Quando você nasce, o primeiro instinto humano para sobreviver é respirar; logo, você vai evoluindo e adquirindo novos instintos.
E claro que você vai crescendo e chega na idade que o obriga a ir à escola.
Anos atrás, eu comecei a frequentar a escola no ensino fundamental; sempre quieto e com uma difícil habilidade de socializar.
Sempre fui quieto e não me apaixonava senão pelas 10/10 (as garotas mais bonitas), mas nunca cheguei a conversar com elas, pois sou tímido e tenho aparência mediana.
Passei o ensino fundamental sempre tímido e com notas medianas, mas com uma habilidade extraordinária para jogos.
Mas até que um dia, quase enlouquecendo pela triste solidão, eu falei pra mim mesmo:
"O que aconteceria se eu morresse?"
"Alguém perceberia?"
É claro que meus pais vão chorar por isso, mas meus amigos?
A
quer dizer, que amigos?
Durante vários anos, nunca fiz amigos, pois achava eles diferentes de mim.
Talvez eu seja estupido ou orgulhoso?
É claro que não, sou apenas alguém que vê a socialização como uma "tolice".
Pois a sociedade usa a vida social como um escape do estresse cotidiano.
Logo, hoje, no meu aniversário de 12 anos,
sob o luar da lua do dia 21/09/2019 em Joinville,
eu vejo uma noite azul, linda e estrelada,
um ótimo dia para um triste fim.
Resmunguei pra mim mesmo essas palavras: "Hoje vou acabar com minha solidão e vou ir para um lugar além deste mundo terrível."
Assim, diante da sacada, eu fiquei de pé na sacada, e quando fui pular da sacada, meu pai bateu na porta e disse:
"Filho, pai vai viajar para muito longe, mas pai trouxe um presente pra você."
Eu, com os olhos lacrimejantes, abri a porta e peguei um presente grande e pesado.
Abri o presente junto com meu pai, mas mal sabia eu que ia ser o último presente que meu pai ia dar (mas eu não sabia disso).
Ele pegou um VR de nova geração e falou:
"Filho, durante vários anos,eu trabalhei para fazer uma vida diferente e melhor a você, trabalhei incansavelmente e, em conjunto com uma empresa, criamos um jogo medieval de levels e monstros de última geração. Nele contém uma vida virtual, da qual você pode fugir dessa vida social e real."
Eu, com olhos pasmos, olhei e não acreditei nessa nova chance de ficar feliz por existir.
Meu pai, percebendo minha enorme felicidade, disse:
"Filho, mostre pra esse mundo o enorme talento que você possui!"
Meu pai falou essas palavras que tanto enraizaram no meu coração e foi descansar, depois de uma noite explicando sobre o mundo de "Virtu realis" e como criar seu próprio personagem.