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Chapter 27 - 27- alianças.

Após a derrota esmagadora em Aranden, o rei Augustus Ethill se viu em uma posição desesperadora. O avanço das forças de Aranden, lideradas por Heitor e apoiadas pela poderosa torre de mago, estava deixando Ethill em frangalhos. As linhas de frente estavam se desmoronando, e a moral das tropas estava no seu ponto mais baixo. Com a confiança em sua liderança sendo corroída, Augustus sabia que se não tomasse medidas drásticas, seu reino seria derrotado de forma irremediável.

A primeira e mais importante ação de Augustus foi buscar aliados. O mais relevante deles era Westphalen, uma nação armada que, ao longo dos séculos, se destacara pela força de seu exército e pelo domínio de magias arcanas. Westphalen era famosa pela disciplina e pela excelência de seus guerreiros e magos, e sua intervenção poderia trazer o equilíbrio necessário para enfrentar o poder imenso de Heitor e seu exército.

Sabendo da importância de uma aliança com Westphalen, Augustus convocou imediatamente uma reunião de emergência com seus conselheiros mais próximos. Ele ordenou que mensageiros de alta importância fossem enviados para Westphalen, solicitando um apoio militar decisivo. Na carta, Augustus enfatizava a gravidade da situação e prometia uma aliança estratégica, em troca do envio de reforços que garantissem a estabilidade de Ethill.

Enquanto isso, em Westphalen, o Imperador Balduin estava ciente das movimentações de Aranden e da crescente ameaça representada por Heitor. Ele sabia que a vitória de Aranden não só consolidaria o domínio da nação sobre a região, como também desestabilizaria todo o continente. Balduin, apesar de sua natureza cautelosa, sabia que uma aliança com Ethill era inevitável, e que a sobrevivência do reino de Augustus também significava a preservação de sua própria segurança. No entanto, Balduin era um mago experiente e estrategista, e não tomaria decisões precipitadas sem garantias de que Augustus conseguiria manter o controle e que a aliança fosse vantajosa para Westphalen.

A carta de Augustus foi recebida em Westphalen, e o mensageiro rapidamente foi encaminhado ao castelo imperial. Balduin e seus conselheiros discutiram a proposta, mas enquanto a negociação avançava, o exército de Aranden continuava a pressionar. Heitor, agora mais forte com seus artefatos e a magia da torre de mago, avançava sem piedade, esmagando qualquer resistência que encontrasse pela frente. Ele estava se tornando cada vez mais uma ameaça imparável, e isso tornava a aliança com Westphalen ainda mais urgente.

Enquanto os mensageiros aguardavam a resposta de Westphalen, Augustus preparava suas defesas internas. Ordenou que os exércitos de Ethill se concentrassem nas linhas de frente para fortalecer as defesas e estabelecer um ponto de resistência onde poderiam combater com mais eficácia. Augustus sabia que não poderia continuar perdendo território e que precisava retardar o avanço de Aranden até que os reforços de Westphalen chegassem. No entanto, ele também sabia que, sem essa ajuda, sua posição se tornaria insustentável.

Em Westphalen, o debate sobre a aliança se intensificava. Balduin sabia que, sem um movimento rápido, Ethill poderia cair e as forças de Aranden, impulsionadas pela magia de Heitor, se tornariam praticamente invencíveis. Mas ele também tinha dúvidas. A ascensão de Heitor e seu poder misterioso indicavam que, se Westphalen se envolvesse na guerra, eles teriam que lidar com uma ameaça nunca vista antes.

Enquanto isso, Augustus continuava sua preparação. As semanas seguintes seriam cruciais para decidir o destino de Ethill. Ele não poderia perder mais terreno e, ao mesmo tempo, não sabia se teria a força para conter o avanço das forças de Aranden por conta própria. O rei também sabia que, se Westphalen não enviasse reforços a tempo, a guerra seria perdida, e seu reino poderia ser obliterado.

Heitor, por sua vez, mantinha seus artefatos e poder ocultos. Sua torre de mago e os artefatos criados em segredo ainda eram uma fonte de imenso poder. Ele não compartilhava seus feitos ou invenções com ninguém, mantendo sua vantagem estratégica. Mesmo com a guerra em curso e o avanço de seu exército, Heitor sabia que deveria continuar desenvolvendo suas habilidades e artefatos, sem revelar toda a extensão de seu poder, especialmente aos seus aliados ou aos inimigos que ainda não compreendiam o quão forte ele se tornara. Ele sabia que o verdadeiro desafio ainda estava por vir, e que manter seus artefatos e habilidades ocultos lhe daria a vantagem necessária quando a guerra alcançasse sua próxima fase decisiva.