"Case-me; eu quero uma esposa desta vez," Henry disse firmemente com confiança.
"Eu pagarei todas as suas dívidas; cobrirei as contas médicas do seu sobrinho e tudo o que você precisar. Mas também fui informado que você jurou não se casar com ninguém, então cabe a você decidir se quer continuar casada ou não depois de algum tempo. Mas, se decidir se casar comigo, esperarei que você cumpra suas responsabilidades matrimoniais."
Henry pronunciou essas palavras para ver como ela reagiria. E ele estava definitivamente se divertindo.
"C-Casar com você? R-Responsabilidades matrimoniais?" Amy só conseguia repetir o que ele disse, ela estava sem palavras com o rumo que a situação estava tomando.
"Se você decidir ficar casada comigo depois de um ano em vez de se divorciar de mim, pedirei um herdeiro ou talvez mais dois," ele declarou casualmente.
Amy ainda não tinha se recuperado de sua declaração anterior, ela olhou para ele com um rosto confuso.
'Casar com ele? Responsabilidades matrimoniais? E agora bebês? O que diabos está acontecendo aqui?!"
Amy podia sentir uma dor de cabeça chegando com todas as exigências que estava recebendo de Henry.
Ela começou a massagear as têmporas em um movimento circular e sua ação não passou despercebida por Henry, o que o fez sorrir.
'Ela está considerando minha proposta. Preciso convencê-la ainda mais.'
"Não se preocupe demais. Você não precisa engravidar de mim. Posso conseguir uma barriga de aluguel se isso é o que te preocupa. Podemos estender o contrato até meu herdeiro nascer."
Ele barganhou pensando que isso faria Amy dizer sim.
"Pense em seu sobrinho e sobrinha Amy. 5 milhões em troca de ser minha namorada por 6 meses só te darão a operação de que ele precisa. E talvez algumas sessões de fisioterapia depois. Mas e depois disso? Como fica sua fazenda e café? E a adoção que você tanto deseja?" Henry acrescentou.
Ela ficou atônita ao ouvir a pergunta dele.
'Vou te matar, Mary, quanto você contou para Rei?' ela disse internamente, pensando que foi sua melhor amiga quem divulgou toda essa informação sobre ela.
"C-Como você sabe de tudo isso? Eu não falei sobre isso com Rei."
Henry se encolheu e desviou rapidamente o olhar. Ele limpou a garganta antes de falar.
"Eu tenho meus recursos. Eu disse que minhas namoradas contratadas são cuidadosamente selecionadas. Eu tenho que ser deliberado."
Amy assentiu e descartou suas suspeitas.
'Ufa, foi por pouco. Eu não pareço um perseguidor, não é?' ele perguntou a si mesmo.
'O que ela está pensando? Por que ela não diz sim? Ela vai desistir agora?' Henry se preocupou depois que Amy caiu em silêncio, ainda massageando as têmporas.
Mas ainda assim, Henry quer garantir esse acordo. Ele não aceitará nenhuma resposta que não seja sim. Então Henry a pressionou ainda mais para garantir o acordo dela.
"Casar comigo teria mais benefícios contra o que você está oferecendo e isso é justo, você não acha?"
Amy sentiu que sua cabeça poderia explodir em breve com tudo o que Henry estava dizendo.
'Esse homem é tão sem vergonha e como ele pode falar sobre sexo tão casualmente assim? E agora falando sobre casamento e bebês? Ele deve estar louco ou talvez ele esteja desesperado como eu,' ela disse a si mesma.
Relembrar todas as palavras de Henry a fez ficar com o rosto corado de vermelho. Ela suspirava repetidamente e suas palmas estavam agora em seu rosto enquanto Henry a observava em silêncio, observando suas ações.
Ela não conseguia falar, ela não sabia o que dizer ou fazer, e a oferta era boa demais para recusar.
Mas em troca de casamento e filhos no futuro, isso é algo que ela deve pensar. Há apenas muito a considerar e é tudo muito repentino.
Ela estava sobrecarregada com tudo o que estava acontecendo no momento. Ela abriu e fechou a boca várias vezes tentando falar, mas não conseguiu formular nenhuma palavra para dizer.
Henry pode ver que ela tem muito em mente, enquanto tem dificuldade em dar-lhe uma resposta. Então ele tentou acalmá-la por enquanto, já que eles ainda tinham que ir a uma festa.
"Sei que você está em uma encruzilhada agora. Você não precisa decidir esta noite, pense a respeito. Casamento não é algo simples. Se quiser, pode ser minha namorada por enquanto enquanto pensa na minha proposta estendida."
Amy olhou para ele com incredulidade. 'Não entendo esse homem, agora ele mudou de ideia novamente. Qual é o dele.'
Henry continuou, "Você tem seis meses para pensar nisso. Para ser justo, não vou te tomar até você estar pronta. Mas não espere que eu me abstenha de beijar e tocar você. Simplesmente não consigo fazer isso. Meu autocontrole vai embora quando se trata de você."
Ele então traçou os lábios dela com o polegar enquanto aproximava o rosto.
"Você é tão doce e cheira tão bem, quero tomar sua boca novamente, sugar esses lábios e essa língua sua até você ficar sem fôlego," Henry sussurrou sedutoramente.
Amy pensou 'Meu Deus esse homem tem uma língua atrevida, como ele pode soltar essas palavras facilmente'.
