Após celebrarem a vitória na taberna e entregarem a cabeça do lobo vermelho alfa à Guilda dos Aventureiros, Solaris e Nimbus estavam de volta ao foco principal: encontrar informações sobre os Cristais. No entanto, mesmo após horas de conversas, buscas e consultas, a guilda não oferecia nada concreto.
Nimbus: suspirando e cruzando os braços
— Eu sabia que seria uma perda de tempo. Parece que ninguém aqui faz ideia de onde estão esses tais Cristais.
Solaris: franzindo a testa
— Achei que ao menos teriam algum indício, alguma pista... Algo.
Recepcionista da Guilda: com um sorriso de desculpas
— Desculpe, senhores. Não temos registro de nenhum cristal mágico ou lendas associadas. Mas se soubermos de algo, entraremos em contato.
Nimbus: balançando a cabeça enquanto saía
— Certo, mas se a cidade toda dependesse dessa guilda, já teríamos sido destruídos há séculos.
Solaris: sorrindo de leve
— Vamos, nem tudo está perdido.
Quando saíram da guilda e começaram a caminhar pelas ruas da cidade, algo inesperado aconteceu. O livro que Solaris sempre carregava, aquele misterioso volume que ele encontrou ainda no orfanato, começou a brilhar levemente dentro de sua mochila.
Solaris: percebendo o brilho, arregalando os olhos
— O livro... Ele está fazendo isso de novo!
Nimbus: virando-se rapidamente para olhar, surpreso
— Desde quando seu livro faz truques de luz? Tem algo que eu deva saber sobre ele?
Solaris: com uma expressão séria
— Eu encontrei este livro pouco antes de tudo mudar na minha vida. Ele tem algo especial, mas nem eu entendo completamente o que é. Só sei que, sempre que precisamos de respostas, ele nos guia.
Sem perder tempo, Solaris abriu o livro. As páginas começaram a se virar sozinhas, e um mapa começou a se formar magicamente nas folhas, com linhas e pontos luminosos surgindo no papel antigo. Uma localização específica se destacava.
Solaris: fascinado
— Olha isso! É um mapa... e parece estar nos levando para algum lugar.
Nimbus: arqueando as sobrancelhas
— Sério? Deixa eu ver... Hm, parece que está apontando para fora da cidade, em direção... à Floresta dos Pesadelos? Ótimo, porque claro que é a Floresta dos Pesadelos. Sempre um lugar com um nome reconfortante.
Solaris: determinado, fechando o livro com um estalo
— Não temos escolha. Se esse mapa está nos levando lá, é onde encontraremos o primeiro Cristal.
Nimbus: colocando as mãos na cintura
— Bem, se vamos para a Floresta dos Pesadelos, eu espero pelo menos encontrar alguns materiais raros para compensar o trauma. Vamos antes que mude de ideia.
Enquanto seguiam em direção ao portão da cidade, Nimbus murmurava, claramente descontente com o destino que os aguardava.
Nimbus: revirando os olhos
— Floresta dos Pesadelos... Espero que o nome seja só uma metáfora.
Solaris: sorrindo de leve
— Seja como for, é lá que devemos ir.
Quando finalmente saíram da cidade e pisaram na estrada que levava à misteriosa Floresta dos Pesadelos, o clima já começava a mudar. Uma leve brisa carregava um ar frio e denso, e a sensação de que algo sombrio estava por vir crescia a cada passo.
Nimbus: olhando de lado para Solaris
— Espero que você esteja preparado, porque eu estou com um pressentimento ruim sobre isso.
Solaris: focado, ajustando a alça de sua mochila
— Estou preparado para qualquer coisa.
Enquanto Solaris e Nimbus caminhavam em direção à Floresta dos Pesadelos, o clima já parecia mais pesado. Três horas de caminhada haviam passado, e o humor de Nimbus, como de costume, não estava nada leve.
Nimbus: suspirando, com as mãos atrás da cabeça
— Eu não sei quanto a você, mas minhas pernas já estão oficialmente em greve. Floresta dos Pesadelos, só de nome, já me cansa.
Solaris: rindo
— Você sabia desde o início que seria uma longa jornada. Além disso, você queria materiais raros, não é?
Nimbus: olhando de lado, com um sorriso sarcástico
— Ah, claro! Porque os melhores materiais estão sempre nos lugares mais acolhedores... Tipo uma floresta chamada dos pesadelos. Sério, quem escolhe esses nomes? Por que não Floresta dos Doces Sonhos?
Solaris: rindo mais
— Seria muito conveniente, não acha?
Finalmente, eles chegaram a uma pequena vila, situada em um vale entre colinas. O clima do lugar era denso, quase opressor. As poucas pessoas que estavam nas ruas andavam de cabeça baixa, como se tivessem medo até de respirar.
Nimbus: franzindo o nariz e olhando ao redor
— Eu não sei o que é pior: as três horas de caminhada ou o fato de que esse lugar me dá calafrios. Parece que estamos prestes a participar de uma peça de terror mal escrita.
Solaris: observando os aldeões
— Algo está definitivamente errado aqui.
Enquanto caminhavam pela vila, um velho sentado em um banco de madeira os observava atentamente. Seu olhar era estranho, mas algo nele chamava a atenção de Solaris.
Velho: com a voz rouca
— Vocês dois... Vocês estão indo para a floresta, não estão?
Nimbus: cruzando os braços
— Depende. Você vai nos dizer que é um lugar horrível e que ninguém deveria ir para lá, certo? Porque, honestamente, já estamos meio que esperando isso.
Solaris: mais sério
— Sim, estamos indo para a Floresta dos Pesadelos. Sabe de algo que deveríamos saber?
Velho: inclinando-se um pouco, com os olhos brilhando
— Vocês não são os primeiros. Outros vieram antes de vocês... Muitos foram, mas poucos voltaram.
Nimbus: olhando para Solaris, tentando esconder seu nervosismo
— Ah, ótimo. História clássica de terror. "Poucos voltaram". Devíamos ter trazido marshmallows pra isso.
Solaris: ignorando o sarcasmo de Nimbus
— E o que aconteceu com os que voltaram?
Velho: com um sorriso sinistro
— Eles nunca mais foram os mesmos. A floresta... muda as pessoas. Testa seus medos, quebra suas almas.
Nimbus: com uma sobrancelha levantada
— Sério? Quebra almas? Cara, esse lugar está começando a parecer um resort de férias!
Solaris: mais focado
— Sabemos que o perigo é real. Mas precisamos ir, não temos outra escolha.
Velho: encarando-os por um momento, como se avaliasse sua coragem
— Então sigam. Mas lembrem-se... Vocês não são os únicos que já tentaram.
O velho então deu um leve sorriso, mas era o tipo de sorriso que fazia a espinha de Nimbus arrepiar.
Nimbus: virando-se para Solaris enquanto caminhavam para fora da vila
— Aquele sorriso... Esse velho definitivamente está em alguma lista de gente esquisita. Aposto que ele tem uma coleção de dentes de pessoas que foram para a floresta.
Solaris: tentando manter a seriedade, mas rindo um pouco
— Você tem uma imaginação muito fértil, Nimbus.
Nimbus: balançando a cabeça
— Fertilizada pela paranoia e pelo fato de que, até agora, essa viagem só piora. Espero que a floresta seja menos estranha que essa vila.
E com isso, seguiram em direção à entrada da Floresta dos Pesadelos, sentindo que estavam prestes a enfrentar algo muito mais sombrio do que esperavam.
Continua .