Aleena baixou o olhar e fixou os desenhos complexos e belos do tapete. Seria tão lamentável se eles fossem maculados por... digamos, salpicos de sangue.
Pois o modo como o Senhor da Ganância os olhava agora, era como se a guilhotina já estivesse logo atrás de seus pescoços.
Aleena, e certamente seu irmão, o insensato Senhor da Luxúria, pensavam que o assunto havia sido resolvido com a 'maldição' do druida. Mas ontem, um dos anciãos voou do reino da luxúria e chegou ao castelo logo após a meia-noite; exausto e pálido.
Oh, não--o assunto estava longe de estar encerrado.
O ancião contou a ela que o Senhor da Ganância exigiu sua presença, imediatamente. E agora, no dia seguinte, ela estava aqui, numa sala normalmente usada para conferências secretas; à prova de som, à prova de magia, à prova de fuga.