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Chapter 2 - O Erro, Talvez... (Parte 2)

E eu me acordando, percebo em um ambiente totalmente estranho, como se fosse uma sala de cirurgia, onde tento me levantar, mas não consigo sinto meu corpo pesado e minha visão um pouco vaga, sento após uma dor de cabeça forte, mas ao observar uma pessoa, parece uma mulher, ela estava olhando para mim? E parece que ela está sorrindo por quê? E o que estou fazendo aqui? E o que aconteceu? Foram estas as perguntas em minha mente, mas espere ela está falando algo, não sei o que é, e me forçando para ouvir, escuto;

" Caso, Caso faças o que lhe peço, lhe prometo tudo, sejas..." E pois essas palavras meu corpo não aguentou, a fadiga e por fim, apaguei.

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Desperto novamente, me encontro em um lugar diferente, não mais aquele de antes. Estou em um espaço com paredes de tábuas e chão de lama e lodo. O telhado, melhor seria se não existisse, todo perfurado. Não sei o que faço aqui, por que estou neste lugar, com esta dor de cabeça infernal. Suspiro com a dor e, olhando através dos buracos do telhado para o céu azul, murmuro no mais profundo silêncio, apenas com o movimento dos lábios;

"O que estou fazendo aqui?" — perguntei a mim mesmo, perdido em reflexões, até que uma algo, chego a meus aos ouvidos.

"Você se encontra sentado, no chão que é uma verdadeira obra-prima da sujeira e da imundície."

Sobressalto-me com a voz e examino o ambiente cuidadosamente, buscando a origem daquelas palavras. A voz, feminina, suave e doce, assemelhava-se à de uma criança. Contudo, mesmo com uma observação minuciosa, não consigo ver ninguém e, incrédulo, penso;

"De onde diabos veio essa voz?" — perguntei. E a voz, retornando com um tom de ironia e desdém, respondeu-me:

""Do jumento, talvez? Obviamente de mim, seu tolo!" — E me sentindo um tanto cético com essa ideia, com um leve beliscão de surpresa no coração, eu senti, mas por um momento refleti:

" Então quem seria você?"  Perguntei à pessoa que falou com essa voz, e ela me respondeu: "Não é necessário entender os detalhes, basta estar ciente das maravilhas que posso realizar..." , "O que é que podes fazer?" Eu perguntei, e com um sorriso travesso, ela refletiu antes de dar sua resposta: "Posso transformar-te, desde o monarca mais venerado até ao vilão mais temível, tudo está nas minhas mãos..." E eu a imagino e a "observo", perdido em reflexões, e digo: "Qual seria esse... Depende?" E ela me respondeu com uma frase que fez minha espinha gelar: "Você vai ter que ser capado!" E após um silêncio de alguns minutos, ela começa a falar, rindo: "Tu tinha que ver a cara que tu fez" Ela ri "É claro que não, mas..." E após uma breve pausa, sem conseguir me conter, eu pergunto: "Por favor, vá direto ao ponto, sem rodeios." 

"Calma, calma, como posso ter certeza de que você está à altura de mim? Em?" Ela começa a falar, hesita, e depois de uma dramática pausa, ela finalmente solta: "Hum... Certamente, com um teste digno." E ela conclui com um sorriso radiante, quase pude imagina-la aplaudindo com entusiasmo, e então eu pergunto: "Mas qual teste seria?" Ela falava rindo e com aparência de satisfação, demonstrando também certa pressa: "Dê-me um tempo, e amanhã terás a tua resposta. Por enquanto, aguarda e persiste nesse vazio de lugar." Enquanto ela responde, desaparecer em minha mente e eu pergunto: "E o que devo fazer?" Ela me respondeu, antes de desaparecer: "Com seus saltos, piruetas e mais um ou dois truques na sua manga, ou..." E após uma curta pausa, ela pronuncia uma palavra que, naquele instante, me atinge de forma fria e dolorosa: "Morra!" E, após dizer essa frase, ela desapareceu.

"Confesso, se um dia eu saber quem fez isso, eu juro que o coro dessa pessoa vai ficar quente." Penso nisso, e sorrio.