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Chapter 11 - Provar Lealdade

Embora Harold tenha dito isso, as cartas das famílias vassalas já começaram a encher seu escritório.

Charlotte, sua sogra, também havia retornado. Ela estava fazendo muitas perguntas.

"Eu pensei que você estava lidando bem com tudo, então parei de me intrometer em seus assuntos. Diga-me, como isso aconteceu? Como você deixou minha filha sofrer?" Ela conhecia todos os segredos obscuros de Harold.

E ela não perdia a chance de ameaçá-lo quando chegava a hora. Elene seguia sua mãe até o escritório dele e segurava sua mão.

"Mãe, Harold está se esforçando. Não o culpe. É tudo por causa daquela vadia. Ela intencionalmente me colocou em perigo. Você deve dar uma lição nela quando ela voltar." Ela olhou para Harold com preocupação e ele suspirou.

Ela estava sofrendo tanto e ainda estava preocupada com ele em primeiro lugar.

"Claro que eu não vou deixá-la escapar! Como ela ousa mostrar as garras para minha filha. Onde diabos ela está?" Ela soltou Harold e segurou sua filha protetoramente.

"Ela ainda não está em casa. Tenho certeza de que deve estar se divertindo em algum lugar ou talvez espalhando mais boatos sobre nós." Seus olhos se tornaram viperinos enquanto ela pensava no sorriso no rosto de Evangeline.

Ela pensou que Evan tinha aprendido a lição depois de perder o pai e o marido, mas aquela vagabunda ainda estava cheia de arrogância.

Justo quando planejavam espancá-la e ensinar-lhe uma lição, uma empregada os informou que Evangeline havia retornado.

Evangeline estava sentada em seu quarto. Ela estava recostada no sofá e bebendo um copo de água apressadamente. Seu rosto estava coberto de suor e vermelho-ardente como se ela tivesse estado sob o sol escaldante por horas.

Todos olharam para ela com uma mistura de desgosto, ódio e deboche. Eles tinham certeza de que ela não ficaria mais como senhora da casa.

A única empregada que a apoiava também havia ido embora. Eles sabiam que Elene e Harold detinham todo o poder. Evan não prestava atenção neles. Como se estivesse cansada demais para entender suas ações.

Mas a porta se abriu de repente com força e Elene entrou no quarto com lágrimas nos olhos seguida por Harold que a segurava em seus braços. Agora ele nem mesmo tentava esconder o relacionamento deles. Que casal sem vergonha.

"Você finalmente voltou. Eu pensei que você tinha fugido." Ele não tentou esconder seu desgosto e raiva por ela.

"Aquela empregada me deixou sozinha. Ela não me deixou pegar a carruagem. Você sabe o quão cansada eu estou de andar por tanto tempo?" Evan reclamou em vez disso. Se seu rosto vermelho não fosse suficiente, ela tirou seus saltos e mostrou bolhas nos pés.

Algumas delas já estavam sangrando. Ela parecia completamente esgotada e miserável com lágrimas nos olhos.

Elene resmungou, mas Harold fez uma pausa.

"Foram as suas próprias ações. Como isso aconteceu? Como você pôde ser pega? E como se não bastasse, sua empregada está falando besteiras no mercado e espalhando rumores." ele jogou a carta que havia recebido do departamento de investigação, no rosto dela.

"Como uma empregada pode ter tanta coragem? Ela deve ter recebido apoio de você." Elene disse enquanto olhava para Evan que piscou.

Ela pegou a carta e a leu com choque enchendo seus olhos.

"Oh meu Deus! Daisy? Onde ela está!" ela perguntou com um olhar horrorizado no rosto enquanto Harold fez uma pausa.

"Você realmente não sabe que ela já deixou o emprego?" Evan olhou para ele com confusão.

"Como eu saberia? Eu estive fora desde a manhã. Herald, sou sua esposa e filha mais velha desta casa. Para mim, nada tem sido mais importante do que o seu respeito e imagem. Por que eu faria algo que criaria fofocas sobre nós?

Não afetaria a imagem do meu pai." ela sufocou um soluço quebrado e fechou os olhos.

Seu rosto parecia exausto e vulnerável. Não havia dúvida de que Evan era linda. Ela tinha aquele rosto inocente que provocaria o instinto de proteção em um homem.

Harold a olhou com pena, mas Elene o empurrou antes que ele pudesse cuidar dela.

Ele pigarreou e olhou para ela de forma ameaçadora.

"Então como isso aconteceu? Por que você não parou aquela garota de puxar seu cabelo na hora do concerto? Como você pode ser uma tola?" Evan olhou para Harold enquanto Elene o segurava.

Ele a fez lembrar de quando ele pedira a ela para substituir sua irmã no passado. Ela sempre pensou que ele se importava com a família. Ele tinha mantido um equilíbrio perfeito e tentado ser o melhor líder.

Que tola ela foi! Todo esse tempo, ele estava apenas a protegendo sem se importar com a imagem da família ou sua posição como líder.

"Eu estava abaixando a cabeça. Como eu poderia saber que uma dama nobre como Soliene puxaria meu cabelo de repente? May estava lá, você pode perguntar a ela." sua voz saiu frágil como se ela já estivesse carregando muitas mágoas.

"Eu já perguntei a ela, ela me disse que você estava descuidada. Diga-me o que está acontecendo Evangeline?" Ele pressionou que, se ela insistisse que foi um acidente, ele a askiria para assumir a responsabilidade.

Não havia como uma dama fraca como ela pudesse resistir a eles.

"Eu sou sua esposa. Você não confia em mim?" Ela olhou para ele com decepção e dor quando o coração dele se contraiu.

Por um segundo, ele se sentiu culpado em relação a ela, mas deixou esse sentimento de lado e escarneceu.

"Você quer que eu ganhe minha confiança. Então você tem que nos ajudar a sair desta situação