Xu Feng se enrolou em seus cobertores, torcendo e virando até se parecer com um burrito humano, seus pensamentos caminhando em direção à distante memória de um burrito que ele não saboreava há tempo demais.
Talvez um zongzi ou um burrito devesse estar em breve na sua agenda culinária. Ao fundo, os pássaros serenavam o ar da primavera enquanto Xu Feng olhava para o vazio.
No meio do cenário pitoresco de primavera, um mundo impregnado com o espírito da estação, Xu Feng ainda se encontrava em um estado emocional complexo, sentindo-se ao mesmo tempo indesejado ou incapaaz de ser amado e ansiando por afeto.
O cenário era vibrante, repleto de sinais de amor primaveril. Os pássaros cantavam em pares, perseguindo-se mutuamente enquanto piavam de volta aos seus amigos, família e amantes. No entanto, dentro dele se escondia uma sensação de ser ao mesmo tempo pequeno—pequeno, mas ainda um grande ger—e carente, um imenso zongzi perdido em um vasto mundo cheio de incógnitas.