A caminho de casa do hospital, enquanto dirigia seu carro, Natalie se perguntava o que ela diria ao seu avô sobre o marido assim que ele acordasse. Ao contrário de outros, ele acreditaria nela?
Com algo em mente, ela estacionou o carro ao lado da estrada e pegou o celular.
"Parece que essa é a única maneira de encontrar esse Aiden Handrix." Sua mão apertou o telefone antes de decidir relutantemente discar aquele número em particular o qual ela nunca desejou discar.
A chamada foi atendida após apenas alguns toques, e uma voz familiar e galanteadora a cumprimentou. "Minha docinha, eu sabia que você não conseguiria ficar longe de mim por muito tempo."
As sobrancelhas de Natalie se franziram em irritação. "Eu liguei porque preciso da sua ajuda."
O homem do outro lado da linha riu. "Bom ver o quanto você ainda sente minha falta, minha docinha."
"Corta essa e me diz se vai me ajudar ou não," ela estalou, sua voz crescendo mais irritada a cada segundo.
