Ainda assim, Yuri discordou, querendo ficar até que tudo acabasse.
Alguns centímetros adiante, Romano ficou parado, observando ambos. Sua expressão era indiferente, portanto, era impossível dizer o que ele estava pensando. Mas suas mãos se fecharam em punhos e ele desviou o olhar, respirando fundo.
"Pare!!! Pare!!! Pare!!!" Dimitri gritou.
No entanto, César não parou. "Você parou quando ela pediu? Quando ela implorou? Quando ela chorou? Parou?" Seu sorriso se tornou mais frio. "Vou garantir que você nunca mais segure um chicote em suas mãos. Nem mesmo uma tesoura. Por cada dor que você a fez passar, vou dobrar para você. Ainda não terminamos."
Ele continuou e não parou até que cada dedo de ambas as mãos tivesse sumido. Todos os dez. O sangue de Dimitri estava por toda parte e ele não conseguia mais gritar. Suas cordas vocais pareciam ter sofrido algum dano devido aos gritos constantes e até mesmo chorar lhe causava uma dor insuportável.