Huo Ning vagava sem rumo pelo jardim à noite, sua pequena silhueta iluminada pelo brilho suave da lua.
A noite estava tranquila, um contraste marcante com a tempestade de pensamentos que giravam em sua mente.
Ela envolveu os braços ao redor de si mesma, como se tentasse manter suas dúvidas e inseguranças afastadas.
Já faziam semanas que ela tinha começado a trabalhar na base do Chefe Su, e, não importava o quanto tentasse, ela se sentia um fracasso.
Sua mente voltava ao seu tempo no instituto—os corredores frios e estéreis, as agulhas, as injeções e os incontáveis experimentos.
Todos os dias, eles injetavam líquidos estranhos em seu corpo, esperando que ela despertasse algum tipo de poder, algo útil no mundo cruel do apocalipse.
Mas nada acontecera.
Nenhuma habilidade, nenhuma força.
Ela era tão impotente quanto sempre, um fracasso aos olhos do instituto e, mais dolorosamente, aos seus próprios olhos.