu anuncio que, antes do torneio começar, tanto o Mestre Kame quanto o Mestre Ryu decidiram dizer algumas palavras!"

"AEEEEEEHHH!!!" O estádio explodiu em euforia, o som das palmas reverberando nas paredes do local, fazendo o chão tremer.

"Essa é nossa deixa. Vê se não me envergonha, velhote," disse Jayden, ajeitando a gola de sua camisa com um sorriso desafiador.

"Bah, vai catar coquinho, pirralho," respondeu Mestre Kame, batendo com o cajado no ombro de Jayden. Eles avançaram juntos.

O som das suas passadas ecoou enquanto se aproximavam da porta ao final do corredor que levava ao estádio.

"Agora, uma salva de palmas para os mais fortes do mundo inteiro! Mestre Kame e Mestre Ryu!!!"

O grito da plateia foi ensurdecedor, mas, à medida que os dois mestres surgiram na entrada, o fervor diminuiu de forma estranha. O entusiasmo foi murchando, até que o estádio inteiro mergulhou em um silêncio pesado.

Quando as pessoas finalmente perceberam quem estava diante delas, a reação foi imediata. Não só no estádio, mas ao redor do mundo, uma onda de perplexidade tomou conta. Era difícil acreditar no que viam.

Um velho decadente, com uma bengala, e um jovem que, àquela idade, deveria estar resolvendo problemas de matemática, não competindo em torneios de artes marciais.

O silêncio era quase palpável, como se o tempo tivesse parado.

"Ué, que reação é essa? Ficarão espantados com meu charme?" Jayden falou com desdém, como se não ligasse para o clima desconcertante.

"Devem estar espantados com essa sua cara feia. Eu disse que você devia ter usado uma máscara," respondeu Kame, com um sorriso travesso.

"É, acho que eles ficaram surpresos com essa bola de cristal na sua cabeça e não sabem como reagir. Só não esperavam tanto brilho, né, velhote?" Jayden retrucou, mantendo o tom provocador.

"Moleque atrevido…" Kame resmungou.

Ambos continuaram a conversar como se nada tivesse acontecido. O silêncio absoluto no estádio só fazia com que suas palavras ressoassem ainda mais intensamente, nítidas, claras, como um eco carregado de ironia que desafiava a incredulidade da plateia.

"Esses são... os mestres?" Alguém na multidão sussurrou, a voz tremendo de confusão.

"Aquele velho tem braços mais finos que meu pulso..." outro participante comentou em tom de escárnio.

"Olhem para a pele daquele jovem, está perfeita... isso não é pele de um verdadeiro guerreiro," murmurou um terceiro, cético, fitando Jayden com uma expressão de desdém.

"Isso é uma fraude?" perguntou uma voz mais alta, quase como uma acusação.

"Mas ele até que é bonitinho, será que tem namorada?" Uma jovem na plateia comentou com um sorriso, quebrando ainda mais o clima de tensão com um toque de inocência.

As palavras começaram a se espalhar pela multidão, como um vírus de dúvida. Cada comentário ecoava como um golpe contra a aura imponente que os mestres tentavam projetar. As pessoas estavam começando a questionar o que seus olhos estavam vendo.

Vendo a reação da plateia, Jayden esboçou um sorriso de desdém e cruzou os braços, como se estivesse se divertindo com a situação.

"Parece que eles não acreditam no nosso poder," disse, sua voz calma, mas carregada de uma ameaça sutil.

"Era de se esperar," respondeu Kame, sua voz tranquila, mas com um tom de desdém. "As pessoas dessa geração perderam completamente o senso de crise quando estão na presença dos verdadeiros mestres."

Jayden inclinou-se um pouco para frente, seu sorriso se ampliando. "Mas isso não vai funcionar. Não podemos simplesmente deixar que olhemos como se não fôssemos nada. O que você acha? Quer ensinar uma lição a eles?"

Kame riu baixinho, o som rouco de um homem experiente, e pensou por um momento. "Que tipo de lição você tem em mente, moleque?"

