Achei que a biblioteca no Covil de Natha já era grande, mas agora eu sabia que era porque eu nunca tinha visto outras bibliotecas.
É, especialmente a situada no castelo.
Pois não era apenas grande — era imensa. Eu não conseguia ver além das fileiras e fileiras de estantes, e quando chegamos ao centro dela, pude ver que a biblioteca se estendia para cima por vários andares. Aconteceu que a própria biblioteca ocupava uma torre inteira no lado leste do castelo. Recebia muita luz solar, que inundava o espaço através das altas janelas e vidraças coloridas no teto.
Talvez porque ainda fosse de manhã, não havia muitas pessoas lá — não que a biblioteca fosse um lugar que as pessoas visitassem com frequência, eu acho. Mas mesmo que eu não quisesse ler, sentia que ainda assim gostaria de vir apenas pelo prédio e pela abundante luz do sol.
Mas, de novo, todos eles deveriam trabalhar aqui, ao contrário de mim.