Com o quase vazio jarro de cerâmica repousando no frio chão da adega, Xu Feng não pôde evitar ser sobrecarregado pelo persistente odor de sangue metálico e pela espiral de suas emoções instáveis.
Ele sabia que precisava renovar seu entusiasmo pelo trabalho, para se distrair da data cada vez mais próxima de seu confinamento, parto, possível morte...
O tempo estava escorregando, e ele tinha muito pouco dele restante para se preparar para a chegada de seus filhos. Mesmo que ele não sobrevivesse, ele queria que eles tivessem uma boa vida.
Seu olhar varreu a adega, suas prateleiras repletas de jarros de cerâmica, cada um contendo os frutos de seu trabalho. Enquanto os frutos e o trabalho — os pobres artistas marciais abusados — eram gratuitos, ele era confrontado pela realidade de espaço limitado.
A adega havia atingido sua capacidade, e ele não tinha mais espaço para a produção adicional de vinhos e geleias.