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Chapter 3 - antes que ele nós mate

"Malditos Zacks!" Resmungou o homem ao retirar a balestra de suas costas com uma flecha há travada, ele mirou no cadáver que parecia morta e fria, sem excitar atirou na cabeça dela deixando a flecha travada em seu crânio.

Então saiu caminhando pelo corredor do templo, as salas escuras ilumidadas pelas elas deixava uma luz amarelada e trêmula no ambiente, até que abriu uma porta com cautela enquanto já havia armado a outra flecha.

Agora seus passos eram cautelosos e lentos evitando fazer qualquer barulho possível, sua respiração era imperceptível, estava calmo e respirava profundamente de maneira suave. Ao caminhar proximo s parede olhando fixamente a frente percebeu uns grunidos e estalos de língua com rangidos ou batidas de dentes num corredor, ele se agachou caminhando quase sentado de lado. Apoiando na parede pegou um pequeno espelho em seu bolso e arrastando sua mão no chão vagarosamente tentou ver o corredor do lado sem expor seu corpo.

Pelo espelho percebeu seres ali reunidos o espelho revelava apenas seus corpos escuros devido a falta de luz, porém pela movimentação deles estranha percebeu que não era pessoas comuns.

"Como esses malditos zacks já estão aqui, a chuva ainda nem parou lá fora!" Resmungou com ele mesmo quase que imperceptível em audição.

Então ao por o espelho no bolso retirou uma bola de madeira oca com furos em volta, dentro dela habia um guízo, e lançou mo rumo deles seguindo em uma direção longe e oposta ao seu objetivo, criando uma distração para ele passar pelo corredor rapidamente sem ser notado por aquelas almas.

Então os Zacks sairam correndo grunindo estranhamente atrás do barulho daquele ítem, ao caminhar parou de pisar suavemente pelo corredor.

"Tenho poucas flechas e uma faca curta, me arrependi de ter feito caridade ao dar meu machado para aquela garota. Não imaginava ter tantos Zacks aqui dentro! Aonde eu tava com a cabeça naquela hora." resmungava consigo mesmo enquanto caminhava pelo corredor.

Então percebeu que ao passar por uma porta escutou um barulho como de um gemido de medo.

Ao notar retornou pisando mais forte e parando diante a porta deixando a sombra de seus pés a mostra, o que gerou um leve murmúrio e medo dentro do local, com uma forte repressão de barulho.

Ao perceber ser pessoas vivas logo questionou.

"Por favor me digam que não estão infectados!"

Um murmúrio começou a crescer dentro da sala.

"Não quero fazer barulho, então acho melhor vocês abrirem, senão irei chutar a porta!"

Uma voz de um homem ecoou de la dentro.

"Não temos infectados, mas você veio de lá fora? Estava na chuva de prata?"

O homem respirou profundamente com indignação. "Não, eu não estava debaixo daquela chuva!"

"Então como chegou aqui? Não iremos abrir a porta!" Questionou o homem.

"Acredito que seja o sacerdote não é!" Disse o homem da capa verde.

Sacerdote: "Como sabe, eu não reconheço sua voz, creio que seja um desconhecido!"

Homem de capa: "Eu paguei pela sacerdotisa de cura, eram três garota, espero que elas ainda estejam vivas!"

Nesse momento um silêncio ficou na sala e então logo escutou passos vindo em direção a porta, então ela se abriu lentamente aparecendo o sacerdote diante do homem da capa esverdeada que segurava a besta nas mãos enquanto seu rosto permanecia sobre a sombra de sua capa.

O sacerdote arregalou os olhos ao ver que ele estava todo molhado e sua capa ainda escorria a chuva.

As mulheres que estavam atrás do sacerdote se abraçando encolhidas perto da parede no fundo do cenário perceberam imediatamente a roupa molhada.

"Sacerdote, ele veio daquela chuva é um amaldiçoado! E certo deixar ele entrar aqui?"

O homem estendeu o braço afastando o sacerdote da porta o empurrando para o lando enquanto abria espaço para entrar, porém o Sacerdote nem sequer retrucou.

"acredito que eu vir ou não debaixo da chuva seja o menor de seus problemas agora!"

Elas ficaram trêmulas e com medo, porém o sacerdote pediu licença fechando a porta com ele lá dentro com todos. Uma tensão ficou no ar até que ele mesmo quebrou o silêncio.

"Agora me expliquem, como esses malditos Zacks entraram aqui dentro do templo, sendo que a chuva nem parou?"