Xu Feng não podia negar que aquele corpo, com seu cabelo prateado e feições alteradas, tinha um certo charme, uma aura de resiliência que insinuava a força necessária para sobreviver em circunstâncias tão graves.
Era diferente daquele garoto de olhos brilhantes que ele vira uma vez em uma visão, que sorriu para ele sem nenhuma reserva.
Mas no fundo, Xu Feng ansiava por voltar ao mundo que agora chamava de lar—Donghua, com suas paisagens exuberantes, linhagens imortais e o amor de seus dois maridos. Este era o lugar onde ele realmente pertencia, e a ideia de deixá-lo para trás era impensável.
O apocalipse tornava alguém mais bonito além de conceder habilidades àqueles que tinham sorte?
Xu Feng encarava o rosto à sua frente, um pouco mais masculino, mas tão encantador quanto aquele que agora considerava seu próprio—o corpo em Donghua.
Com um último olhar demorado no reflexo no espelho, Xu Feng retirou sua mão e se virou.