"Aquela mesma que você me deu quando nos conhecemos pela primeira vez. Lembra? 'Todo artista marcial precisa aprender isso para realmente se tornar forte.'"

Kame fechou os olhos, lembrando-se da lição. Quando os abriu novamente, havia um brilho peculiar neles. "Ah, eu lembro dessa aula... A melhor parte de ser um professor. É, moleque, acho que você está certo. Vamos fazer isso."

Ambos trocaram um sorriso misterioso, seus olhos se encontraram em um entendimento silencioso. Então, sem mais palavras, ambos fecharam os olhos de novo, como se se preparassem para o que viria.

Foi quando a pressão caiu sobre a ilha.

De repente, uma força imensurável, como se o próprio ar tivesse se tornado denso, recaiu sobre todos no estádio. A atmosfera se tornou pesada, quase impossível de suportar. As pessoas começavam a ofegar, a respiração se tornando cada vez mais difícil. O ambiente parecia congelar, e o ar estava tão carregado de poder que até os corpos mais fortes se viam lutando para resistir.

A temperatura despencou repentinamente, como se o inverno tivesse chegado em um piscar de olhos. Os corações batiam mais rápido, o peso de uma força esmagadora começava a envolver todos ao redor.

Era como se uma montanha estivesse sendo erguida sobre os ombros de todos, e os olhares de duas bestas colossais pareciam atravessar os corpos de cada ser presente. Seus olhos, uma presença física, penetrante, imensurável. O medo, o respeito, tudo isso se manifestava em um silêncio constrangedor.

A plateia, atônita, começou a ceder à pressão. Alguns caíam de joelhos, outros apertavam o peito, incapazes de suportar a sensação de asfixia. Alguns desmaiavam, caindo no chão como marionetes sem cordas.

Os participantes do torneio, ainda que mais resilientes, não estavam imunes. Um a um, eles caíam de joelhos, não por fraqueza, mas por um impulso instintivo de reverência diante de algo maior, algo indescritível. Ninguém ousava desafiar o que quer que fosse aquilo, como se a própria natureza de sua existência fosse desafiada pela pressão que estavam sentindo.

O impacto não se limitava às pessoas. O próprio estádio, suas paredes imponentes, as construções ao redor, até as árvores nas proximidades, pareciam ceder sob o peso invisível. O solo tremia, e pequenas rachaduras começaram a surgir no concreto do estádio. Elas se espalhavam lentamente, mas, antes que pudessem se alargar o suficiente para causar algum dano grave, a pressão desapareceu.

De repente, tão abruptamente quanto surgiu, a pressão sumiu. O ar voltou a ser respirável, e o silêncio foi quebrado por suspiros coletivos de alívio.

Mas, naquele momento, todas as dúvidas sobre os mestres haviam sido dissipadas. Eles não precisavam de palavras. Seus olhares e a pressão de seu poder haviam falado por si mesmos.

Eles são os mais fortes.

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<2493 palavras>

Daqui pra frente, vai rolar uma pequena alteração nos níveis de poder da obra, nada demais, provavelmente ninguém vai perceber a mudança.

Mas eu apenas não consigo aceitar que Mestre kame, no estado atual, tenha o poder de destruir a lua com um Kamehameha, nem se nós questionarmos se o ataque é forte ou não o suficiente para isto, a lua está simplesmente muito longe da terra para ele acertar.

Nem pessoas do nivel de Raditz deveriam ser capazes de algo assim, por que se fossem, dominar e destruir planetas seria uma tarfea bem fácil para os saiyajins.

Se eles quiserem deixar o planeta intacto para venderem, tudo bem, é entendivel, mas se for a destruição de um planeta mas os habitantes são muito mais fortes que eles... dane-se.

Eles apenas precisariam de um golpe de ki poderoso no planeta, ele explodiria e todas as pessoas morreriam, e os saiyajins provavelmente viveriam.

Pois eu não aceito que uma máquina que viaja pelo espaço naquela velocidade, seja feita de porcelana.

Então, não esperem nenhum feito grandioso assim até bem mais pra frente na obra.