O tempo era algo relativo. Havia tantos fatores que pareciam determinar a passagem do tempo. Eu me lembro de ter lido uma vez um livro sobre Einstein que realmente ficou comigo ao longo dos anos. Ele disse que ao cortejar uma garota, uma hora parecia um minuto, mas ao ficar em pé sobre uma pedra quente, um minuto parecia uma hora.
Quando eu estava mergulhado no meu trabalho, os dias podiam passar sem que eu sequer notasse. Normalmente, eu teria que parar quando sentisse fome, mas depois que Caleb apareceu na minha vida, eu nem precisava parar para isso. Ele garantia que meu corpo tivesse tudo o que precisava enquanto minha mente continuava a me impulsionar para frente.
Passar qualquer quantidade de tempo com meus companheiros era da mesma forma.
Mas agora, amarrado à mesa, o tempo se arrastava.
Eu não tinha ideia de quanto tempo eu estava aqui. Não havia relógio para marcar a passagem do tempo e nem janelas para dar sequer uma dica de dia ou noite.
