Não importava. Afinal, ele poderia encontrar o número dela de qualquer forma, desde que quisesse.
"Não, obrigado. Vou pedir ao meu assistente para te informar se houver algo importante." Chase respondeu com azedume.
Hazel franziu a testa e disse com um tom frio, "Sobre o que você quer falar comigo?"
Chase limpou a garganta com constrangimento e disse, "Bem, minha avó quer ver os dois filhos.
"Então..."
Antes que Chase terminasse de falar, Hazel se irritou.
"Desculpe, Sr. Black."
"Podemos conversar na empresa se você quiser discutir algo sobre o trabalho. Eu não acho que precisamos nos encontrar em particular."
"Além disso, meus filhos não são obrigados a conhecer estranhos."
"Hazel, a vovó está ficando velha. Ela só quer ver as crianças. Ela não tem outros pensamentos."
"Desculpe, eles não podem ir vê-la."
Hazel recusou firmemente.
A avó do Chase era astuta.
Ela queria ver as crianças porque já estava se perguntando se eram filhos do Chase.
Se ela os visse, com certeza deixaria o Chase levá-los para fazer o teste de paternidade.
A partir daí, não seria tão fácil ter as crianças de volta.
Chase estava irritado. Ele levantou a mão e bateu na parede do elevador. "Hazel, não exagere..."
"Chase, isso é o que eu quero dizer a você!"
"Fizemos um acordo quando nos divorciamos. A partir daí, não temos nada a ver um com o outro. O que você está fazendo agora?"
"De quem são os filhos?"
"Isso não é da sua conta. De qualquer forma, eles não são seus."
Chase deu um sorriso irônico, prendeu-a em seus braços e disse, "É mesmo?"
"Se eu souber que são meus filhos, vou te dar trabalho."
"Você é louco."
Vendo que eles começaram a discutir, Nova estava pálida de medo. Ela desejava poder ficar invisível.
Justo então, o elevador chegou ao andar onde era a conferência.
"Você sai primeiro," Chase disse para Nova.
"Tá bom."
Nova baixou a cabeça e saiu correndo do elevador.
Chase ainda apoiava a parede do elevador com as mãos, tentando impedir que Hazel saísse do elevador.
Ele suavizou sua voz e disse, "A vovó só quer vê-los. Não vai demorar."
"Eu posso fazer o que você quiser, contanto que você concorde em levar as crianças para vê-la."
"Chase, meus filhos não têm nada a ver com sua família. E eles não precisam ver ninguém."
"Solte-me..."
Hazel empurrou Chase várias vezes com raiva.
Mas Chase era alto e forte, pois fazia muito exercício.
Embora ela tentasse empurrá-lo com todas as suas forças, era inútil.
"Bang!"
Chase avançou e a empurrou contra a parede.
"Se você continuar assim, eu não vou ser tão educado."
Hazel tentou encontrar a vara de choque no bolso.
No entanto, como ele já tinha aprendido a lição antes, ele não a deixaria fazer isso novamente.
Chase agarrou suas mãos e as prendeu na parede do elevador.
"Podemos fazer do jeito fácil ou do difícil. É a sua escolha.
Você sabe disso. Se eu quiser fazer algo, farei de qualquer jeito."
"Solte-me! Chase, não seja rude!"
"Ding!"
A porta do elevador se abriu novamente.
"Oh, Sr. Black e Senhorita Haynes. O que vocês estão fazendo?"
O Sr. Roger e o Sr. Paul estavam assustados.
A expressão de Chase escureceu. Ele soltou Hazel com descontentamento.
Então ele saiu do elevador com o rosto carrancudo.
Hazel se acalmou e também o seguiu para fora.
Na sala de conferência.
"Sr. Black, você tem algum comunicado para a reunião dos acionistas hoje?"
O Sr. Roger perguntou com um sorriso bajulador.
"Nada. Só queria ver vocês já que não nos encontramos há alguns dias."
O Sr. Roger e o Sr. Paul ficaram atônitos.
"Vendo que vocês estão todos bem, também fico tranquilo. Vocês estão dispensados agora."
O Sr. Roger e o Sr. Paul ficaram mais confusos.
Quando receberam a notícia de que Chase realizaria a reunião dos acionistas pessoalmente, eles levaram
a sério e ficaram acordados a noite toda com empolgação.
Eles se prepararam por um longo tempo pela manhã cedo.
Eles se vestiram especialmente com medo de serem indecentes.
Mas agora eles sentiram que foram enganados por Chase.
Chase franziu a testa e disse, "Não tenho nada a anunciar. A reunião terminou."
Embora sua voz não fosse alta, sua vibração naturalmente augusta assustava as pessoas.
"O quê?"
"OK, tudo bem. Então vamos voltar."
"Sr. Roger e Sr. Paul, por favor, esperem!"
Hazel os impediu a tempo.
Chase ficou descontente. "Eu pedi para eles irem."
"Bem, devemos ir agora."
Após terminar de falar, o Sr. Roger e o Sr. Paul não se atreveram a ficar mais e fugiram.
Hazel estava muito irritada. "Chase, que diabos você está fazendo?
Estamos na empresa, no local de trabalho. Não é um lugar para diversão."
"E daí? Essa é a minha liberdade. O que você vai fazer comigo?"
"Sem vergonha!"
Hazel rangeu os dentes de raiva.
"Agora, leve as crianças para visitar a Vovó. Caso contrário, vou interromper seu trabalho todo dia."
"Chase, não exagere!"
"Hazel, não seja tão teimosa!"
Enquanto falava, ele avançou e agarrou seu pulso.
Ela entrou em pânico e tentou se livrar dele. "Só fale. Não me toque."
Chase de repente sentiu uma inquietação.
Ele tentou se acalmar, mas não conseguiu.
Ele cobiçava o perfume dela desde que ainda estava em sua memória.
Assim que ela se aproximava, ele ficava louco.
De repente, Chase a prensou contra a mesa de conferência.
"Oh..."
"O que você está fazendo?
"Solte-me!"
Ele não conseguiu resistir à vontade de conquistá-la.
Hoje, ele decidiu conquistar essa mulher obstinada novamente.