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Coração nas trevas

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Chapter 1 - Jason Weaver

Segunda feira,09 de janeiro,

o ano era 2024 e uma onda de assassinatos aterrorizam state City,uma pequena cidade que fica a o leste.estou a procurar do culpado.

vagando a noite com as armas que podem não somente matar pessoas,mas também monstros

.Um lança de prata e duas pistolas, cujas balas são de prata, são minhas aliadas,nessa fatídica noite aonde tudo pode acontecer

A policial local parecia não ter nenhuma pista do que ou quem pode ter causado essa onda de assassinatos.

Alguns minutos andando, notei rastros de sangue que iam desde o poste da rua até um beco.  Ao me aproximar do final do beco, a luz fraca das lâmpadas de rua mal iluminava a cena à minha frente.

Encontrei um cadáver com as costas arranhadas de unhas não humanas. A visão era perturbadora: os arranhões eram profundos, como se algo com garras afiadas tivesse atacado a pessoa.  

Um lobisome ?,não,geralmente eles devoram suas vítimas sem  deixar rastros,

A expressão no rosto do cadáver era de puro terror. Olhei ao redor, procurando qualquer indício de movimento ou presença, mas o beco parecia deserto.

Então, ouvir o barulho do sino tocar,tirando toda a atenção do corpo.a o olhar para ele,vi que tinha um figura encapuzada em cima do prédio.

Ele me olhava,como se tivesse me chamando.

Sem pensar duas vezes, comecei a caminhar em direção ao prédio. Cada passo que eu dava parecia ecoar nas ruas desertas, aumentando a tensão no ar. Quando cheguei à entrada, empurrei a pesada porta de madeira, que rangeu como se não fosse aberta há anos.

Dentro, a escuridão era quase total, exceto por um fraco brilho vindo das escadas que levavam ao topo. Subi lentamente, o até chegar ao último andar. Lá, a figura encapuzada me esperava, de costas para mim, observando a cidade abaixo.

—ora,ora,se não é o famoso caçador de monstros,Menezes —afirmou ele se virando e olhando para mim

—quem é você?—perguntei

—eu sou aquele que teve sua mãe morta pela merda  Do prefeito dessa cidade—afirmou  ele,ódio em sua voz—e agora busca vingança

—Vingança?—perguntei, tentando entender a profundidade do ódio que emanava dele.

—Sim, vingança—respondeu ele com um olhar sombrio.—O prefeito que você provavelmente jurou proteger é o responsável por arruinar minha vida. Ele não é o homem honrado que todos pensam. Minha mãe foi apenas uma das muitas vítimas dos seus atos cruéis.

—Eu não estou aqui para defender ninguém, apenas para caçar monstros—disse, mantendo a voz firme.—Se o prefeito fez algo tão terrível, por que não o denunciou?

—Denunciar?—Ele riu, mas não havia humor em sua risada.—Você é ingênuo, Weaver. O sistema está podre. Eles protegem os deles, e quem ousa se levantar contra é destruído, assim como minha mãe foi.

Eu me aproximei, tentando manter a calma.

—Entendo a sua dor, mas vingança não vai trazer sua mãe de volta. Isso só vai te consumir.

—Não me importa—ele respondeu com firmeza, seus olhos brilhando com determinação.—Se vou ser consumido, que seja pelo fogo da justiça. E você, Weaver, não vai me impedir. Vou fazer esse prefeito pagar.

—não posso  deixar que faça isso—afirmei,com as mãos já perto do coudres

Ele deu um sorriso frio, quase cruel, enquanto puxava o capuz que cobria seu rosto. Uma luz sombria começou a emanar dele, e suas feições começaram a mudar.

—Eu não sou como os outros que você caçou, Weaver. Sou muito mais do que aparento—ele disse, sua voz começando a se distorcer em um tom sobrenatural.

Eu já havia visto transformações antes, mas nada como isso. Suas mãos se alongaram, dedos transformando-se em garras afiadas. Suas costas se arquearam enquanto asas translúcidas e malévolas surgiam, como de uma fada perversa. Sua pele, antes pálida, tornou-se negra como a noite, com um brilho sinistro. Seu sorriso agora revelava dentes afiados.