Contudo, seu corpo não concorda. Ela está olhando diretamente nos olhos de Henry, sentindo o polegar dele roçando seus lábios. Ela está começando a se sentir quente por todo o corpo, apesar de sua roupa ousada, só de ouvir as palavras dele. A imagem deles se beijando mais cedo veio à mente dela.
Ela queria sentir novamente o que sentiu há pouco tempo. Mas, para sua decepção, Henry tinha outro plano.
"Por enquanto vamos à festa para você poder arejar a cabeça. Além disso, eu talvez não consiga me controlar se não chamarmos Rei e o motorista de volta. Você está vestindo um vestido tão bonito. Seria um desperdício se eu o rasgasse."
Amy ficou sem palavras, com a boca aberta de incredulidade.
Ele então sinalizou para Rei e o motorista voltarem para o carro.
"Vocês dois já terminaram? Eu pensei que não sairíamos mais daqui."
Rei disse com uma evidente zombaria em sua voz.
"Cala a boca e vamos!" Henry retrucou.
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O local da festa é no interior, a duas horas da cidade.
Amélia ficou quieta depois que eles saíram do estacionamento subterrâneo. Henry continuou olhando para ela e percebeu que ela estava esfregando os braços.
"Você está com frio?" ele perguntou, preocupado.
"Rei, aumente a temperatura, meu bebê está com frio."
Rei e o motorista, Tony, se olharam com sorrisos contidos com o comentário dele.
Os dois estão sempre com Henry para onde quer que ele vá e ele nunca usa nenhum tipo de apelido carinhoso com as namoradas, ele não liga nem um pouco para elas.
'O que aconteceu com esse cara?' ele sinalizou para Tony como se ele pudesse entender.
Em resposta, Tony deu de ombros como se entendesse o que Rei queria dizer. 'Eu não sei'.
Então eles balançaram a cabeça em uníssono.
Henry passou seu braço direito em volta da cintura de Amélia e a puxou para perto para compartilhar seu calor. Ele esfregava o braço esquerdo dela para cima e para baixo para aquecê-la.
"Sua pele está tão fria. Rei, mande um dos homens pegar um xale para ela quando chegarmos," Rei assentiu e começou a digitar no seu celular.
"Não precisa. Vou ficar bem daqui a pouco, só não estou acostumada a usar esse tipo de vestido," Amélia afirmou.
Henry não disse nada mas suas mãos começaram a se mover tentando mantê-la aquecida.
'A pele dela é tão macia e lisa. Caramba, eu quero tocá-la mais, isso é tortura! Ela está tão perto!'
Enquanto esfregava os braços dela, ele não pode deixar de dar uma olhada no peito dela. O vestido dela mostra um pouquinho do seu decote e isso está deixando Henry desconfortável porque seus olhos continuam desviando para lá.
'Meu Deus! Eu vou jogar fora esse vestido mais tarde. Eu deveria ter dito ao Rei para não escolher uma roupa tão reveladora. Eu deveria ser o único a ver isso.'
Henry não conseguiu mais se segurar naquele momento; ele inclinou-se e a beijou na têmpora. Ele então inalou o perfume hipnotizante dela que ele não conseguia esquecer.
Amélia estremeceu com a ação dele e instintivamente olhou para ele. Seus olhos se encontraram, e eles se olharam silenciosamente.
Seu olhar se moveu em direção aos lábios dela. A respiração de Henry começou a ficar ofegante enquanto ele encarava os apetitosos lábios cheios à sua frente.
Ela viu o desejo nos olhos dele, seu coração estava acelerado. Sua imaginação começou a correr solta.
Como se soubesse o que ela estava pensando, Henry capturou os lábios dela com seu beijo cheio de luxúria.
Dessa vez seu beijo começou áspero e ganancioso, ele não conseguia se saciar dela, conforme ela o beijava de volta. As mãos dele passeavam por suas costas, nuca e ombros.
Amélia inconscientemente colocou a mão em volta da nuca e rosto dele.
Sentindo as mãos dela nele, ele sorri por dentro, 'Ela está gostando disso.'
Ele intensificou o beijo e deslizou a língua para dentro da boca dela degustando-a.
Ela copiou o que Henry estava fazendo com ela, e assim que a língua dela entrou na boca de Henry, ele a sugou com força.
"Mmm…"
Henry ouviu o gemido dela enquanto ela puxava seu cabelo.
Henry perdeu a linha, sua pulsação disparou. O resto de sua autocontenção desapareceu. Sua mão esquerda a puxou mais para perto de seu peito.
Sua mão direita rapidamente viajou da cintura de Amélia até o peito. Ele agarrou e apertou o seio redondo e cheio dela.
"Ehem... Ehem..." Rei interrompeu propositalmente a perseguição acalorada deles.
Ela completamente esqueceu que havia outras pessoas no carro com eles. Amélia rapidamente voltou ao seu assento sentindo-se envergonhada pelo que fez.
"O que foi?" Henry protestou, irritado.
"Estamos chegando ao local. Por favor, preparem-se."
Rei anunciou enquanto mantinha os olhos na estrada. Mais cedo, enquanto os dois estavam ocupados um com o outro, Tony e Rei se olharam tentando suportar a situação embaraçosa em que estavam.
Rei então entregou uma pequena bolsa para Amélia.
"A gerente do salão me disse para te entregar, caso você precise. Ela disse que é a cor que ela usou em você. Nunca pensei que você iria precisar, mas agora seu batom sumiu todo, você deveria usar isso," Rei disse.
Amélia: "..."
Henry: "..."
Os dois coraram muito depois de ouvir Rei.