"Você tem sorte," murmurou um dos migrantes, com um tom amargo. "Se o Chefe Su não tivesse intervido, você não teria saído dessa."
Xi Ping não respondeu. Ela não conseguia reunir forças para dizer nada.
Tudo o que sentia era uma gratidão avassaladora — ao Chefe Su por reconhecê-la, por salvá-la quando estava a segundos de um desastre.
Os portões se abriram lentamente, e ela entrou, seus pés com bolhas arrastando-se pelo chão.
Ela olhou para trás uma vez, seu olhar demorando-se na multidão ainda agitada com sussurros.
Os gritos de Su Yun desapareceram à medida que os portões se fechavam atrás dela, selando-a dentro da segurança do domínio do Chefe Su.
Ela exalou profundamente, seu corpo cedendo ao esgotamento. Seu calvário não havia acabado, mas, por enquanto, ela estava segura.
"Obrigada," ela sussurrou em voz baixa, sua gratidão ao Chefe Su ardia brilhantemente em seu coração.