—Vou mostrar o verdadeiro significado de vingança—ele rugiu, sua voz ecoando como um trovão enquanto completava sua transformação.

ah,que ótimo,uma fada.agora tudo fazer sentido.aqueles arranhões nas costas do cadáver,eram dele

Eu sabia que não havia mais espaço para palavras. Rapidamente, saquei minhas armas, preparando-me para o que estava por vir.

—Venha—eu disse, firme.—Eu já enfrentei monstros antes. Você não será diferente.

Ele riu, uma risada cruel que reverberava pelo ar.

—Você não tem ideia do que está prestes a enfrentar, caçador—disse ele, suas asas batendo ferozmente, levantando uma onda de vento e sombras ao seu redor.

Ele avançou com uma velocidade surpreendente, suas garras brilhando sob a luz da lua. Eu rolei para o lado, esquivando do primeiro ataque, sentindo o ar cortado pela força das garras. Eu me levantei rapidamente e disparei um tiro certeiro em sua direção, mas ele desviou com um movimento ágil de suas asas.

—Vai precisar de mais do que isso, Weaver!—ele zombou, atacando novamente.

Eu sabia que aquela batalha seria difícil, mais,mão será a  mais difícil que já enfrentei

Me preparei para o próximo ataque, concentrado, sabendo que cada movimento poderia ser decisivo.

O vento carregava o cheiro da terra úmida e o som distante da floresta. As asas da criatura batiam com força, criando um redemoinho de folhas e poeira ao nosso redor. Eu mantinha meus olhos fixos nele, esperando o próximo movimento. Ele estava testando meus limites, avançando e recuando, como se fosse um predador brincando com sua presa.

Ele investiu novamente, dessa vez com um movimento em zigue-zague, dificultando minha mira. Suas garras cortaram o ar em minha direção, e mais uma vez eu rolei para o lado, sentindo a brisa gelada de seu ataque passar rente ao meu corpo. O tempo parecia desacelerar enquanto eu observava sua trajetória. Eu sabia que precisaria mudar de estratégia.

Lembrei-me das histórias sobre fadas sombrias—criaturas traiçoeiras, ágeis, e extremamente perigosas. Usar força bruta não seria o suficiente. Precisaria ser mais esperto, mais rápido.

Ele se virou para mim, os olhos brilhando com uma fúria primal. Um som gutural escapou de sua garganta enquanto ele abria as asas, pronto para atacar novamente.

Eu respirei fundo, os músculos tensos e prontos para reagir. "Hora de ver do que você realmente é feito," pensei, ajustando meu punho ao redor das armas. Decidi que precisava desequilibrá-lo, tirá-lo do controle que parecia ter sobre a situação.

—Você acha que é o único que já perdeu alguém por causa de um tirano?—gritei, tentando ganhar tempo e desviar sua atenção.—O que te faz pensar que você é diferente de todos os outros que tentaram e falharam?

A provocação funcionou. Ele rugiu, perdendo por um momento a compostura, e foi o que eu precisava. Com um rápido movimento, saquei uma granada de luz do meu cinto e a joguei em sua direção. A explosão repentina de luz cegou a criatura, e eu aproveitei o momento para disparar uma série de tiros, mirando suas asas translúcidas.

Ele gritou de dor, recuando, mas eu não dei trégua. Avancei, mantendo a pressão, cada bala carregada com prata encantada, algo que aprendi ser eficaz contra a maioria das criaturas mágicas.

—Você quer vingança?—gritei enquanto avançava.—Vai ter que fazer melhor do que isso!

Ele tentou se levantar, mas suas asas estavam rasgadas, e seu equilíbrio comprometido. Sabia que estava perto de virar o jogo a meu favor, mas também sabia que um erro seria fatal. A criatura, apesar de ferida, ainda era extremamente perigosa.

