A primeira coisa que Bassena sentiu ao acordar foi o corpo dolorido e por um segundo ele questionou por que a cama parecia pior do que o normal. Ele gemeu e se sentou, olhando ao redor com relutância e confusão.
O sol estava alto, a luz inundando as janelas e a varanda. Havia um som de água escorrendo e o cheiro de café. Encarando sonolentamente seus arredores, Bassena se levantou instintivamente, seguindo um cheiro familiar e maravilhoso.
Não de café, mas de verão. De água fresca de primavera. De vida.
Meio adormecido, estendeu os braços e envolveu uma cintura enxuta, escondeu seu rosto numa pele que trazia o cheiro confortante.
"Você é pesado," uma voz melodiosa lhe disse, mas Bassena só apertou mais o abraço e se aconchegou no pescoço perfumado.
Isso lhe rendeu um grunhido suave seguido de uma risada leve, e lhe premiou com um beliscão na testa. "Um bebê," a voz agradável lhe disse novamente. "Você é um bebê gigante."