Com um último grito de fúria, ele se lançou para cima de mim, ignorando a dor. Mas desta vez, eu estava preparado. Desviei no último segundo, aproveitando sua velocidade contra ele mesmo. Com um movimento rápido, cravei minha lâmina encantada em seu flanco, canalizando toda a minha força para garantir que a lâmina atravessasse sua pele negra e brilhante.

Ele parou, ofegante, seus olhos se encontrando com os meus. Havia um misto de surpresa e ódio ali, mas também algo que se assemelhava a aceitação.

—Acabou—disse com firmeza, pressionando a lâmina mais fundo.

Ele tentou responder, mas sua voz falhou. Lentamente, suas asas caíram, e seu corpo começou a desmoronar, a energia sombria que o mantinha erguido começando a se dissipar.

Quando ele finalmente caiu ao chão, a floresta pareceu suspirar, como se uma carga pesada tivesse sido removida do mundo. Eu fiquei ali por um momento, observando o corpo se desintegrar em cinzas, antes de guardar minhas armas.

A batalha havia acabado.peguei meu celular e tirei uma foto da fada e mandei para meu cliente,o prefeito.sair do prédio e vi um grupo de policiais armados

—abaixem as armas—gritou Um policial para os outros —ele é um dos nossos 

Me aproximei dos policiais.

—sem nenhum arranhão—disse o policial —você realmente faz jûs a sua reputação.

—obrigado—respondir de maneira em que a conversa não se estenda—a carcaça esta lá em cima Comandante

—ótimo,o prefeito vai gostar de saber disso—disse o comandante—Venha conosco,ele deseja vê-lo

Entrei no carro e fui até a prefeitura que ficava a dois quilômetros de distância dali.assim que chegamos entrei,e subi as escadas chegando direto no gabinete.

Entrei e vi o prefeito,terno preto sapato preto e cabelo grisalho,algo que para mim ver,era tão normal quanto vê o noite

—senhor Menezes—disse o prefeito—que bom poder revê-lo

—digo o mesmo—disse me aproximando

—você fez um bom trabalho com aquela fada

—obrigado

Ele abriu a gaveta e dela tirou um envelope

—aqui está—disse me entregando

—obrigado—agradeci

—espero poder contar com seus serviços uma próxima vez

—pode ter certeza que sim—respondi

Assim que saí do prédio da prefeitura, o ar noturno estava carregado com uma brisa fria que trazia o cheiro de chuva distante. O som dos meus passos ecoava pela calçada deserta, um contraste gritante com a tensão que parecia se espalhar por toda a cidade. A escuridão envolvia as ruas, apenas interrompida pela luz intermitente de alguns postes, criando sombras alongadas que dançavam conforme eu passava.

Minha moto estava exatamente onde a deixei, escondida entre duas vans abandonadas, parcialmente coberta por uma lona que havia encontrado jogada por ali. Eu me abaixei, removendo a lona e verificando rapidamente se tudo estava em ordem. O silêncio ao redor era quase palpável, e uma parte de mim estava ciente de que não estava completamente seguro. Mas isso já era esperado. Em meu trabalho, confiar demais na tranquilidade era um erro fatal.

Guardei o envelope dentro do meu casaco, sentindo o peso dele contra meu peito. O que havia dentro poderia mudar muitas coisas – para melhor ou para pior, isso eu ainda não sabia. Mas o simples fato de o prefeito ter me entregue pessoalmente significava que era algo importante.

Liguei a moto, o ronco do motor cortando o silêncio da noite, e olhei uma última vez para a cidade antes de seguir em direção a Green City. A estrada à frente era longa e sinuosa, mas eu conhecia cada curva, cada desvio. A vida de um caçador como eu nunca é fácil, mas é o único caminho que sei trilhar.

Enquanto acelerava, o vento frio da noite batia no meu rosto, e meus pensamentos começaram a vagar.

Finalmente, deixei os limites da cidade para trás, entrando na estrada aberta. A escuridão parecia me engolir, mas eu não tinha medo. Pelo contrário, era nela que eu me sentia mais em casa.